ANO LXXV - Domingo, 17 de dezembro de 2017 - Nº 3764
INDIFERENÇA COM O NATAL
(MATEUS 2: 4-6)
INDIFERENÇA COM O NATAL
(MATEUS 2: 4-6)
“Em Belém da Judeia, responderam eles, porque assim está escrito por meio do profeta”.
A narrativa do nascimento de Jesus feita por Mateus inclui a figura dos religiosos (sacerdotes e escribas) que informam a Herodes sobre o local predito nas profecias. Mas, a atitude deles parece ser a de muitos ainda hoje. Vejamos:
a) Informantes indiferentes:
Não há envolvimento de euforia descrito nos registros bíblicos. Apenas informam ao rei Herodes sobre o lugar, mas não são despertados por tal fato. Não demonstram interesse algum acerca do fato, apenas informam ou indicam. São como placas sinalizadoras na estrada e nada mais. O fato do Natal pode ser até falado ou referido, mas com indiferença.
b) Informação sem transformação:
Nada mudou com a informação obtida e repassada. Todas as coisas continuaram do mesmo modo e no mesmo curso. Nada sofre alteração. Eles são portadores de informações preciosas, mas estas informações não geram transformação em seu viver, não operam mudança em seu modo de existir e “levar a vida”. São como recipientes que têm água dentro deles, mas não mudam sua forma de ser.
c) Conhecimento sem vida:
Conheciam e sabiam sobre o que deveria acontecer. Tinham ciência e informação sobre o fato do nascimento do Rei de Israel, mas este saber, apenas e tão somente intelectual, não produziu vida na vida deles. Haviam recebido as informações, conheciam todas elas, mas isso não gerara vida em seu interior. Eram como computadores que têm dentro de si informações, mas isso não lhes gera vida.
Ainda hoje há muitos assim em relação ao Natal de Jesus. Indiferentes; sem transformação; conhecendo, mas sem vida de fato. Não faça parte deste grupo em que se encontravam os religiosos nos dias do nascimento de Jesus, com informação, mas indiferentes e sem vida transformada. Que a realidade do nascimento de Jesus, o Filho de Deus, seja motivo de júbilo, alegria e vida nova em seu coração. Receba, pela fé, a Jesus como seu único e suficiente Salvador.
Rev. Paulo Audebert Delage
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