ANO LXXI - Domingo, 09 de Fevereiro de 2014 - Nº 3563
CREDIBILIDADE
Autoridade e credibilidade são dois conceitos que devem manter-se unidos permanentemente, sob pena de a falta de credibilidade gerar o descrédito da autoridade. Na semana passada certo Ministro de Estado disse: “Não há o menor risco de apagão”. Ao ouvir tal declaração (já acostumado com o ambiente de nossa política) pensei de imediato: não demorará para termos algum problema nessa área. Na terça-feira ocorre um “pequeno apagão” na região sudeste, parte da região sul e centro oeste.
Claro que há fatores concorrentes para verificação de tal problema, como a falta de chuvas equilibradas e excesso de calor aumentando o consumo de energia elétrica. São fatores climáticos sazonais. O inadequado e impróprio é a autoridade pública responsável negar a situação de risco e, logo após a declaração, o problema ocorrer. A credibilidade desta autoridade (e do sistema que ela integra e representa) fica sob ameaça e risco, deixando de ser ouvida e acatada com confiança.
Como cristãos somos embaixadores de Deus e enviados como representantes do Reino de Deus. Temos de evidenciar credibilidade com relação à mensagem que proclamamos, sob pena de não apenas nós, mas também Aquele que representamos cair em total descrédito e vergonha. A coerência de nossa palavra e de nossos atos é inegociável e imprescindível, pois as pessoas não querem apenas ouvir um discurso, mas ver as realizações; não querem apenas escutar uma declaração, mas vislumbrar ações e atitudes geradoras de credibilidade. A mensagem que, como cristãos, levamos precisa ser ratificada por nossa conduta e vida íntegras. “Brilhe a vossa luz diante dos homens” (integridade) “para que vejam as vossas boas obras” (credibilidade) “e glorifiquem ao vosso Pai que está nos céus” (efetividade). (Mt. 5:16).
Rev. Paulo Audebert Delage
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