ANO LXV - Domingo, 07 de Outubro de 2007 - Nº 3232
"Promovendo a eleição de presbíteros" (Atos 14: 23)
Vimos nos últimos dois boletins aspectos institucionais que são requeridos dos candidatos ao oficialato e, particularmente, ao presbiterato na Igreja Presbiteriana do Brasil.
Trataremos dos aspectos bíblicos que devem ser observados pela igreja na escolha de seus oficiais. As orientações a que nos referimos encontram-se em I Timóteo 3: 1-7 e Tito 1: 5-9 (leiam estes textos). A simples leitura dos textos apontados já é, por si mesma, suficiente para fornecermos visão adequada e própria sobre quem deve ser um presbítero. Note que não se fala sobre situação financeira (rico ou pobre), nível acadêmico-intelectual, charme ou simpatia, ou coisas de natureza semelhante. As indicações apontam para postura e caráter, além de aspectos ligados à maturidade da fé.
Talvez você não encontre alguém que reúna todos os atributos listados nos textos apresentados. No entanto, examine com cuidado o candidato e verifique quantas e quais virtudes ele agrega a si mesmo. Observe aquele (s) que mais virtudes manifesta (m) em seu dia-a-dia. Perceba que estão envolvidos aspectos vinculados à fé e maturidade ("não neófito", pouco tempo de conversão), à vida familiar (cuida bem dos de sua casa), à vida social ("bom testemunho dos de fora"), relações interpessoais (não espancador, hospitaleiro, etc) e capacidade de instruir e ensinar.
A decisão de escolher um oficial é muito séria, pois você entregará a ele a condução da igreja. Assim, não vote desta ou daquela maneira por ser mais fácil ou rápido ou por não ter opção, alegando que como não tem outros... Se, em sua visão, não há ninguém apto para o ofício, melhor não votar.
Há três atitudes a serem assumidas por você quanto ao privilégio de votar e escolher: 1ª) ore por esta eleição; 2ª) esteja presente no dia da assembléia; 3ª) após ler e meditar nos textos bíblicos apontados, dê seu voto consciente.
Finalizo lembrando que toda e qualquer forma de campanha ou tentativa de captação de votos é repulsiva e iniqüa, devendo ser rechaçada por todos nós. Além do quê, tal prática é determinativa de nulidade da eleição, conforme previsto em nossos regimentos.
Ore, leia os textos, reflita, vote. Deus nos abençoe na condução desta assembléia para Sua Glória e Honra.
Rev. Paulo Audebert Delage
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