ANO LXXIV - Domingo, 19 de março de 2017 - Nº 3725
É CRIME, MAS...
“O salário do pecado é a morte...” (Romanos 6: 23).
É CRIME, MAS...
“O salário do pecado é a morte...” (Romanos 6: 23).
O ex-advogado Geral da União do governo Dilma fez uma afirmação interessante com relação à prática do “caixa dois”, sustentando que tal prática é crime, mas não se pode dizer ser o mesmo que corrupção e outras práticas. É sabido, no universo jurídico, do qual ele faz parte, que a tipificação do crime deve ser precisa e distinguir as práticas delitivas de forma clara. Deste modo a penalização será diferente, mas o ato descrito e o comportamento apontado são tipificados como crime. É o caso clássico do furto e roubo, com tipificações distintas e penas diferenciadas, mas ambos puníveis como crime, ou seja, comportamento delitivo e criminoso. O que vemos no universo de nossa política é a prática criminosa (delitiva) do “caixa dois”, sendo seus autores passíveis de penalização. São criminosos os que assim procedem de forma constante e sistêmica como visto.
Ao trazermos para a esfera da fé cristã, ficamos pensando que há muita gente como estes políticos (e causídicos) iludidos com o mesmo raciocínio, ou seja, este pecado não é tão grave assim; afinal mentir, fornicar, adulterar ou relacionar-me homossexualmente não é tão grave como matar ou roubar e a “pena” ou punição não poderá ser tão severa. A colocação feita pelo apóstolo Paulo é muito clara e direta ao afirmar que a punição pelo pecado (sem qualquer forma de tipificação) é única: morte. O pecado faz gerar a condenação, independentemente de qual seja o desdobramento social de tal ato considerado por nós mais ou menos grave. O ato pecaminoso, seja qual for, atinge a santidade absoluta de Deus e o resultado é o preconizado por Ele mesmo em Sua Palavra. Portanto, não fique iludido e nem se deixe enganar por raciocínios falaciosos que buscam “minimizar” o fato pecaminoso com justificativas de situação social, econômica ou existencial. O pagamento (pena imposta) pelo pecado foi, é e continuará sendo a morte, seja qual pecado for.
Para os do “caixa dois” deve haver punição e eles serão responsabilizados por tais atos tendo mandatos cassados, multados e levados à condenação para pagarem o que devem. No caso do pecado, é preciso confissão, arrependimento e abandono do pecado, sabendo que a provisão de perdão está feita pelo próprio Deus na Pessoa de Seu Filho Jesus, em sua morte na cruz para a remição de nossos pecados, gerando, para nós, a remissão de todos eles. Pecado é morte. Em Jesus é vida.
Rev. Paulo Audebert Delage
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