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domingo, 20 de julho de 2014

PONHA A SUA BOCA NO PÓ; TALVEZ AINDA HAJA ESPERANÇA

ANO LXXII - Domingo, 20 de julho de 2014 - Nº 3586

“PONHA A SUA BOCA NO PÓ;
TALVEZ AINDA HAJA ESPERANÇA”
(Lamentações 3: 29)

O profeta Jeremias, também chamado de “profeta chorão” nos brinda com um texto de profundo e expressivo significado em nossa vida cristã. Retrata a situação de apostasia, idolatria, lassidão e devassidão do povo de Israel no período anterior ao exílio babilônico. Condição deplorável a que chegara o povo chamado de Deus. Tornara-se pior que os povos vizinhos, pois esses não tinham a história de vida com o Deus da vida e da salvação. O cálice da ira do Senhor estava transbordando e se derramaria (como de fato se derramou) sobre Israel, trazendo morte, destruição, exílio e escravidão, além da vergonha suportada por todos eles.

Haveria esperança? A resposta é: sim! Claro que ela não é fácil e nem superficial, seria necessário “colocar a boca no pó”. Se assim fizessem, as misericórdias do Senhor seriam manifestas e elas “são a causa de não sermos consumidos”. Mas, o povo não ouviu, não se moveu, não se arrependeu. Preferia confiar em sua estrutura religiosa e cúltica. Alegavam: “temos o templo”; somos o povo da aliança, temos a arca do concerto, esta é a “terra da promessa”. Portanto, podemos ficar descansados que nada nos atingirá, mesmo com toda nossa transgressão e apostasia. Não “puseram a boca no pó” e o resultado foi o cativeiro.

Não parece que a situação de nossa sociedade e nosso país seja diferente da vivida pelo profeta Jeremias. Da mesma maneira que ele se dirigiu a Israel se dirige a todos ainda hoje, a esperança ainda existe e o remédio é o mesmo: por a boca no pó, arrependimento profundo e sincero, volta aos princípios da Palavra de Deus. Isso se aplica, igualmente, à Igreja ainda hoje, posto que ela vai (como instituição em vários aspectos) acompanhando a mesma jornada de Israel naqueles dias. Repetindo o mesmo que fez Israel no passado, não deve esperar manifestação ou resultado diferente do colhido por ele. A Igreja é desafiada a por a “boca no pó”, pois essa é a única esperança. Assim, é também com o nosso país, onde com frequência e reincidência ouvimos e vemos sobre corrupção e distanciamento dos padrões estabelecidos pelo Senhor Deus em Sua Palavra.  Há esperança Brasil, há esperança Igreja, mas é preciso “por a boca no pó”.

Rev. Paulo Audebert Delage

Um comentário:

patricia disse...

que reflexão, Deus abençoe sua vida

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Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

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