ANO LXXIV - Domingo, 21 de agosto de 2016 - Nº 3695
“PÁTRIA AMADA, IDOLATRADA.”
“PÁTRIA AMADA, IDOLATRADA.”
Conhecemos bem os dizeres acima, integrantes que são do Hino Nacional Brasileiro. Teologia à parte, devido à expressão “idolatrada” (em seu sentido cúltico-religioso) ficamos apreensivos pelos aspectos vários em nosso panorama nacional. Claro que não deixamos de amar nossa pátria, não gostamos que outros falem mal sobre ela (embora possamos criticá-la acerbamente) e nos emocionamos ao ouvirmos o Hino Nacional (pelo menos em certas ocasiões). Parece, no entanto, que “o amor de muitos vai se esfriando”.
Estamos em um momento delicado e decisivo. Parece que a definição do destino da presidente afastada se configura inalterável, ou seja, seu impedimento definitivo. Tal medida poderá desencadear instabilidade, efervescência e ebulição social com protestos e outras manifestações. Outro aspecto é a proximidade das eleições municipais, onde a escolha de nossos legisladores e executivos municipais se fará necessária. Como cristãos somos chamados ao exercício da cidadania plena, mesmo que “não sejamos deste mundo”. Não podemos nos equivocar e nos imaginarmos seres apolíticos; não somos. Então é preciso envolvimento consciente e efetivo na estrutura social como agentes de mudanças para melhor. O voto maduro e com convicção sob séria análise é a melhor postura a se ter em meio a tão desalentadora situação no universo da política partidária, que vemos em nossa “pátria amada”.
A Igreja deve, também, exercer seu papel de “consciência do Estado”, reagindo às posturas de corrupção e que sejam contrárias aos ditames da fé e tradição cristãs. Além disso, é requerida da Igreja a prática da intercessão pelas autoridades constituídas e, por conseguinte, interceder pela Pátria, o que temos feito em nossas reuniões de oração e deveremos continuar fazendo, para a glória de Deus e bem de nosso País.
Rev. Paulo Audebert Delage
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