ANO LXVIII - Domingo, 05 de setembro de 2010 - Nº 3384
"Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, misturando à bebida seu furor, e que o embebeda para lhe contemplar as vergonhas" ( Habacuque 2: 15)
"Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, misturando à bebida seu furor, e que o embebeda para lhe contemplar as vergonhas" ( Habacuque 2: 15)
Como se pode perceber a questão básica envolvida neste "ai" é a bebida alcoólica usada de forma inadequada e indevida. São duas situações apresentadas, mas em ambas a repreensão é contra aquele que oferece e leva o outro a ingerir a bebida. O que bebe, nestes dois casos, é visto como vítima de seu suposto companheiro.
Uma situação é vinculada ao exercício da violência, ou seja, com dolo o indivíduo embriaga o outro para desferir-lhe algum golpe de violência. Aquele tem como propósito ferir e atingir a este e, com sagacidade, diminui a capacidade de oposição e resistência, fazendo-o ingerir alcool para ser facilitado em seu intento danoso.
A outra situação está ligada ao aspecto da "invasão de privacidade" ou da "violação do pudor". Vê-se que a intenção é desnudar o outro, "contemplar suas vergonhas". Claro está que se trata de uma forma eufêmica (branda) de dizer que o intento era alguma forma de exploração sexual. A exposição da nudez para humilhação pública, ou o interesse em aproveitar-se da situação para satisfação de suas vontades. Novamente a bebida servirá para impossibilitar ou diminuir, de forma acentuada, a resistência a tal forma de investida.
Como deixar de entender que estas ainda são formas, ainda hoje, de agir de muitos. Vemos com frequência o uso da bebida associado à violência e brutalidade física. Acompanhamos casos e casos de pessoas que são embriagadas (dopadas) e, a seguir, exploradas sexualmente. A vileza do ser humano continua desconhecendo o passar do tempo. Não há tanta diferença daqueles tempos para estes de hoje. De igual modo, não há diferença da ação de Deus contra tais posturas. O Senhor ainda mantém a mesma repreensão e seu desdobramento condenatório, e continua a dizer: "ai destes que assim procedem".
Não assumamos tal forma de comportamento (uso impróprio de um meio), nem permitamos ser envolvidos por indivíduos mascarados de "companheiros", mas cujo propósito é prejudicar-nos, explorar-nos e ferir-nos. Vigilância e prontidão.
Uma situação é vinculada ao exercício da violência, ou seja, com dolo o indivíduo embriaga o outro para desferir-lhe algum golpe de violência. Aquele tem como propósito ferir e atingir a este e, com sagacidade, diminui a capacidade de oposição e resistência, fazendo-o ingerir alcool para ser facilitado em seu intento danoso.
A outra situação está ligada ao aspecto da "invasão de privacidade" ou da "violação do pudor". Vê-se que a intenção é desnudar o outro, "contemplar suas vergonhas". Claro está que se trata de uma forma eufêmica (branda) de dizer que o intento era alguma forma de exploração sexual. A exposição da nudez para humilhação pública, ou o interesse em aproveitar-se da situação para satisfação de suas vontades. Novamente a bebida servirá para impossibilitar ou diminuir, de forma acentuada, a resistência a tal forma de investida.
Como deixar de entender que estas ainda são formas, ainda hoje, de agir de muitos. Vemos com frequência o uso da bebida associado à violência e brutalidade física. Acompanhamos casos e casos de pessoas que são embriagadas (dopadas) e, a seguir, exploradas sexualmente. A vileza do ser humano continua desconhecendo o passar do tempo. Não há tanta diferença daqueles tempos para estes de hoje. De igual modo, não há diferença da ação de Deus contra tais posturas. O Senhor ainda mantém a mesma repreensão e seu desdobramento condenatório, e continua a dizer: "ai destes que assim procedem".
Não assumamos tal forma de comportamento (uso impróprio de um meio), nem permitamos ser envolvidos por indivíduos mascarados de "companheiros", mas cujo propósito é prejudicar-nos, explorar-nos e ferir-nos. Vigilância e prontidão.
Rev. Paulo Audebert Delage
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