ANO LXI - Domingo, 15 de junho de 2003 - No 3007
PENTECOSTES DEPOIS DO PENTECOSTES
PENTECOSTES DEPOIS DO PENTECOSTES
Uma pergunta que nos é freqüentemente feita é se hoje ainda podemos ter um Pentecostes do modo como aconteceu em Jerusalém. A pergunta é válida e merece que a estudemos.
Primeiro, verificamos que Pentecostes foi um evento especial. Isto é, foi o evento inicial de uma era cujo término será marcado pela segunda vinda de Cristo. Foi o início de uma ação divina no mundo e na história, na qual o Espírito Santo é o executivo. Neste sentido nós permanecemos no Pentecostes, como ato inicial da era na qual vivemos. Neste mesmo sentido cada um de nós é inserido nele, como parte da Igreja una, indivisível e universal de Cristo.
Verificamos, também, que o Pentecostes teve suas extensões imediatas na história da expansão da Igreja. Primeiro em Samaria (At 8.14-17), obstáculo inicial à difusão do Evangelho em razão das velhas rixas existentes com Israel. Para lá foram enviados Pedro e João para , como apóstolos, outorgar-lhes os dons do Espírito Santo. O Espírito Santo não desceu do céu, como em Jerusalém, porque já estava operando na terra. Não se mencionam fenômenos especiais como no primeiro momento.
A segunda extensão aconteceu em Cesaréia, cidade de Cornélio (At 10.44-46). Era cidade de gentios de origem romana, como o próprio Cornélio. Os judeus também rejeitavam os gentios, qualquer que fosse a sua origem geográfica. Era necessário, pois, que o Espírito agisse também sobre eles a fim de romper as barreiras ainda existentes. E quando isso aconteceu, os judeus que acompanhavam Pedro ficaram extasiados. Neste caso também os discípulos falaram em línguas, como havia acontecido em Jerusalém.
Uma terceira extensão do Pentecostes aconteceu em Éfeso (At 19.1-7). Como em Cesaréia, os habitantes de Éfeso também eram gentios para os judeus, mas de origem grega e asiática. Vindo sobre eles o Espírito, fechava o círculo da universalização do Evangelho no plano de Deus e eram desfeitas as barreiras dos judeus, escolhidos pelo mesmo Deus para difundir no mundo inteiro a Sua Palavra. Aqui também, como em Jerusalém, foi-lhes dado falar em outras línguas.
E hoje? Ainda há o Pentecostes? Há quem goste de apontar os avivamentos como novos Pentecostes, por causa do espírito de oração que eles despertam e dos ajuntamentos com conversões em massa. Há, sem dúvida, semelhanças. O mais importante, porém, é sabermos que estamos vinculados ao grande dia de Jerusalém, mesmo que nada espetacular esteja acontecendo. Nós somos o povo do Pentecostes, o povo do Espírito, através de quem ele age e fala. Afinal, "ele sopra onde quer..."
Primeiro, verificamos que Pentecostes foi um evento especial. Isto é, foi o evento inicial de uma era cujo término será marcado pela segunda vinda de Cristo. Foi o início de uma ação divina no mundo e na história, na qual o Espírito Santo é o executivo. Neste sentido nós permanecemos no Pentecostes, como ato inicial da era na qual vivemos. Neste mesmo sentido cada um de nós é inserido nele, como parte da Igreja una, indivisível e universal de Cristo.
Verificamos, também, que o Pentecostes teve suas extensões imediatas na história da expansão da Igreja. Primeiro em Samaria (At 8.14-17), obstáculo inicial à difusão do Evangelho em razão das velhas rixas existentes com Israel. Para lá foram enviados Pedro e João para , como apóstolos, outorgar-lhes os dons do Espírito Santo. O Espírito Santo não desceu do céu, como em Jerusalém, porque já estava operando na terra. Não se mencionam fenômenos especiais como no primeiro momento.
A segunda extensão aconteceu em Cesaréia, cidade de Cornélio (At 10.44-46). Era cidade de gentios de origem romana, como o próprio Cornélio. Os judeus também rejeitavam os gentios, qualquer que fosse a sua origem geográfica. Era necessário, pois, que o Espírito agisse também sobre eles a fim de romper as barreiras ainda existentes. E quando isso aconteceu, os judeus que acompanhavam Pedro ficaram extasiados. Neste caso também os discípulos falaram em línguas, como havia acontecido em Jerusalém.
Uma terceira extensão do Pentecostes aconteceu em Éfeso (At 19.1-7). Como em Cesaréia, os habitantes de Éfeso também eram gentios para os judeus, mas de origem grega e asiática. Vindo sobre eles o Espírito, fechava o círculo da universalização do Evangelho no plano de Deus e eram desfeitas as barreiras dos judeus, escolhidos pelo mesmo Deus para difundir no mundo inteiro a Sua Palavra. Aqui também, como em Jerusalém, foi-lhes dado falar em outras línguas.
E hoje? Ainda há o Pentecostes? Há quem goste de apontar os avivamentos como novos Pentecostes, por causa do espírito de oração que eles despertam e dos ajuntamentos com conversões em massa. Há, sem dúvida, semelhanças. O mais importante, porém, é sabermos que estamos vinculados ao grande dia de Jerusalém, mesmo que nada espetacular esteja acontecendo. Nós somos o povo do Pentecostes, o povo do Espírito, através de quem ele age e fala. Afinal, "ele sopra onde quer..."
(Extraído e resumido de um texto do Rev. Edijéce Martins Ferreira,
pastor emérito da Igreja Presbiteriana da Madalena, em Recife).
pastor emérito da Igreja Presbiteriana da Madalena, em Recife).
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