ANO LXVII - Domingo, 11 de abril de 2010 - Nº 3363
"Ai das que cosem invólucros feiticeiros. ..para caçarem almas" (Ez.13:18)
"Ai das que cosem invólucros feiticeiros. ..para caçarem almas" (Ez.13:18)
As "artes" da magia são tão antigas como a própria civilização. Mesmo com a evolução tecnológica e científica que temos visto e vivido, as manifestações de magia e feitiçaria ainda estão bem fortes e visíveis em nosso meio.
O texto de Ezequiel nos fala de objetos (invólucros e véus) usados para "caçarem" almas ou pessoas. Esses utensílios (a tradução mais usada é almofadas em lugar de invólucros) eram usados para envolver as pessoas em rituais de ocultismo e manifestação de espíritos. Alguns sugerem tratar-se de meio de engodo para cativar a alma ao fazê-la "sair" do corpo e conduzi-la a uma condição de melhora e restauração.
Embora não se tenha uma ideia exata do que fosse esse ritual, fica certo o fato de que servia para estabelecer um cativeiro às pessoas aos quais se aplicava, tornando tal indivíduo submisso e cativo daquele que desenvolvia a manipulação desses objetos.
Continuamos a ver, mesmo nas sociedades avançadas, a utilização de objetos como meio condutor da ação da divindade, deixando as pessoas dependentes de tais elementos e de seus manipuladores. Isso vai desde a "água batismal regeneradora" no catolicismo romano, passando pelos patuás, vodus e ebós dos terreiros e centros espíritas, até a "água orada", rosa ungida, sabonete abençoado de comunidades neo pentecostais. É a manipulação do sobrenatural e o encabrestamento da divindade ao mundo da magia que se pode manusear e controlar, é a "domesticação das forças divinais".
Ai desses que assim fazem e dos que se deixam levar por eles. Tornam-se cativos e presas de seus próprios "encantamentos" . A solução desse problema ainda continua sendo a mesma, a ação resgatadora de Deus (v.20). O Senhor tem poder para livrar essas almas (vidas, pessoas) que são caçadas e também os caçadores, à medida em que se entreguem a Ele e nEle confiem (não nas coisas ou pessoas) para a condução de suas vidas e libertação restauradora, levando-as a experimentar o genuíno resgate para "nunca mais serem caçadas" (v.21). Não precisamos de coisas ou objetos para a ação do senhor nosso Deus. Mesmo os elementos dos sacramentos (água, pão e vinho) são apenas símbolos e não têm em si poder algum. Nossa dependência não é desses objetos nem dos que os manipulam (pastores), mas do Senhor que os instituiu e estabeleceu como referência da libertação que temos nEle. Não nos deixemos "caçar" e rejeitemos esses "caçadores". Ao Senhor, e somente a Ele, nossa dependência e toda a glória.
O texto de Ezequiel nos fala de objetos (invólucros e véus) usados para "caçarem" almas ou pessoas. Esses utensílios (a tradução mais usada é almofadas em lugar de invólucros) eram usados para envolver as pessoas em rituais de ocultismo e manifestação de espíritos. Alguns sugerem tratar-se de meio de engodo para cativar a alma ao fazê-la "sair" do corpo e conduzi-la a uma condição de melhora e restauração.
Embora não se tenha uma ideia exata do que fosse esse ritual, fica certo o fato de que servia para estabelecer um cativeiro às pessoas aos quais se aplicava, tornando tal indivíduo submisso e cativo daquele que desenvolvia a manipulação desses objetos.
Continuamos a ver, mesmo nas sociedades avançadas, a utilização de objetos como meio condutor da ação da divindade, deixando as pessoas dependentes de tais elementos e de seus manipuladores. Isso vai desde a "água batismal regeneradora" no catolicismo romano, passando pelos patuás, vodus e ebós dos terreiros e centros espíritas, até a "água orada", rosa ungida, sabonete abençoado de comunidades neo pentecostais. É a manipulação do sobrenatural e o encabrestamento da divindade ao mundo da magia que se pode manusear e controlar, é a "domesticação das forças divinais".
Ai desses que assim fazem e dos que se deixam levar por eles. Tornam-se cativos e presas de seus próprios "encantamentos" . A solução desse problema ainda continua sendo a mesma, a ação resgatadora de Deus (v.20). O Senhor tem poder para livrar essas almas (vidas, pessoas) que são caçadas e também os caçadores, à medida em que se entreguem a Ele e nEle confiem (não nas coisas ou pessoas) para a condução de suas vidas e libertação restauradora, levando-as a experimentar o genuíno resgate para "nunca mais serem caçadas" (v.21). Não precisamos de coisas ou objetos para a ação do senhor nosso Deus. Mesmo os elementos dos sacramentos (água, pão e vinho) são apenas símbolos e não têm em si poder algum. Nossa dependência não é desses objetos nem dos que os manipulam (pastores), mas do Senhor que os instituiu e estabeleceu como referência da libertação que temos nEle. Não nos deixemos "caçar" e rejeitemos esses "caçadores". Ao Senhor, e somente a Ele, nossa dependência e toda a glória.
Rev. Paulo Audebert Delage
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