ANO LXX - Domingo 03 de março de 2013 - Nº 3514
JESUS E AS CRIANÇAS
O Senhor Jesus Cristo, certa ocasião colocou uma criança pequena no meio dos seus discípulos para responder-lhes a seguinte pergunta: Quem é o maior no reino dos céus? Uma resposta, a princípio, sem palavras e a criança sendo colocada como modelo. Depois a afirmação: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mateus 18:3).
Há pessoas que acham que uma criança precisa crescer e tornar-se adulta para então vir a se converter e receber a Cristo como seu Senhor e Salvador. Não seria exatamente o contrário? O adulto ter que se tornar como uma criança para então se arrepender e crer em Cristo? Lionel Hunt, num livro publicado pela Moody Press, registrou uma pesquisa indicando a idade da conversão:
01% - Antes dos 4 anos
85% - Dos 4 aos 14 anos
10% - Dos 14 aos 30 anos
04% - Após 30 anos
Ora, fica evidente que a grande maioria dos “nascidos de novo” afirma ter conhecido e recebido a Cristo antes dos 15 anos de idade. Sem dúvida, as crianças são importantes para Deus. Elas têm uma alma imortal e uma vida inteira pela frente. Elas ouvem e atendem à mensagem do Evangelho mais prontamente do que qualquer outro grupo de pessoas.
Na conversa de Jesus com os seus discípulos, tendo a criança bem no meio, Jesus também alertou sobre o perigo de fazer tropeçar uma criança e desprezá-la. A criança foi mostrada não só como “modelo” mas também como “campo missionário” quando Jesus também afirmou que “não é da vontade do Pai celeste que um só destes pequeninos se perca” (Mateus 18:14) no contexto da história do pastor que vai a procura da ovelha perdida.
É urgente ver a criança como campo missionário. Os olhos precisam ser abertos para ver a JANELA 0/14 (janela da faixa etária). E olhemos também as crianças com dignidade. Que nosso olho, nossa mão e nosso pé jamais venham a ser um tropeço para qualquer pequenino.
Rev. Gilberto Celeti
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