ANO LXVII - Domingo, 16 de maio de 2010 - Nº 3368
"Ai de ti Corazim! Ai de ti Betsaida! Porque se em Tiro e Sidon se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito elas se teriam arrependido com pano de saco e cinza" ( Mateus 11:21).
"Ai de ti Corazim! Ai de ti Betsaida! Porque se em Tiro e Sidon se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito elas se teriam arrependido com pano de saco e cinza" ( Mateus 11:21).
Chegamos ao Novo Testamento e as manifestações de "ais" existentes em seus livros. O texto de Mateus é o primeiro dentre vários, os quais serão tratados seguidamente.
As cidades de Corazim e Betsaida localizavam-se a noroeste do mar da Galiléia, enquanto Tiro e Sidom eram cidades da região sírio-fenícia (e Líbano), portanto, gentias e não judias.
Em um primeiro momento pode-se perguntar: Se essas cidades se arrependeriam, por que não se foi pregar para elas ou nelas, a fim de se converterem? A resposta é simples: para não se converterem. Se fosse esse o plano de Deus elas iriam ouvir, se arrepender e se converter. Não era.
Em lugar de pensarmos naqueles que não ouviram e o que vai se dar com eles, como o caso das cidades de Tiro e Sidom, devemos ter nossa atenção voltada para a situação dos outros que ouviram e viram os milagres, mas não se arrependeram e nem se entregaram ao Senhor. Esse sim é o grande problema.
Do mesmo modo que tais cidades foram impenitentes, ainda que vendo os milagres do Senhor Jesus, temos em nossos dias (e em nosso meio) muitos que, embora ouçam a mensagem do Evangelho, vejam a manifestação da graça salvando vidas e participem dos serviços sagrados (cultos), assumem comportamento de descompromisso com a fé cristã evangélica, envolvendo-se em modismos e "baratos da hora", em uma tentativa de satisfazer algum "vazio" existencial que sabem só poder ser preenchido por Jesus, o Cristo.
As pessoas que assumem tal forma de comportamento, sustentando padrões de mundaneidade e valores não do Reino de Deus, mas das diretrizes do "presente século", são comparadas a essas cidades de Corazim e Betsaida. Nesse sentido são alvos da mesma expressão usada pelo Senhor Jesus, endereçada a tais cidades: "ai de ti". Sim, ai de ti.
Precisamos decidir, nós que nos chamados cristãos evangélicos, se mudamos de atitude ou mudamos de nome. Pois se mantivermos atitudes que escandalizam o Evangelho e o Nome do Senhor, devemos mudar de nome e deixar de nos chamar cristãos. Mas, espero que se conserve o nome e seja mudada a atitude, a fim de que não se ouça : "ai de ti..."
As cidades de Corazim e Betsaida localizavam-se a noroeste do mar da Galiléia, enquanto Tiro e Sidom eram cidades da região sírio-fenícia (e Líbano), portanto, gentias e não judias.
Em um primeiro momento pode-se perguntar: Se essas cidades se arrependeriam, por que não se foi pregar para elas ou nelas, a fim de se converterem? A resposta é simples: para não se converterem. Se fosse esse o plano de Deus elas iriam ouvir, se arrepender e se converter. Não era.
Em lugar de pensarmos naqueles que não ouviram e o que vai se dar com eles, como o caso das cidades de Tiro e Sidom, devemos ter nossa atenção voltada para a situação dos outros que ouviram e viram os milagres, mas não se arrependeram e nem se entregaram ao Senhor. Esse sim é o grande problema.
Do mesmo modo que tais cidades foram impenitentes, ainda que vendo os milagres do Senhor Jesus, temos em nossos dias (e em nosso meio) muitos que, embora ouçam a mensagem do Evangelho, vejam a manifestação da graça salvando vidas e participem dos serviços sagrados (cultos), assumem comportamento de descompromisso com a fé cristã evangélica, envolvendo-se em modismos e "baratos da hora", em uma tentativa de satisfazer algum "vazio" existencial que sabem só poder ser preenchido por Jesus, o Cristo.
As pessoas que assumem tal forma de comportamento, sustentando padrões de mundaneidade e valores não do Reino de Deus, mas das diretrizes do "presente século", são comparadas a essas cidades de Corazim e Betsaida. Nesse sentido são alvos da mesma expressão usada pelo Senhor Jesus, endereçada a tais cidades: "ai de ti". Sim, ai de ti.
Precisamos decidir, nós que nos chamados cristãos evangélicos, se mudamos de atitude ou mudamos de nome. Pois se mantivermos atitudes que escandalizam o Evangelho e o Nome do Senhor, devemos mudar de nome e deixar de nos chamar cristãos. Mas, espero que se conserve o nome e seja mudada a atitude, a fim de que não se ouça : "ai de ti..."
Rev. Paulo Audebert Delage
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