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domingo, 28 de abril de 2013

RESPONSABILIDADE


ANO LXX - Domingo 28  de abril  de 2013 - Nº 3522

RESPONSABILIDADE

Não é incomum ouvirmos a frase: “É preciso apurar a responsabilidade”. Às vezes isso se dá no contexto dos órgãos do governo, ou em relação ao atendimento de saúde em hospitais e postos, etc. Percebe-se haver uma disposição em buscar a responsabilidade pela ocorrência de determinado fato. Mas, é raríssimo que aquele que assim fala admita que ele tenha grande peso de responsabilidade no que ocorreu.

No ambiente do exercício da democracia representativa isso é comum. Vemos que são eleitos políticos que cometeram delitos graves, que têm agido de má fé, foram pegos por câmeras, telefonemas, etc. No entanto, são reconduzidos a mandatos pelo voto popular. A escolha deve ser cautelosa e com muito critério, pois a responsabilidade é de quem elege.

No ambiente de nossa denominação encontramos o exercício da democracia representativa e do privilégio do voto. Temos, em nosso contexto, a diretriz das Escrituras nas eleições de oficiais. Devemos nos basear em seus ensinos e orientações para escolhermos aquele que deverá exercer o mandato como oficial da Igreja. Não podem ser apenas por aspectos de simpatia, carisma ou “status”. Há necessidade de se verificar o compromisso com a fé em Cristo, com a Igreja local, com a vida familiar e o testemunho secular. 

A Igreja deve comparecer para exercer seu privilégio de escolha de seus oficiais. Com dependência em oração e exame da Bíblia deve eleger aquele que for o mais próximo dos ensinos bíblicos. Em nosso sistema de governo a responsabilidade de escolha de quem nos dirige e representa é SUA, ou seja, da igreja. Ore, examine, compareça e vote.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 21 de abril de 2013

O PAPA E O PASTOR


ANO LXX - Domingo 21  de abril  de 2013 - Nº 3521

O PAPA E O PASTOR

Temos visto nos meios de informação a polêmica instaurada sobre a figura do presidente da Comissão de Direitos Humanos, o pastor Feliciano. É certo que ele manifestou suas opiniões sobre assuntos ligados a chamadas minorias, algumas das quais divirjo. A que mais tem gerado a manifestação revoltada de seguimentos da sociedade (com a qual me perfilo a ele) é com relação ao comportamento homossexual e seus aspectos de legalidade e “direitos conjugais e familiares”. Ele tem sido alvo de ataques constantes e pesados. Falam até em processo e prisão por homofobia.

Por sua vez o papa Francisco I disse que “o casamento gay é invenção do Diabo para destruir a família”, colocando-se em posição igual ou, pelo menos, bem próxima à do pastor. Vejamos qual será a reação dos integrantes do movimento dos direitos dos homossexuais quanto à figura do papa. Não devemos nos esquecer de que ele é líder religioso de quase um milhão de pessoas, além de ser Chefe de Estado. Tal postura é corajosa e expressa sua opinião e da hierarquia da Igreja Romana e do cristianismo de modo geral. Será que processarão o papa?

Claro que não se pode repudiar as pessoas, é evidente que não se justifica violência ou agressão contra tais pessoas pela opção sexual que fizeram. Rejeitamos, como cristãos, esse tipo de comportamento e modo de ser. No entanto, estendemos nosso respeito a tais pessoas (como seres humanos) e lhes falamos da redenção gerada por Cristo, no sentido de dar-lhes superação e abandono de tal prática, vivendo de modo consonante com os ensinos bíblicos cristãos. É a mesma situação de alguém que se prostitui ou vive em adultério. Não concordamos com tal comportamento, mas levamos a Boa Nova de Cristo a tais pessoas e cremos na libertação operada pelo Senhor. Demonstremos nosso cuidado com tais pessoas, embora rejeitemos seu comportamento, levando-lhes a palavra de vida nova e eterna em Cristo nosso Senhor.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 14 de abril de 2013

