ANO LV - Domingo, 12 de abril de 1998 - No 2737
JESUS CRISTO ESTÁ VIVO, ALELUIA
A páscoa para os cristãos de nossos dias, tem sido a oportunidade de rememorar a morte de Cristo. A qual deu-se nos dias de Pôncio Pilatos, governador da Judeia, da forma mais cruel. Morte destinada aos piores elementos da sociedade, que após cometerem crimes hediondos, recebiam a pena de morrer pregados em cruzes, morte lenta por sufocação, ou seja até não terem mais forças para movimentar seus pulmões.
Esta forma bárbara de sofrimento, ao qual Jesus de Nazaré sujeitou-se, tem sido alvo da meditação dos cristãos. Sendo que a pregação tem girado em torno do fato de quão grande amor Deus nos teve ao ponto de enviar-nos Seu filho, para que morresse em nosso lugar, assumindo nosso pecado, morresse como um criminoso, recebendo sobre o Seu corpo o castigo que nos estava destinado, a fim de que obtivéssemos vida. A isto temos chamado de paixão divina.
Entretanto, ouso afirmar que esta não era a mensagem central do cristianismo apostólico. Os discípulos de Cristo, sabiam sobejamente dos acontecimentos que culminaram com a morte de Jesus, sabiam tanto quanto os moradores de Jerusalém e Judeia.
No entanto, sua mensagem era que Jesus estava vivo, pois havia ressuscitado ao terceiro dia, porque nem a morte pudera contê-lo. No seu dia a dia os discípulos de Cristo sabiam que Jesus estava vivo com eles, por ocasião da Ceia do Senhor, enquanto pregavam ou curavam enfermos nas ruas pelo poder do Senhor, pois Ele, Jesus, estava com eles. Eles estavam possuídos de alegria proclamando que Jesus reviveu e que não só foi o sacrifício pelos nossos pecados, como também Deus suficiente para vencer a morte. Sua morte não foi o fim, mas o começo de sua salvação e vida. A diferença entre Jesus e outros líderes religiosos é que Jesus etá vivo, como nosso Deus, Deus conosco. A páscoa significa que: O cordeiro de Deus; vive. Aleluia! Portanto, proclamemos.
Rev. Eli Moreira
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