ANO LX - Domingo, 02 de fevereiro de 2003 - No 2988
FÉ, GRATIDÃO E OFERTA
O levantamento de recursos para obras religiosas e assistenciais tem sido sempre motivo de escândalos. Desde as vendas das famosas indulgências no século 16 até a troca das bênçãos de cura e de sucesso profissional por polpudas contribuições em dinheiro no século 21.
Não se pode comercializar as dádivas de Deus. Aos olhos de Deus, o valor espiritual da oferta é muito mais importante que o valor monetário. Foi por isso que Jesus chamou a atenção dos discípulos para a oferta da viúva pobre, e não para o grande volume de dinheiro que os ricos lançavam no gazofilácio.
Há três níveis de ofertas: você pode dar abaixo de suas posses, na medida de suas posses e acima de suas posses. Os ricos de Jerusalém deram abaixo de suas posses. Ofertaram as sobras de seus gordos rendimentos. Os dizimistas do passado e do presente contribuem de acordo com as suas posses. Aquele que recebe salário mínimo por mês entrega R$20,00. O jogador de futebol que recebe R$500.000,00 por mês entrega R$50.000,00. Embora este dê mil vezes mais que aquele, uma contribuição não é maior que a outra. Ambos ofertam exatamente dez por cento da sua renda. O dízimo os nivela.
Por ocasião da grande fome na Judéia e em Jerusalém, no ano 48 da era cristã, as igrejas da Macedônia, embora pobres, "na medida de suas posses e acima delas" (II Co 8.3) deram a sua oferta. Esse foi também o caso da viúva pobre. Quanto maior for a sua comunhão com Deus, maior será a sua contribuição, tanto no sentido monetário como no sentido espiritual. A contribuição precisa ser santificada - uma expressão concreta de gratidão a Deus, de adoração, de paixão, de envolvimento.
Quando as igrejas não semeiam nessa direção e não têm paciência de esperar esse processo, elas começam a cobrar, a envergonhar o não contribuinte e o avarento, a vender os benefícios de evangelho, a cobrar pelas celebrações, a explorar os fiéis e a fazer qualquer tipo de troca.
Não se pode comercializar as dádivas de Deus. Aos olhos de Deus, o valor espiritual da oferta é muito mais importante que o valor monetário. Foi por isso que Jesus chamou a atenção dos discípulos para a oferta da viúva pobre, e não para o grande volume de dinheiro que os ricos lançavam no gazofilácio.
Há três níveis de ofertas: você pode dar abaixo de suas posses, na medida de suas posses e acima de suas posses. Os ricos de Jerusalém deram abaixo de suas posses. Ofertaram as sobras de seus gordos rendimentos. Os dizimistas do passado e do presente contribuem de acordo com as suas posses. Aquele que recebe salário mínimo por mês entrega R$20,00. O jogador de futebol que recebe R$500.000,00 por mês entrega R$50.000,00. Embora este dê mil vezes mais que aquele, uma contribuição não é maior que a outra. Ambos ofertam exatamente dez por cento da sua renda. O dízimo os nivela.
Por ocasião da grande fome na Judéia e em Jerusalém, no ano 48 da era cristã, as igrejas da Macedônia, embora pobres, "na medida de suas posses e acima delas" (II Co 8.3) deram a sua oferta. Esse foi também o caso da viúva pobre. Quanto maior for a sua comunhão com Deus, maior será a sua contribuição, tanto no sentido monetário como no sentido espiritual. A contribuição precisa ser santificada - uma expressão concreta de gratidão a Deus, de adoração, de paixão, de envolvimento.
Quando as igrejas não semeiam nessa direção e não têm paciência de esperar esse processo, elas começam a cobrar, a envergonhar o não contribuinte e o avarento, a vender os benefícios de evangelho, a cobrar pelas celebrações, a explorar os fiéis e a fazer qualquer tipo de troca.
(Extraído de Ultimato, nº 278)
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