ANO LVIII - Domingo, 20 de agosto de 2000 - No 2860
AS MISSÕES E NÓS
Temos a tendência de imaginar que a obra missionária é algo distante de nós. Os missionários são aqueles que vivem tão distante, sempre carentes de nossa ajuda e apoio em algum item necessário à sua sobrevivência.
Ou então nos lembramos de grandes vultos do passado que marcaram a história com sua coragem, ousadia, desprendimento e fé. Singraram os mares e atravessaram os continentes movidos pelo desejo de cumprirem a obra a que foram comissionados: anunciar a boa notícia de salvação em Cristo para todos os pecadores.
Mas, qual a diferença entre eles e nós? Quanto ao passado, se estamos hoje aqui é por que homens deram seus dias, sua vida, bens e talentos à obra missionária. Suas esposas, filhos e descendência perseveraram na fé que foi pregada e muitos outros, filhos espirituais, ousaram repetir seu exemplo de amor.
E, qual a diferença entre eles e nós? Será que não existem pessoas bem próximas a nós, cuja vida longe de Deus no deveria motivar a levá-los aos pés da cruz em suave e sincera contrição? Será que o fato de estarem perdidas nas trevas, sem rumo e sem sentido, não deveria impulsionar-nos a clamar a Deus por livramento e nos colocarmos de prontidão para atender ao primeiro gemido de socorro?
Missões são feitas aqui, lá e acolá. Em todo lugar e em todo tempo. A igreja que não se torna missionária, torna-se um campo missionário. E o mesmo pode ser dito do crente. Deus tenha misericórdia de nós.
Rev. Márcio
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