ANO LXI - Domingo, 13 de julho de 2003 - No 3011
"QUE FAZES AQUI, ELIAS?"
"QUE FAZES AQUI, ELIAS?"
I Reis 19.13
Em horas de desespero, grita-se por Deus, na ânsia de que o ruído forte e grande possa chegar até Ele. Os gritos, porém, parece não passarem do teto!
Em momentos de fuga, quando o perigo que prossegue parece sempre mais perto, grita-se para Deus na esperança de que o grito revele o medo instalado na alma, e, assim, o Senhor venha socorrer. Os gritos para Deus mostram-se às vezes tão ineficazes quanto os gritos por Deus. E nada acontece!
A dor que provoca o grito por Deus não tem em si as condições de fazer-nos sentir a Sua presença. Mas a fé que transmite calma é a única que revela a presença viva desse Deus que, ao nos encontrar entregues aos medos, às dúvidas e ao desespero, fora portanto do nosso caminho-mundo, diz: "Que fazes aqui?"
Longe do caminho da luta é impossível vivenciar a fé que temos.
Esconder-se é a forma mais ilusória de encontrar a Deus.
"Que fazes aqui?" é a pergunta de Deus para nos levar de volta à solução do problema que deixamos insolúvel para trás.
Caminhar com Deus é plantar ao longo de todo o solo na certeza de que a semente espalhada germinará árvore boa e alimentícia.
"Que fazes aqui?" é palavra forte de Deus, dita num cicio tranqüilo e suave, a nos lembrar sempre que o Senhor nos chama pelo nome, porque nos conhece e nos quer fora da caverna, onde nos metemos, para a vida sob a luz intensa do sol ou sob o frio da chuva ou ainda da noite que, como tudo, passa sem deixar marcas nos que não precisam gritar por Deus, ou para Deus, porque o sabem junto a si.
"Bem-aventurados os que nEle se refugiam".
Em momentos de fuga, quando o perigo que prossegue parece sempre mais perto, grita-se para Deus na esperança de que o grito revele o medo instalado na alma, e, assim, o Senhor venha socorrer. Os gritos para Deus mostram-se às vezes tão ineficazes quanto os gritos por Deus. E nada acontece!
A dor que provoca o grito por Deus não tem em si as condições de fazer-nos sentir a Sua presença. Mas a fé que transmite calma é a única que revela a presença viva desse Deus que, ao nos encontrar entregues aos medos, às dúvidas e ao desespero, fora portanto do nosso caminho-mundo, diz: "Que fazes aqui?"
Longe do caminho da luta é impossível vivenciar a fé que temos.
Esconder-se é a forma mais ilusória de encontrar a Deus.
"Que fazes aqui?" é a pergunta de Deus para nos levar de volta à solução do problema que deixamos insolúvel para trás.
Caminhar com Deus é plantar ao longo de todo o solo na certeza de que a semente espalhada germinará árvore boa e alimentícia.
"Que fazes aqui?" é palavra forte de Deus, dita num cicio tranqüilo e suave, a nos lembrar sempre que o Senhor nos chama pelo nome, porque nos conhece e nos quer fora da caverna, onde nos metemos, para a vida sob a luz intensa do sol ou sob o frio da chuva ou ainda da noite que, como tudo, passa sem deixar marcas nos que não precisam gritar por Deus, ou para Deus, porque o sabem junto a si.
"Bem-aventurados os que nEle se refugiam".
(Meditação deixada pelo saudoso Rev. Geraldo Nunes de Azevedo).
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