ANO LXIX - Domingo, 08 de Janeiro de 2012 - Nº 3454
PROVIDÊNCIA OU PREVIDÊNCIA?
Lucas 14 : 28 - 29 e 12 : 22 - 26
PROVIDÊNCIA OU PREVIDÊNCIA?
Lucas 14 : 28 - 29 e 12 : 22 - 26
Os textos acima assinalados nos falam sobre estas duas atitudes, às quais devemos devotar atenção. As duas palavras são muito parecidas, mas distintas em seu significado. Assim, quando você toma certas providências significa manifestar previdência. Veja esse exemplo: quando você faz a revisão do seu carro, indica o exercício da previdência.
É comum vermos muitos cometerem um erro afirmando que a fé dispensa a previdência. Esta afirmação não tem sustentação bíblica. Podem ser encontrados textos em que Jesus adverte para não andarmos ansiosos pela vida, mas Ele nunca nos conduziu à imprevidência ou irresponsabilidade. Devemos crer e confiar na ação providencial de Deus, mas esta providência não dispensa ou elimina nossa previdência.
Jesus, no caso de uma das tentações no deserto, seria imprevidente caso aceitasse a proposta diabólica de lançar-se do alto do templo, sob a alegação de que a Providência o ampararia em Sua queda. Nossa irresponsabilidade e desleixo não podem gerar constrangimento ao Senhor em nos amparar e socorrer.
Estamos começando um novo ano, devemos crer na Providência divina que nos ajuda e conduz, mas é necessário exercitarmos a previdência de modo responsável a não "tentarmos ao Senhor". Portanto, a providência de Deus não dispensa a previdência humana. Façamos como Neemias: "oramos ao Senhor e como proteção pusemos guardas contra eles" (Neemias 4:9). Cremos, assim, em um Deus providente, que nos ordena a que sejamos previdentes.
É comum vermos muitos cometerem um erro afirmando que a fé dispensa a previdência. Esta afirmação não tem sustentação bíblica. Podem ser encontrados textos em que Jesus adverte para não andarmos ansiosos pela vida, mas Ele nunca nos conduziu à imprevidência ou irresponsabilidade. Devemos crer e confiar na ação providencial de Deus, mas esta providência não dispensa ou elimina nossa previdência.
Jesus, no caso de uma das tentações no deserto, seria imprevidente caso aceitasse a proposta diabólica de lançar-se do alto do templo, sob a alegação de que a Providência o ampararia em Sua queda. Nossa irresponsabilidade e desleixo não podem gerar constrangimento ao Senhor em nos amparar e socorrer.
Estamos começando um novo ano, devemos crer na Providência divina que nos ajuda e conduz, mas é necessário exercitarmos a previdência de modo responsável a não "tentarmos ao Senhor". Portanto, a providência de Deus não dispensa a previdência humana. Façamos como Neemias: "oramos ao Senhor e como proteção pusemos guardas contra eles" (Neemias 4:9). Cremos, assim, em um Deus providente, que nos ordena a que sejamos previdentes.
Rev. Paulo Audebert Delage
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