ANO LXIX - Domingo, 13 de Novembro de 2011 - Nº 3446
COMO FICAMOS?
Nestes últimos dias fomos surpreendidos por uma invasão da reitoria da USP por alunos revoltados com a presença da PM no campus universitário, pelo fato de haverem os policiais prendido três alunos que estavam com drogas, conforme noticiário.
Pois bem, houve ação de reintegração de posse e a PM cumpriu seu papel, reintegrando a posse e levando presos os que promoveram a invasão e ocupação indevida. Gritos, revolta, protestos, etc. Parecia que eles estavam certos e os policiais errados em cumprir o dever e fazer valer a decisão judicial. O interessante de tudo isto é o fato de que houve solicitação de reforço da segurança do campus, pedido para que houvesse intensificação de patrulhamento para diminuição de crimes, o que de fato, aconteceu. Mas, os policiais estão lá não apenas para inibir ação de sequestradores, assaltantes, estupradores e traficantes "de fora", mas para coibir e impedir toda forma de ilícito, inclusive os praticados por alunos.
Ao vermos fatos como estes a pergunta surge: como ficamos? Como as coisas estão caminhando? O que está acontecendo com a sociedade? A polícia deve ser retirada do lugar por estar incomodando a prática de ilícitos. As pessoas vão perdendo o senso de direito e de legalidade, de convivência e de sociabilidade. Como ficamos? Onde a esperança? Não se almeja liberdade, mas libertinagem e anarquia, licenciosidade e criminalidade. Que autoridade podem ter estes estudantes para protestar contra a corrupção nos escalões maiores?
Estudam às custas dos impostos, recebem subsídios para alimentação, muitos têm alojamento, e vão depredar o bem público, dilapidar o bem coletivo, em um ato de total manifestação de ingratidão e falta de reconhecimento pelo privilégio que lhes é dado de estudarem gratuitamente. É revoltante.
Parece que educação não é solução para o coração humano, tecnologia não equaciona o problema do mal na alma humana. Como ficamos? Cada vez pior. Enquanto o distanciamento de Deus se verificar, o afastamento dos princípios do Evangelho e ausência de experiência redentora em Cristo se aprofundar, as coisas ficaram piores. Deus nos ajude para fazermos diferença, promovendo o bem com o Evangelho da graça em Cristo, solução para o mundo.
Rev. Paulo Audebert Delage
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