ANO LXXVI - Domingo, 14 de abril de 2019 - Nº 3833
PROMESSAS DA RESSURREIÇÃO
PROMESSAS DA RESSURREIÇÃO
Com quem você gostaria de passar seus últimos momentos de vida? Eu gostaria de passar com a minha esposa e meus filhos, meus pais, meus irmãos, com a igreja que pastoreio, ou seja, ao lado de pessoas que amo. Me sinto bem e acredito que de alguma forma também faço bem a elas. Creio que você não pense tão diferente disso.
Jesus não teve essa oportunidade. Seus últimos momentos foram na companhia de algozes, inimigos, opositores, torturadores. Até mesmo aqueles que tinham intimidade e nutriam um relacionamento com Ele, tiveram atitudes bem opostas às expectativas humanas. Por exemplo, Judas o traiu, Pedro o negou, quase todos os discípulos o abandonaram, ficando somente sua mãe e outras poucas pessoas.
Voltando um pouco no tempo, alguns dias antes de sua morte, Jesus conversando com seus discípulos, já os preparava para este momento. Esta preparação estava sendo feita com o intuito de trazer para eles, e para nós, algumas promessas que aconteceriam com a sua morte e também ressurreição. No evangelho, registrado por João, no capítulo 14, ele faz a primeira promessa de sua morte e ressurreição. Ele nos promete uma nova morada (v.1-6). Jesus diz isso, porque Ele enxerga a necessidade dos apóstolos que estavam com muito medo da morte. Por isso, nesse tempo do calendário cristão, que entramos na semana em que Cristo celebrou a última páscoa, e nós celebramos a Sua ressurreição, é tempo de resgatarmos o nosso rumo, o nosso norte, o nosso ponto de referência. Jesus foi preparar morada para nós. Um lugar onde não haverá mais medo, insegurança, ansiedade, depressão e síndrome do pânico, não haverá mais desemprego, suicídio, divórcio, nem pais enterrarão seus filhos, nem filhos sentirão saudade de seus pais, pois Ele está preparando um lugar para nós. Jesus é Aquele que conhece todas as nossas necessidades, futuras e presentes e em tempo oportuno, reponde a cada uma delas, segundo a vontade do Pai.
Outra promessa da morte e da ressurreição é o envio de um consolador, versos 16 a 24. Ele solicita a Deus, outro Consolador, igual a Ele, que vai nos confortar os corações enquanto não desfrutamos dessa promessa “in loco”. O Espírito Santo de Deus faz morada em nós, trazendo a memória aquilo que nos enche de esperança.
Mas quem tem direito a essas promessas? O verso 21 nos diz, “aquele que me ama”. Às vezes, nessa época do ano, somos levados a acreditar que o chocolate é mais importante que o sangue, que o bacalhau é mais encantador que a cruz, que o coelho é mais atraente que Jesus. Ofuscar a beleza dessa data com esses sofismas é mostrar que talvez não o amamos como Ele gostaria. Não negocie a importância da ressurreição, ela é a principal celebração dos discípulos e discípulas que amam a Jesus.
Rev. Gustavo Bacha
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