ANO LXIII - Domingo, 02 de abril de 2006 - No 3153
Submissão
No evangelho de João (10.14-16) Jesus nos diz que as suas ovelhas sempre ouvem e reconhecem a sua voz, e, atenderão sempre (por este mesmo motivo) à sua voz de comando.
Não obstante a isso, temos testemunhado (por meio dos meios de comunicação) cenas cada vez mais catastróficas de rebeldia e desordem promovidas por muitos (a exemplo dos jovens parisienses) no mundo inteiro em nome de seus ideais.Não há ordem, não há uma voz de comando, não existe compromisso com a verdade. O intuito da turba descontrolada pelo furor insano é simplesmente anarquizar, matar, roubar e destruir. Caminhar a passos largos rumo a batalhas sangrentas, desprovidas de qualquer sentido.
Infelizmente, a desordem (e os desordeiros) não têm se detido apenas nos movimentos sociais. A igreja também tem sofrido pela astúcia dos Lobos (infiltrados em nosso meio) e pelo comportamento imaturo de muitos cristãos que permanecem ao longo dos anos como crianças espirituais. Alguns líderes têm sido levantados e outros tantos têm sido derrubados a cada ano por turbas cujo propósito é matar, roubar e destruir (objetivo familiar, não?).
A Bíblia nos ensina que o Senhor governa e exorta o seu povo através dos servos e servas levantados por Ele para sua direção. Nossos líderes (pastores, presbíteros, diáconos, etc.) foram vocacionados e empossados pelo próprio Deus, e não pela mera vontade de homens, que os constituiu apascentadores de seu rebanho na terra.
Porém, não são poucas as vezes que turbas e/ou indivíduos enfurecidos atentam contra a liderança. O seu plano de ação é facilmente identificado: Tentam desestabilizar a liderança por meio de maus comentários sobre o líder, atitudes rebeldes, fofocas, desencorajando os membros da igreja quanto à sua participação e aprovação nas atividades da comunidade, plantando discórdia no que diz respeito aos trabalhos promovidos pela igreja, etc. Emboscadas semi-perfeitas das quais o próprio Jesus e posteriormente Paulo foram vítimas.
Diante disso, como pastor, quero aconselhá-lo(a) sobre como proceder diante de tais indivíduos. A Palavra de Deus nos ensina a vivermos sempre à luz da verdade que liberta (Jo 8.32), e não a mercê de fofocas que promovem a dissolução. Se alguém lhe procurar com a finalidade de dizer o que pensa sobre líderes, faça o seguinte:
Exorte-o a procurar o líder (a quem se refere) pessoalmente para lhe informar suas opiniões;
Convide-o a orar pela pessoa criticada (lobos não suportam isso) e, também ore por ele(a). Tornando-se assim um pacificador (Mt 5.9);
Trate-o sempre com muito amor, paciência e sabedoria. Pois a resposta branda aplaca o furor, mas a palavra dura suscita a ira (Pv 15.1). Ganhe seu irmão!
Seja sempre um mantenedor espiritual de seu pastor e lideres. Nós precisamos de suas orações, amor, paciência e tolerância para conosco e nossas famílias. Isso é fruto de uma verdadeira consciência do governo soberano de Deus sobre sua Igreja. Gostaria ainda de lembrá-los que, segundo Rick Warrren, entre os principais fatores que marcam as igrejas que mais têm crescido no mundo estão: ministérios pastorais duradouros, propósitos ministeriais claros e submissão às autoridades constituídas por Deus.
Rev. Arifranklin Sousa
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