ANO LXIX - Domingo, 06 de Novembro de 2011 - Nº 3445
Dia de Finados
Dia de Finados
No dia 02 de novembro comemora-se, celebra-se, guarda-se, ou festeja-se o Dia de Finados. É a figura e presença incômoda da morte que queremos esquecer ou preferimos não lembrar, mas da qual não conseguimos nos livrar. Não é possível fechar os olhos e fingir que ela não existe. É um contraste, nós a tememos, a repudiamos, mas a reverenciamos. Dia de finados, ou seja, dia dos mortos.
A tradição liga este dia ao de todos os santos, que se junta ao Halloween, fazendo esta mistura comercial de exploração da saudade dos que se foram, com o temor daqueles que podem retornar para nos assombrar, os quais precisamos exorcizar. Vamos nos lembrar de nossos mortos e chorar por eles, mas devemos comprar flores e colocar em suas sepulturas. Vamos ter um dia de folga (descanso) para podermos visitar o túmulo de nossos queridos que se foram. É o contraste novamente. O comércio explorando a data por um lado, e por outro, a economia com um dia de paralisação de um sem número de atividades, gerando uma perda imensa de capital e dinheiro. A morte e seus contrastes.
Em que isto nos afeta? Que relação temos nós com tudo isto? Em relação ao benefício do descanso, resta-nos usufruir. Quanto ao aspecto da perda do capital, nos cumpre a absorver o prejuízo. Quanto à lembrança que nos traz saudade e tristeza pelos que se foram, devemos descansar na graça de Deus e caminhar em paz, com a consciência tranquila por havermos tratado a todos com dignidade e estima cristã, com exemplo de vida fiel a Deus. Se você não tratou assim aos seus que se foram, flores na sepultura, incenso no altar, celebração religiosa por eles, não adiantará coisa alguma, nem para eles nem para você. Sua consciência só terá paz se você se arrepender e buscar em Deus o perdão.
Dia de finados. Não deixem para dar flores aos seus familiares e queridos depois que estiverem mortos, quando já não veem, já não sabem, já não se alegram com isto. Se quiserem vê-los felizes, deem as flores agora enquanto estão vivos. Por que depois, bem depois... Aí é o dia dos mortos e não mais dos vivos.
A tradição liga este dia ao de todos os santos, que se junta ao Halloween, fazendo esta mistura comercial de exploração da saudade dos que se foram, com o temor daqueles que podem retornar para nos assombrar, os quais precisamos exorcizar. Vamos nos lembrar de nossos mortos e chorar por eles, mas devemos comprar flores e colocar em suas sepulturas. Vamos ter um dia de folga (descanso) para podermos visitar o túmulo de nossos queridos que se foram. É o contraste novamente. O comércio explorando a data por um lado, e por outro, a economia com um dia de paralisação de um sem número de atividades, gerando uma perda imensa de capital e dinheiro. A morte e seus contrastes.
Em que isto nos afeta? Que relação temos nós com tudo isto? Em relação ao benefício do descanso, resta-nos usufruir. Quanto ao aspecto da perda do capital, nos cumpre a absorver o prejuízo. Quanto à lembrança que nos traz saudade e tristeza pelos que se foram, devemos descansar na graça de Deus e caminhar em paz, com a consciência tranquila por havermos tratado a todos com dignidade e estima cristã, com exemplo de vida fiel a Deus. Se você não tratou assim aos seus que se foram, flores na sepultura, incenso no altar, celebração religiosa por eles, não adiantará coisa alguma, nem para eles nem para você. Sua consciência só terá paz se você se arrepender e buscar em Deus o perdão.
Dia de finados. Não deixem para dar flores aos seus familiares e queridos depois que estiverem mortos, quando já não veem, já não sabem, já não se alegram com isto. Se quiserem vê-los felizes, deem as flores agora enquanto estão vivos. Por que depois, bem depois... Aí é o dia dos mortos e não mais dos vivos.
Rev. Paulo Audebert Delage
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