ANO LXVIII - Domingo, 06 de junho de 2010 - Nº 3371
"Ai de vós que devorais as casas das viúvas e, para o justificar, fazeis longas orações; por isso sofrereis juízo mais severo" (Mateus, 23:14).
"Ai de vós que devorais as casas das viúvas e, para o justificar, fazeis longas orações; por isso sofrereis juízo mais severo" (Mateus, 23:14).
As imprecações do Senhor Jesus continuam contra os religiosos de seus dias e de sua gente. O texto em Mateus está entre colchetes, mas o paralelo de Marcos 12:40, garante a certeza de ser original este dito de Jesus em desfavor dos escribas e fariseus.
A ideia que está colocada no texto, pode-se perceber pelo uso do termo "devorar", é a de que tais indivíduos davam lugar à sua ganância e, de alguma forma, recebiam (levavam) dinheiro dessas viúvas, fazendo-lhes aumentar a situação de privação, que já era séria. Havia aquelas viúvas ricas, cujas ofertas eram grandes e eles, embora não as deixassem na miséria, sempre conseguiam subtrair-lhes algum valor razoável. A justificativa para tal ato eram os "serviços religiosos".
A interpretação pode ser a de que as orações eram para justificar as ofertas recebidas ("vou orar por você" e recebiam para tal). Seja qual for a interpretação, o fato que gera a revolta e ira no Senhor, é o de se usar a oração nesse contexto e com tal propósito. Corromper o uso e exercício desse que é meio de comunhão com o próprio Deus, era, para o Senhor, algo insuportável.
O juízo do Senhor será pesado e contundente contra os que assim fazem. A sua condição de religiosos não será causa de abrandamento ou diminuição do juízo, ao contrário, tornar-se-á agravante, posto que conhecem bem o que estão fazendo, e sua conduta de perversão da oração é abominação ao Senhor.
Há os que ainda hoje assim fazem. Continuam "devorando" as casas das viúvas com pretexto de oração e coisas do gênero religioso. São gananciosos e vorazes em buscar alcançar alguma forma de benefício pecuniário ou lucro explorando a religião e a religiosidade. Essa categoria de gente ou de pessoas ainda continua existindo e se encontra ativa em nossa sociedade e em nosso meio chamado "gospel-evangélico". Ai dos que assim agem, diz o Senhor.
A ideia que está colocada no texto, pode-se perceber pelo uso do termo "devorar", é a de que tais indivíduos davam lugar à sua ganância e, de alguma forma, recebiam (levavam) dinheiro dessas viúvas, fazendo-lhes aumentar a situação de privação, que já era séria. Havia aquelas viúvas ricas, cujas ofertas eram grandes e eles, embora não as deixassem na miséria, sempre conseguiam subtrair-lhes algum valor razoável. A justificativa para tal ato eram os "serviços religiosos".
A interpretação pode ser a de que as orações eram para justificar as ofertas recebidas ("vou orar por você" e recebiam para tal). Seja qual for a interpretação, o fato que gera a revolta e ira no Senhor, é o de se usar a oração nesse contexto e com tal propósito. Corromper o uso e exercício desse que é meio de comunhão com o próprio Deus, era, para o Senhor, algo insuportável.
O juízo do Senhor será pesado e contundente contra os que assim fazem. A sua condição de religiosos não será causa de abrandamento ou diminuição do juízo, ao contrário, tornar-se-á agravante, posto que conhecem bem o que estão fazendo, e sua conduta de perversão da oração é abominação ao Senhor.
Há os que ainda hoje assim fazem. Continuam "devorando" as casas das viúvas com pretexto de oração e coisas do gênero religioso. São gananciosos e vorazes em buscar alcançar alguma forma de benefício pecuniário ou lucro explorando a religião e a religiosidade. Essa categoria de gente ou de pessoas ainda continua existindo e se encontra ativa em nossa sociedade e em nosso meio chamado "gospel-evangélico". Ai dos que assim agem, diz o Senhor.
Rev. Paulo Audebert Delage
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