ANO LV - Domingo, 28 de setembro de 1997 - No 2709
O TRABALHO FEMININO PARA CRISTO
No Brasil, o trabalho cristão feminino da Igreja Presbiteriana, teve início em Recife, no dia 11 de novembro de 1884, 25 anos depois da chegada de Simonton ao nosso país.
No estado de São Paulo, a primeira "SAF" foi fundada dois meses depois, em janeiro de 1885, na cidade de Rio Claro.
Durante vários anos, este trabalho foi denominado "Sociedade de Senhoras". Passou a chamar-se "Sociedade Auxiliadora Feminina", cuja sigla é "SAF", em 1933.
A data que realmente contamos como a fundação da SAF da IPVM é 14 de setembro de 1941, quando esta igreja era uma pequena congregação da Igreja Unida. Apenas 13 sócias no início, mas dois meses depois, a Ata de novembro registra um surpreendente crescimento: 21 sócias!
Na ata de 9 de junho de 1942, já lemos o nome atual: "Sociedade Auxiliadora Feminina da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana". A congregação, filha da Igreja Unida, crescera tanto que fora emancipada: não mais congregação, mas Igreja! A SAF, que acompanhara e contribuíra para este desenvolvimento, crescera também e dividia-se agora em "Núcleos de Oração" que, posteriormente vieram chamar-se "Departamentos".
Atualmente a SAF conta com cinco animados Departamentos: Atalaias de Cristo, Heroínas da Fé, Pioneiras da Palavra, Rochas Vivas e Semeadoras do Reino. Seguindo o exemplo de Dorcas (Atos 9.36), a SAF propaga o evangelho através do trabalho cristão de ajuda aos mais necessitados. Para este fim, mantém o Celeiro, que recebe e distribui donativos de roupas e alimentos e a Oficina de Costura (onde existe uma seção denominada Enxoval do Bebê), que confecciona roupas para doação. Somente neste ano, até a presente data, já foram distribuídas 4.411 peças de roupas e 1.067 quilos de alimentos.
Aqui está, bastante resumido, um esboço do que é a SAF da IPVM. Para conhecê-la melhor seria necessário ver de perto, a dedicação das que trabalham na Oficina de Costura, no Celeiro, no zelo de serem Relatoras dos Departamentos, no sucesso dos bazares beneficentes, no bom andamento da Cafezinho da Amizade, no esmero das que compõem o jornal e, finalmente no trabalho da Presidência para gerenciar todos estes itens.
Marila Borges Kerr