ANO LXIX - Domingo, 12 de junho de 2011 - Nº 3424
“... e se...” (Lucas 19:8)
“... e se...” (Lucas 19:8)
Esta expressão foi dita por Zaqueu, após afirmar, publicamente, que daria aos pobres metade de seus bens, e se houvesse extorquido alguém, restituiria quatro vezes mais ao que tivesse sofrido tal ação.
Quando a maioria de determinado segmento tem certo comportamento, nossa tendência é afirmar que todos têm a mesma inclinação. Como fruto desse modo de pensar (equivocado), julgamos que todos os coletores de impostos eram ladrões e roubavam as pessoas. O texto sobre Zaqueu não diz ou afirma que ele fosse um defraudador, ou que houvesse, no exercício de sua função (coletor), roubado alguém.
No texto ele diz: “se”. Não afirma que haja feito aquilo. Além disso ele afirmou, publicamente e diante do Senhor, seu compromisso de devolver o dinheiro em caso de demonstração, sendo esta sua atitude comprovação de sua regeneração. Jesus não afirmou que Zaqueu houvera sido um roubador ou defraudador, embora a oportunidade ali estivesse para afirmá-lo.
Agregue-se a isso o fato de que se desse metade dos bens aos pobres, e fosse restituir quadruplicadamente o que havia (se houvesse feito) defraudado, não teria suporte financeiro (fundos suficientes) para fazê-lo. Quem testificasse contra Zaqueu o comportamento lesivo (cobrança além do devido), seria restituído e indenizado pela lesão sofrida.
Assim, não se pode dizer que Zaqueu fosse roubador ou ladrão, pelo fato de que os coletores de impostos eram (costumeiramente) roubadores. Zaqueu não disse, Jesus não disse, nem o evangelista Lucas afirma. Portanto, afirmarmos tal comportamento em Zaqueu é fruto de nossa gratuita interpretação, ou mesmo preconceito.
Cuidado. Às vezes agimos da mesma forma com outras pessoas e categorias. Sejamos prudentes e não levianos no exercício de nosso falar e, sobretudo, ao exercermos qualquer forma de juízo de valor ou rotulatório.
Quando a maioria de determinado segmento tem certo comportamento, nossa tendência é afirmar que todos têm a mesma inclinação. Como fruto desse modo de pensar (equivocado), julgamos que todos os coletores de impostos eram ladrões e roubavam as pessoas. O texto sobre Zaqueu não diz ou afirma que ele fosse um defraudador, ou que houvesse, no exercício de sua função (coletor), roubado alguém.
No texto ele diz: “se”. Não afirma que haja feito aquilo. Além disso ele afirmou, publicamente e diante do Senhor, seu compromisso de devolver o dinheiro em caso de demonstração, sendo esta sua atitude comprovação de sua regeneração. Jesus não afirmou que Zaqueu houvera sido um roubador ou defraudador, embora a oportunidade ali estivesse para afirmá-lo.
Agregue-se a isso o fato de que se desse metade dos bens aos pobres, e fosse restituir quadruplicadamente o que havia (se houvesse feito) defraudado, não teria suporte financeiro (fundos suficientes) para fazê-lo. Quem testificasse contra Zaqueu o comportamento lesivo (cobrança além do devido), seria restituído e indenizado pela lesão sofrida.
Assim, não se pode dizer que Zaqueu fosse roubador ou ladrão, pelo fato de que os coletores de impostos eram (costumeiramente) roubadores. Zaqueu não disse, Jesus não disse, nem o evangelista Lucas afirma. Portanto, afirmarmos tal comportamento em Zaqueu é fruto de nossa gratuita interpretação, ou mesmo preconceito.
Cuidado. Às vezes agimos da mesma forma com outras pessoas e categorias. Sejamos prudentes e não levianos no exercício de nosso falar e, sobretudo, ao exercermos qualquer forma de juízo de valor ou rotulatório.
Rev. Paulo Audebert Delage
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