ANO LXX - Domingo 28 de abril de 2013 - Nº 3522
RESPONSABILIDADE
Não é incomum ouvirmos a frase: “É preciso apurar a responsabilidade”. Às vezes isso se dá no contexto dos órgãos do governo, ou em relação ao atendimento de saúde em hospitais e postos, etc. Percebe-se haver uma disposição em buscar a responsabilidade pela ocorrência de determinado fato. Mas, é raríssimo que aquele que assim fala admita que ele tenha grande peso de responsabilidade no que ocorreu.
No ambiente do exercício da democracia representativa isso é comum. Vemos que são eleitos políticos que cometeram delitos graves, que têm agido de má fé, foram pegos por câmeras, telefonemas, etc. No entanto, são reconduzidos a mandatos pelo voto popular. A escolha deve ser cautelosa e com muito critério, pois a responsabilidade é de quem elege.
No ambiente de nossa denominação encontramos o exercício da democracia representativa e do privilégio do voto. Temos, em nosso contexto, a diretriz das Escrituras nas eleições de oficiais. Devemos nos basear em seus ensinos e orientações para escolhermos aquele que deverá exercer o mandato como oficial da Igreja. Não podem ser apenas por aspectos de simpatia, carisma ou “status”. Há necessidade de se verificar o compromisso com a fé em Cristo, com a Igreja local, com a vida familiar e o testemunho secular.
A Igreja deve comparecer para exercer seu privilégio de escolha de seus oficiais. Com dependência em oração e exame da Bíblia deve eleger aquele que for o mais próximo dos ensinos bíblicos. Em nosso sistema de governo a responsabilidade de escolha de quem nos dirige e representa é SUA, ou seja, da igreja. Ore, examine, compareça e vote.
Rev. Paulo Audebert Delage