ANO LXI - Domingo, 23 de novembro de 2003 - No 3030
SANTIFICAÇÃO E FIDELIDADE
SANTIFICAÇÃO E FIDELIDADE
Há íntima relação entre santificação e fidelidade a Deus. Isto pode ser visto nas Escrituras, na vida da Igreja e na experiência pessoal do cristão. Um cristão verdadeiro sempre compreenderá que fidelidade a Deus faz parte da santificação. E fidelidade ao Senhor se manifesta no falar e no agir, no crer e no contribuir. Quem é fiel a Deus não consegue reter o dízimo para si, pelo contrário o entrega zelosa e pontualmente. É expressão de fé e de gratidão, elementos essenciais da nossa santificação.
Há pessoas na Igreja que não suportam considerações desta natureza, pois tais considerações lhes atingem no ponto mais vulnerável de sua vida cristã: fidelidade nos dízimos. Contudo há igrejas que enfrentam dificuldades financeiras exatamente por falta de fidelidade dos crentes, que sempre se desculpam, não porque não podem, mas porque não são fiéis ao Senhor na consagração dos dízimos. E não entendem por que sua santificação não acontece!
Não consta que alguma igreja tenha de chamar algum membro a prestar conta de sua fidelidade, pois é uma questão a ser tratada entre o cristão e Deus. Dizer a si mesmo ou à igreja que não pode dar o dízimo é fácil e muito cômodo. Mas dizer ao Senhor, a quem falamos e buscamos a bênção da santificação, e de quem recebemos tudo o que temos, não é a mesma cousa. Ele conhece a nossa real situação e as intenções do nosso coração. E Ele, além de conhecer, nos pede contas e nos persuade a prová-lo em sua misericórdia: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida" (Ml 3.10).
Podemos tentar entorpecer a nossa consciência alegando que o dízimo é coisa da lei e que agora vivemos na dispensação da graça. Abraão, nosso pai na fé, centenas de anos antes da lei honrou ao Senhor com sua fidelidade na entrega do dízimo. Jesus repreendendo os fariseus, observadores da lei, falou-lhes no tempo da graça: "Mas ai de vós, fariseus! porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas cousas, sem omitir aquelas" (Lc 11.42).
Irmãos, busquemos a santificação "sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14), porém não nos esqueçamos de que Deus não admite nem tolera a falsa santificação, identificada pela falta de fidelidade.
Há pessoas na Igreja que não suportam considerações desta natureza, pois tais considerações lhes atingem no ponto mais vulnerável de sua vida cristã: fidelidade nos dízimos. Contudo há igrejas que enfrentam dificuldades financeiras exatamente por falta de fidelidade dos crentes, que sempre se desculpam, não porque não podem, mas porque não são fiéis ao Senhor na consagração dos dízimos. E não entendem por que sua santificação não acontece!
Não consta que alguma igreja tenha de chamar algum membro a prestar conta de sua fidelidade, pois é uma questão a ser tratada entre o cristão e Deus. Dizer a si mesmo ou à igreja que não pode dar o dízimo é fácil e muito cômodo. Mas dizer ao Senhor, a quem falamos e buscamos a bênção da santificação, e de quem recebemos tudo o que temos, não é a mesma cousa. Ele conhece a nossa real situação e as intenções do nosso coração. E Ele, além de conhecer, nos pede contas e nos persuade a prová-lo em sua misericórdia: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida" (Ml 3.10).
Podemos tentar entorpecer a nossa consciência alegando que o dízimo é coisa da lei e que agora vivemos na dispensação da graça. Abraão, nosso pai na fé, centenas de anos antes da lei honrou ao Senhor com sua fidelidade na entrega do dízimo. Jesus repreendendo os fariseus, observadores da lei, falou-lhes no tempo da graça: "Mas ai de vós, fariseus! porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas cousas, sem omitir aquelas" (Lc 11.42).
Irmãos, busquemos a santificação "sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14), porém não nos esqueçamos de que Deus não admite nem tolera a falsa santificação, identificada pela falta de fidelidade.
Rev. Eudes
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