ANO LXVII - Domingo, 14 de março de 2010 - Nº 3359
"Ai daquele que edifica casa a casa com injustiça... que se vale do serviço de seu próximo sem paga, e não lhe dá o salário." (Jeremias, 22:13)
"Ai daquele que edifica casa a casa com injustiça... que se vale do serviço de seu próximo sem paga, e não lhe dá o salário." (Jeremias, 22:13)
Os profetas em Israel são conhecidos não apenas por sua virtude de prever acontecimentos, ou realizar milagres, mas, também, por sua capacidade de denunciar os males presentes e manifestos (ou não) na vida pública das cidades em Israel e em outros povos.
O texto do profeta Jeremias faz coro com alguns outros ao denunciar a exploração do trabalho e o enriquecimento ilícito e injusto. O desenvolvimento do patrimônio (casa a casa) é conseguido à base da subtração do direito de terceiro e da exploração indevida da força laboral, sem a devida paga.
Tiago, no Novo Testamento, fará essa mesma denúncia ao proclamar:"o salário dos trabalhadores, ... que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos "(Tg.5:4). O pecado não é apenas de ordem sexual e individual, é de ordem econômica e estrutural. A iniquidade do "capitalismo selvagem" , ou da "cega lei de mercado", é repudiada pelo Senhor e seus profetas como a idolatria, licenciosidade, prostituição e outras.
A Igreja, por meio de seu ministério profético, foi, é, e deverá sempre ser "consciência do Estado" e martelo da sociedade, golpeando-lhes com firmeza, para que busquem estabelecer a justiça e o direito.
A atuação social da Igreja não é apenas a de "socorrer os feridos" (assistência) , mas, também, de denúncia e combate às estruturas corruptas, corruptoras e iníquas e promover a manifestação do Reino de Deus com justiça. O preço a pagar por essa postura é alto e, às vezes extremo (morte), mas a Igreja (eu e você) não pode recuar diante dessa que é, também, sua tarefa. Claro que ela não pode denunciar sem dar o exemplo do que seja correto. Assim, denunciemos o erro, mas vivamos com integridade e correção de conduta.
O texto do profeta Jeremias faz coro com alguns outros ao denunciar a exploração do trabalho e o enriquecimento ilícito e injusto. O desenvolvimento do patrimônio (casa a casa) é conseguido à base da subtração do direito de terceiro e da exploração indevida da força laboral, sem a devida paga.
Tiago, no Novo Testamento, fará essa mesma denúncia ao proclamar:"o salário dos trabalhadores, ... que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos "(Tg.5:4). O pecado não é apenas de ordem sexual e individual, é de ordem econômica e estrutural. A iniquidade do "capitalismo selvagem" , ou da "cega lei de mercado", é repudiada pelo Senhor e seus profetas como a idolatria, licenciosidade, prostituição e outras.
A Igreja, por meio de seu ministério profético, foi, é, e deverá sempre ser "consciência do Estado" e martelo da sociedade, golpeando-lhes com firmeza, para que busquem estabelecer a justiça e o direito.
A atuação social da Igreja não é apenas a de "socorrer os feridos" (assistência) , mas, também, de denúncia e combate às estruturas corruptas, corruptoras e iníquas e promover a manifestação do Reino de Deus com justiça. O preço a pagar por essa postura é alto e, às vezes extremo (morte), mas a Igreja (eu e você) não pode recuar diante dessa que é, também, sua tarefa. Claro que ela não pode denunciar sem dar o exemplo do que seja correto. Assim, denunciemos o erro, mas vivamos com integridade e correção de conduta.
Rev. Paulo Audebert Delage
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