ANO LXXII - Domingo, 05 de outubro de 2014 - Nº 3597
ELEIÇÕES
Hoje é dia de exercermos nosso direito (ou dever?) de escolher os membros do Executivo e Legislativo estadual e federal, desde deputados estaduais, federais, senadores, governadores eu presidente da República. É privilégio que se reveste de responsabilidade, como direito que se torna dever, já que o voto, no Brasil, é obrigatório, tornando seu direito um dever seu. Coisas de Brasil.
O que importa é isso ser uma oportunidade de manifestarmos, como cidadãos e povo, nossa posição. Claro que seu voto isolado pode não significar muito, mas o cômputo geral faz com que nossas aspirações, vontades, desejos, anseios, revoltas, repulsas e rejeições sejam manifestos. Claro que o resultado das urnas nem sempre coincidirão com nossas expectativas pessoais. Nosso(s) candidato(s) poderá(ão) não conseguir a cadeira pleiteada. Nosso partido de simpatia (talvez militância) poderá não alcançar vitória, mas o importante é nossa mobilização, participação e envolvimento efetivos.
A Bíblia nos orienta a orar pelas autoridades constituídas e, até mesmo “honrar o rei”, e deixa claro que tais autoridades devem conduzir sua vida, e do povo, de acordo com a Autoridade Maior. Se tais autoridades deixam de estar sob a Autoridade, posso (e devo) contestar e confrontar tais autoridades desobedecendo-as, por obedecer à Autoridade Maior.
Portanto, hoje, antes de ir à urna, analise bem, ore ao Senhor e sufrague seu voto de modo consciente e seguro, tendo a consciência de que aquele (a) a quem deu seu voto é o(a) melhor candidato(a), não importando se ele (a) perderá ou não. Não pense pragmaticamente, ou seja, sei que “a” é o melhor, mas votarei em “b” pois “a” não tem chance de vencer e eu não quero “perder meu voto”. Perde voto quem deixa de escolher o que seja melhor, mesmo que o candidato em quem você votou seja o vencedor.
Coloquemos diante do Senhor, em oração, todo esse processo eleitoral e roguemos para que seja o Senhor mais glorificado com a eleição desse(a) ou daquele(a), sendo meio de graça para a Igreja ou agente de disciplina da parte do Senhor sobre Seu povo.
Rev. Paulo Audebert Delage
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