O PRESBÍTERO


ANO LXX - Domingo 14  de abril  de 2013 - Nº 3520

O PRESBÍTERO

A IPVM está convocada para reunir-se em assembleia extraordinária para eleição de dois presbíteros. Nem sempre temos as informações necessárias sobre este ofício tão relevante no contexto da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Na IPB existem dois ofícios, a saber: presbiterato e diaconato. Os presbíteros são separados em duas categorias: docentes (pastores) e regentes (não pastores). Estes últimos têm função administrativa quando atuam no contexto do conselho, deliberando sobre questões ligadas à estrutura da igreja local. Têm, também, função pastoral, ou seja, devem atuar como conselheiros e ajudadores na condução do rebanho (I Pe.5:1-2) e seu pastoreio. Devem exercer a função pedagógica, ou seja, devem estar aptos para orientar e ensinar os membros da Igreja com relação a aspectos bíblicos e de estrutura da Igreja. Isso implica em que devem ter bom preparo sobre assuntos bíblicos e conhecer bem as normas, estrutura de governo e legislação de nossa Igreja. 

Na Bíblia as diretrizes sobre as características do presbítero são encontradas em dois textos em especial: I Timóteo capítulo três e Tito capítulo primeiro. Podemos verificar que as qualificações estão em grupos de assuntos: família (marido de uma só mulher; filhos com boa reputação; governe bem a própria casa), pessoal (envolve comportamento moderado e sóbrio, não iracundo, maduro na fé), relacional (aptidão para ensinar- não se trata de ser professor, mas capaz de orientar adequadamente nos assuntos da fé- testemunho positivo dos de fora do ambiente da Igreja, conduta ilibada).

A Igreja deve levar em conta estas características ao eleger o oficial que será seu representante no conselho da Igreja. Certamente há pessoas assim qualificadas no seio de nossa Igreja. Faça sua avaliação, à luz dos textos bíblicos apresentados, e converse com aquele que você julga ser apto para o cargo, indicando-o (após consulta a ele) como candidato.

Oremos com relação à eleição e compareçamos para darmos nossa participação efetiva neste processo de suma importância para a vida de nossa amada Igreja.  

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 7 de abril de 2013

SIMPLICIDADE OU OPULÊNCIA?


ANO LXX - Domingo 07  de abril  de 2013 - Nº 3519

SIMPLICIDADE OU OPULÊNCIA?

O Senhor nos deu o privilégio de realizarmos uma viagem riquíssima de informações ligadas a aspectos da vida da Igreja Cristã, seja em Israel, na Grécia ou Roma. Entre muitos pontos merecedores de reflexão detenho-me no que diz respeito a uma espécie de contraste entre a simplicidade e a opulência.

O contraste entre o ambiente simples da gruta em Belém (o ambiente local, a pobreza de então), as grutas de moradia da desprezível e muito pobre Nazaré, local onde Jesus viveu a maior parte de sua vida, as construções de extrema simplicidade em Cafarnaum como sendo a casa do pescador Pedro; e o ambiente de manifestação estonteante de opulência e riqueza presentes na Basílica de São Pedro e outros sítios ligados a ela, com todas as mais nítidas formas de destaque da exuberância palaciana, levam-nos a refletir e pensar: será isso algo que alegra o coração de Deus?

Não se trata apenas do romanismo. Nós, muitas vezes, mergulhamos nestas mesmas águas imaginando impressionarmos as pessoas (o mundo, o povo, as gentes) com nossos templos suntuosos nos quais se investem, às vezes, milhões de dólares, numa espécie de competição pela atração do povo. A ideia deixa, por vezes, de ser empreender algo grandioso para o Senhor, para tornar-se uma forma de atrair as pessoas pela estética ou sentimento de grandiosidade, numa competição pela preferência. As pessoas, pensamos nós, não virão para adoração se o templo não for suntuoso (veja os templos da Universal), sentirão vergonha e irão para o que for mais majestoso. Há muito deixamos o modelo bíblico do Novo Testamento dos lugares simples e aconchegantes da casa e dos cenáculos, trocando-o pelo fulgor e brilho estético das construções impressionantes.

Não é apologia à miséria, à feiura, ao desconforto ou ao desmazelo, mas uma chamada à reflexão daquilo a que nos tem chamado o Senhor. “Não tenho prata, nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda”. (Atos, 3:6)

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.