ANO LXXII - Domingo, 12 de outubro de 2014 - Nº 3598
SOBRE OS PEQUENINOS
As páginas dos evangelhos sinópticos trazem passagens que consideram e retratam aspectos sublimes e belos no contato do Senhor Jesus Cristo com as crianças, chamadas de “pequeninos”. Pode-se admitir (em poucos casos) que se trate das pessoas simples que nEle criam e eram desprezadas pelos fariseus. No entanto, as indicações apontam para o fato de que a referência é às crianças, ou seja, “esses pequeninos que creem em mim” (Mt.18:6).
Nós, os adultos, corremos sérios riscos com relação às crianças ou pequeninos, conforme nos disse o próprio Senhor Jesus, ao nos advertir que seria melhor que uma pedra fosse amarrada ao pescoço do que escandaliza (faz tropeçar) um desses pequeninos e fosse lançado ao mar (Mc 9:42). A responsabilidade nossa é muito grande e a penalidade pelo descuido é igualmente agigantada. Precisamos estar atentos para evitar que sejamos tais elementos de escândalo ou tropeço na vida das crianças.
Nesse dia 12 de outubro precisamos relembrar esse fato da necessidade de instruirmos e conduzirmos nossas crianças no Caminho do Senhor, dando-lhes exemplo de fidelidade ao Senhor e amor sincero em nossos relacionamentos familiares, como reflexo de nosso compromisso com Deus. Pude participar (na terça-feira) do show de André Rieu e sua orquestra e o ouvi dizer algo muito importante: “Levem suas crianças para cantarem no coro da igreja”. Ele mesmo foi educado assim na Holanda. Não conheço a situação religiosa de tal musicista, mas sua colocação pública foi extremamente importante em relação ao nosso compromisso de orientar nossos filhos no Caminho do Senhor.
Certamente esse é o melhor presente que podemos dar aos nossos filhos (mesmo que eles não entendam assim nesse momento) enquanto os temos sob nossos cuidados diretos: orientá-los e instruí-los na fé salvadora em Cristo Jesus no recesso de nosso lar, trazê-los às atividades na igreja para que expressem suas convicções e adorem comunitariamente a Deus, nosso Senhor. Sejamos pedra de apoio e não pedra de tropeço aos pequeninos. É o melhor presente.
Rev. Paulo Audebert Delage
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