ANO LXXII - Domingo, 03 de agosto de 2014 - Nº 3588
MISSÕES
O mês de agosto é, na Igreja Presbiteriana do Brasil, um mês com especial atenção e dedicação a missões. O motivo pelo qual isso ocorre é ter sido no dia 12 de agosto de 1859 a chegada, no Rio de Janeiro, do primeiro missionário presbiteriano no Brasil e fixado residência. Seu nome era Ashbell Green Simonton, que inicia suas atividades entre os falantes em inglês, mas logo começa a expandir as atividades evangelísticas para alcançar os falantes do português. Embora em 1555 os franceses tenham invadido o Brasil para implantar a França Antártica e trouxessem ministros religiosos calvinistas, mas logo foram expulsos. Em 1630, em Pernambuco, ocorre a invasão holandesa que perduraria até 1654, com implantação de aspectos protestantes calvinistas, inclusive com a criação de um presbitério. Também esta vez não houve permanência.
Assim, embora por duas vezes se houvesse tentado introduzir o Evangelho no Brasil, com a manifestação da fé protestante, é somente com Simonton que tal fato ocorreria. A expansão se verificou lenta, mas constante. Organiza-se a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, depois São Paulo, Brotas, São Paulo, Borda da Mata (MG) e o presbitério se forma. A Igreja Presbiteriana fincava suas raízes de permanência em solo brasileiro.
A Igreja Presbiteriana do Brasil é fruto do chamado “protestantismo de missões” e não pode, nem deve esquecer-se de tal condição, sendo uma igreja que projeta e executa missões em solo pátrio e em terras estrangeiras.
Neste domingo iniciamos o mês de agosto com a presença do Rv. Abelardo, diretor da Nossa Missão que trabalha com plantação de igrejas em Sergipe (06), assistência social e cuidado com tais comunidades carentes (viagens missionárias), evangelização de caminhoneiros com duas bases de apoio para aconselhamento e evangelização (em Cubatão e Governador Valadares) e um trabalho com recuperação de prostitutas em Belo Horizonte, tendo já uma congregação com cerca de 20 mulheres (e filhos) resgatados deste modo de viver. Teremos, no final do mês, a presença do Rv. Mariano, nosso parceiro em campos missionários há 20 anos e integrante da Junta de Missões Nacionais, trabalhando em Garanhuns (Pernambuco) com plantação de várias igrejas.
A IPVM ajuda a manutenção de 17 campos missionários no Brasil e no exterior. Não é muito, mas é um grande esforço em fazer com que a ordem de Jesus, o Cristo, seja cumprida: “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura ... fazendo discípulos de todas as nações...” (Marcos 16 e Mateus 28). Graças a Deus por tal envolvimento.
Rev. Paulo Audebert Delage
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