ANO LXXV - Domingo, 21 de janeiro de 2018 - Nº 3769
APENAS JUSTIÇA
“Não farás injustiça no juízo; nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao
grande; com justiça julgarás o teu próximo”. ( Levítico 19:15).
“Não farás injustiça no juízo; nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao
grande; com justiça julgarás o teu próximo”. ( Levítico 19:15).
No dia 24 desta semana estará reservado ao Brasil um momento de profundo suspense e imensa expectativa devido ao julgamento (em segunda instância) do ex-presidente da República Federativa do Brasil, senhor Luiz Ignácio Lula da Silva. Este momento tem sido cercado de imenso aparato de segurança, suspensão de prazos de tramitação de ações no fórum onde se dará aquele julgamento, apenas os funcionários ligados ao caso estarão em serviço, interdição de ruas e avenidas no entorno daquela Casa Judiciária, enfim algo que não se vê (se é que já se viu) há muito tempo.
Há muitas pessoas “com sangue nos olhos” desejando, de qualquer maneira e a todo custo, a condenação do réu. Há os que apaixonadamente defendem a impolutez absoluta de caráter do indiciado (e já condenado em primeira instância), mesmo que haja (não digo que existam) provas que militem contrariamente a tal posição. As paixões estão exacerbadas e à flor da pele. Teme-se, até mesmo, uma insurreição e revolta popular, dependendo da decisão tomada pelos desembargadores responsáveis pelo caso. Formas variadas de pressão, suspeitas de ameaças e discursos tomados por “palavras de ordem”. Momento delicado.
O que, como cristãos, devemos desejar e esperar, de fato? Justiça conforme as provas constantes dos autos, apenas isso. Sem a paixão que cega (de um lado ou de outro), sem o ódio que impede o discernimento e o bom senso, sem a impetuosidade desmedida que gera danos irreparáveis e lesões incuráveis.
Como cristãos cumpre-nos orar e clamar ao Senhor “que julga os povos com retidão e os homens com equidade” (Salmo 96: 13) para que os juízes cumpram com zelo e fidelidade seu mister, dentro do que Deus tem estabelecido para eles e deles se espera, a saber: “Não farás injustiça no juízo: nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao grande; com justiça julgarás o teu próximo.” (Levítico 19: 15), crendo na ação do Senhor Deus, mesmo que a decisão seja contrária às nossas expectativas e ou aspirações.
Há muitas pessoas “com sangue nos olhos” desejando, de qualquer maneira e a todo custo, a condenação do réu. Há os que apaixonadamente defendem a impolutez absoluta de caráter do indiciado (e já condenado em primeira instância), mesmo que haja (não digo que existam) provas que militem contrariamente a tal posição. As paixões estão exacerbadas e à flor da pele. Teme-se, até mesmo, uma insurreição e revolta popular, dependendo da decisão tomada pelos desembargadores responsáveis pelo caso. Formas variadas de pressão, suspeitas de ameaças e discursos tomados por “palavras de ordem”. Momento delicado.
O que, como cristãos, devemos desejar e esperar, de fato? Justiça conforme as provas constantes dos autos, apenas isso. Sem a paixão que cega (de um lado ou de outro), sem o ódio que impede o discernimento e o bom senso, sem a impetuosidade desmedida que gera danos irreparáveis e lesões incuráveis.
Como cristãos cumpre-nos orar e clamar ao Senhor “que julga os povos com retidão e os homens com equidade” (Salmo 96: 13) para que os juízes cumpram com zelo e fidelidade seu mister, dentro do que Deus tem estabelecido para eles e deles se espera, a saber: “Não farás injustiça no juízo: nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao grande; com justiça julgarás o teu próximo.” (Levítico 19: 15), crendo na ação do Senhor Deus, mesmo que a decisão seja contrária às nossas expectativas e ou aspirações.
Rev. Paulo Audebert Delage
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