ANO LXXIII - Domingo, 24 de janeiro de 2016 - Nº 3665
O APÓSTOLO PAULO E A CIDADE DE SÃO PAULO
O APÓSTOLO PAULO E A CIDADE DE SÃO PAULO
Atos 17 nos conta, que, um dia, Paulo estava em Atenas, esperando que Silas e Timóteo chegassem de Bereia, e “seu espírito se agitava (se revoltava) em face da idolatria dominante na cidade. Por isso, dissertava na sinagoga entre os judeus e os gentios piedosos; também na praça, todos os dias, entre os que se encontravam ali”. Levado ao Areópago, pregou-lhes o Evangelho para que se arrependessem e redirecionassem sua adoração para o Deus Verdadeiro.
Cidade de São Paulo, Brasil; 461 anos; quase 12 milhões de habitantes. Ela nasceu na mesma época, em que na Europa, a Reforma Protestante influenciava fortemente a prática de governo civil pelas autoridades da cidade de Genebra, não sem dificuldades.
O apóstolo nos lembra, quanto à nossa relação com a cidade de São Paulo, que as autoridades são instituições da “graça comum” de Deus, como anteparo contra a anarquia e contra a dissolução da sociedade ordenada. Por elas, devemos orar e estar atentos ao que fazem (I Tm 2.1-4; Tt 3.1; Rm 13.1-7). As autoridades são ministros de Deus (Rm 13.4) para o nosso bem, e se elas não têm consciência de que são colocadas por Ele para ministrar a justiça que vem do Senhor, e se o fazem em suas próprias justiças, cabe aos cristãos, sob diferentes formas legais e morais, exigir que elas cumpram o seu papel. Mas, acima de tudo, cabe-lhes anunciar a salvação única de Cristo, para que o confessem como seu Salvador e Senhor e passem a governar sob os valores do Rei Jesus. Vale, também, lembrar Pedro. Quando expressamente ordenado a não ensinar mais sobre o “Nome”, ele assim reagiu: “importa mais obedecer a Deus do que aos homens”.
Tal como Atenas, Genebra e todo o mundo em trevas, a gente valorosa da Cidade de São Paulo precisa mesmo é de Jesus. Necessita do seu Evangelho que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê e não nos envergonhamos dele. Carece da transformação espiritual de Cristo, cujos resultados alcançam toda a sociedade.
E Paulo também nos desafia: “como invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?”
Pb. Elias Papotti
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