ANO LXXI - Domingo 18 de agosto de 2013 - Nº 3538
ANIVERSÁRIO, CELEBRAÇÃO E CLAMOR.
ANIVERSÁRIO, CELEBRAÇÃO E CLAMOR.
A IPB comemora mais um ano de implantação e existência em nosso país. Estabelecida com a chegada do missionário norte americano Simontom, em 1859, na cidade do Rio de Janeiro, iniciou-se, então, a longa jornada para sua consolidação e expansão. Tensões e disputas internas (por ideais ou por liderança) já estavam fortemente delineadas, causando divisão em igrejas locais (Primeira de São Paulo) e, cerca de 40 anos depois de seu início, a primeira cisão em 1903 com a criação da Igreja Presbiteriana Independente.
Anos seguiram-se com marchas e contramarchas. Algumas regiões com expressivo crescimento e outras sem nenhum progresso. Pastores nacionais sendo formados, patrimônio se constituindo, colégios se projetando e a IPB é, no meado dos anos 50, a maior denominação protestante (evangélica) no Brasil.
Como estamos hoje? Em termos numéricos somos apenas um pequeno traço (cerca de oitocentos mil membros entre comungantes e não comungantes). Algumas regiões com absolutamente nada de presbiterianismo, outras com muito pouco, a exemplo do Rio Grande do Sul, estado em que temos apenas 12 igrejas (pequenas). Temos 8 seminários, alguns criados por questões de pressão e interesses políticos, pois havia ideia de que os próximos (geograficamente) não eram “teologicamente confiáveis”, sendo que alguns deles estão com sérios problemas de manutenção. Os sínodos (em grande parte) se tornaram concílios intermediários para trânsito de papéis, sem expressão efetiva de envolvimento e desenvolvimento na Obra de evangelização, servindo (para muitos) como elemento de interesse político para alcançar destaque denominacional (com assento na Comissão Executiva do Supremo Concílio) e defesa de interesses regionais.
Claro que há muitas vitórias e bênçãos do Senhor, sendo motivos para celebrarmos, com gratidão, mais um ano de existência da IPB. Mas, é necessário, também, uma visão crítica de nossa situação atual e levantarmos um clamor por misericórdia ao Senhor nosso Deus, a fim de haver uma renovação abençoada no seio da IPB, com maior interesse em vida abundante no Espírito, que em questiúnculas e política de interesses menores. Louvado seja Deus pela IPB, que o Senhor dela tenha misericórdia e a renove poderosamente.
Anos seguiram-se com marchas e contramarchas. Algumas regiões com expressivo crescimento e outras sem nenhum progresso. Pastores nacionais sendo formados, patrimônio se constituindo, colégios se projetando e a IPB é, no meado dos anos 50, a maior denominação protestante (evangélica) no Brasil.
Como estamos hoje? Em termos numéricos somos apenas um pequeno traço (cerca de oitocentos mil membros entre comungantes e não comungantes). Algumas regiões com absolutamente nada de presbiterianismo, outras com muito pouco, a exemplo do Rio Grande do Sul, estado em que temos apenas 12 igrejas (pequenas). Temos 8 seminários, alguns criados por questões de pressão e interesses políticos, pois havia ideia de que os próximos (geograficamente) não eram “teologicamente confiáveis”, sendo que alguns deles estão com sérios problemas de manutenção. Os sínodos (em grande parte) se tornaram concílios intermediários para trânsito de papéis, sem expressão efetiva de envolvimento e desenvolvimento na Obra de evangelização, servindo (para muitos) como elemento de interesse político para alcançar destaque denominacional (com assento na Comissão Executiva do Supremo Concílio) e defesa de interesses regionais.
Claro que há muitas vitórias e bênçãos do Senhor, sendo motivos para celebrarmos, com gratidão, mais um ano de existência da IPB. Mas, é necessário, também, uma visão crítica de nossa situação atual e levantarmos um clamor por misericórdia ao Senhor nosso Deus, a fim de haver uma renovação abençoada no seio da IPB, com maior interesse em vida abundante no Espírito, que em questiúnculas e política de interesses menores. Louvado seja Deus pela IPB, que o Senhor dela tenha misericórdia e a renove poderosamente.
Rev.Paulo Audebert Delage
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