ANO LXXI - Domingo 14 de julho de 2013 - Nº 3533
“FARRA DE BRIGADEIROS”
“FARRA DE BRIGADEIROS”
Após os dias turbulentos de manifestações nas ruas e ainda com alguns pequenos focos, acendeu-nos a esperança de que os políticos assustados e temerosos (fala do senador Pedro Simon) pudessem mudar. Votaram algumas coisas em ritmo acelerado, dando a impressão de trabalhar (depois de inércia de meses e meses), atendendo ao anseio do povo que protestava. Mas, nossas esperanças se esvaem rapidamente. A farra com aviões da FAB foi apontada, onde presidente da Câmara dos deputados, presidente do Senado, ministro de Estado usaram tais aeronaves para “deleite pessoal” e de acólitos familiares (e agregados), voando para assistir jogo da seleção brasileira de futebol. Pegos “no pulo” querem negar, dizendo ser “chefe de um poder e tem tal direito”, ou que “tinha compromisso oficial no Rio” (agendas negam isso), ou irá “ressarcir os cofres públicos no valor das passagens” (reconhece que cometeu o desvio), ou outro, quando perguntado (Renan Calheiros) se iria devolver o dinheiro relativo às passagens, afirma acintosamente; “claro que não”. Depois, certamente alertado por alguém (cuidado com o povo na rua), vem manso e dócil dizer que devolverá os valores.
Precisamos de reforma política ou de mudança dos políticos? Certamente a segunda opção é a correta. Não se faz reforma política, mantendo-se esses que aí estão por décadas a sugar e exaurir os recursos públicos, legislando em benefício próprio, mantendo-se, por mero, fisiologismo na estrutura do poder. É um absurdo, mas a responsabilidade é do povo que os conduz e reconduz a cargos políticos.
O problema não é tanto o sistema, mas os que nele estão inseridos e o conduzem. Falta-lhes o caráter cristão de alguém “nascido de novo” e comprometido com o Reino de Deus e seus valores (não apenas com nome de cristão), que tenha hombridade, honestidade, honradez e integridade. Nós cristãos temos que verificar em quem votamos e a quem conduzimos aos cargos públicos eletivos, do contrário não adiantará reforma política, pois os políticos não serão “reformados”. É preciso acabar com a farra desses “falsos brigadeiros”.
Precisamos de reforma política ou de mudança dos políticos? Certamente a segunda opção é a correta. Não se faz reforma política, mantendo-se esses que aí estão por décadas a sugar e exaurir os recursos públicos, legislando em benefício próprio, mantendo-se, por mero, fisiologismo na estrutura do poder. É um absurdo, mas a responsabilidade é do povo que os conduz e reconduz a cargos políticos.
O problema não é tanto o sistema, mas os que nele estão inseridos e o conduzem. Falta-lhes o caráter cristão de alguém “nascido de novo” e comprometido com o Reino de Deus e seus valores (não apenas com nome de cristão), que tenha hombridade, honestidade, honradez e integridade. Nós cristãos temos que verificar em quem votamos e a quem conduzimos aos cargos públicos eletivos, do contrário não adiantará reforma política, pois os políticos não serão “reformados”. É preciso acabar com a farra desses “falsos brigadeiros”.
Rev. Paulo Audebert Delage
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