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domingo, 26 de março de 2017

MORAL FRACA



ANO LXXIV - Domingo, 26 de março de 2017 - Nº 3726

MORAL FRACA
“ [...] a fim de viverdes de modo digno do Senhor [...]” (Cl 1:10).

Enfrentamos no Brasil mais um momento delicado de escândalo, envolvendo agentes públicos e iniciativa privada. O setor agora foi o pecuário, na verdade alguns frigoríficos foram apontados com irregularidades. A ação da Polícia Federal (discutível em certos aspectos promocionais e “midiáticos”) visou apurar e debelar a atuação de elementos que sem escrúpulos agiam com risco de grave dano e sério prejuízo à saúde pública em nosso País, principalmente com uso de carne de frango imprópria e embutidos, cujo propósito era o maior ganho possível, independentemente dos riscos que isso representava à Nação, seja em relação à saúde ou à economia. Claro que pode haver interesse de conglomerados internacionais com propósito de desestabilizar a situação do Brasil no mercado internacional da carne, ensejando que eles (inclusive países) possam colocar seus produtos em detrimento do Brasil.

Há possibilidades várias com as quais podemos lidar para entender tal situação detectada e apontada pelos órgãos policiais federais. No entanto, seja qual for a direção que tomemos, o que vemos é o modo indigno de se viver a reger a conduta dessas pessoas. A falta de ética e inexistência de moral para tais indivíduos e grupos econômicos é absoluta e total. O interesse na obtenção do maior ganho possível a custa de qualquer valor humano é patente e está escancarada. “Batizaram” esta operação de “carne fraca”, em alusão (inclinada) ao aspecto bíblico de que “a carne é fraca”. Na verdade, não é a “carne” que é fraca, fraca é a moral e a ética; a percepção de civilidade e honradez cívica; fraco é o senso de integridade por parte destes corruptos e corruptores. A fraqueza é de caráter espiritual, ético e moral de todos eles, expondo a população a situação de risco com relação à saúde e o País quanto ao aspecto econômico. Claro que os da “lava a jato” estão felizes, pois o foco se desvia um pouco deles e o povo se “esquece” das mazelas perpetradas por eles. A situação é triste, pois comportamentos contrários à ética, como este da “carne fraca”, são reflexo do comportamento que vemos nas várias esferas dos mandatários políticos de nosso País.

Para combater essa “carne fraca” não são suficientes a Polícia Federal e os órgãos competentes. Somente o “lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tt.3:5), aplicando a redenção pelo “sangue do Cordeiro” no coração humano, dando-lhes um “novo coração” é capaz de mudar tudo isso. Oremos e atuemos para que isto aconteça pela graça do Senhor Jesus e para a glória do Deus Eterno Nele revelado, partindo de nós o exemplo ético.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 19 de março de 2017

É CRIME, MAS...

ANO LXXIV - Domingo, 19 de março de 2017 - Nº 3725

É CRIME, MAS...
O salário do pecado é a morte...” (Romanos 6: 23).

O ex-advogado Geral da União do governo Dilma fez uma afirmação interessante com relação à prática do “caixa dois”, sustentando que tal prática é crime, mas não se pode dizer ser o mesmo que corrupção e outras práticas. É sabido, no universo jurídico, do qual ele faz parte, que a tipificação do crime deve ser precisa e distinguir as práticas delitivas de forma clara. Deste modo a penalização será diferente, mas o ato descrito e o comportamento apontado são tipificados como crime. É o caso clássico do furto e roubo, com tipificações distintas e penas diferenciadas, mas ambos puníveis como crime, ou seja, comportamento delitivo e criminoso. O que vemos no universo de nossa política é a prática criminosa (delitiva) do “caixa dois”, sendo seus autores passíveis de penalização. São criminosos os que assim procedem de forma constante e sistêmica como visto.

Ao trazermos para a esfera da fé cristã, ficamos pensando que há muita gente como estes políticos (e causídicos) iludidos com o mesmo raciocínio, ou seja, este pecado não é tão grave assim; afinal mentir, fornicar, adulterar ou relacionar-me homossexualmente não é tão grave como matar ou roubar e a “pena” ou punição não poderá ser tão severa. A colocação feita pelo apóstolo Paulo é muito clara e direta ao afirmar que a punição pelo pecado (sem qualquer forma de tipificação) é única: morte. O pecado faz gerar a condenação, independentemente de qual seja o desdobramento social de tal ato considerado por nós mais ou menos grave. O ato pecaminoso, seja qual for, atinge a santidade absoluta de Deus e o resultado é o preconizado por Ele mesmo em Sua Palavra. Portanto, não fique iludido e nem se deixe enganar por raciocínios falaciosos que buscam “minimizar” o fato pecaminoso com justificativas de situação social, econômica ou existencial. O pagamento (pena imposta) pelo pecado foi, é e continuará sendo a morte, seja qual pecado for.

Para os do “caixa dois” deve haver punição e eles serão responsabilizados por tais atos tendo mandatos cassados, multados e levados à condenação para pagarem o que devem. No caso do pecado, é preciso confissão, arrependimento e abandono do pecado, sabendo que a provisão de perdão está feita pelo próprio Deus na Pessoa de Seu Filho Jesus, em sua morte na cruz para a remição de nossos pecados, gerando, para nós, a remissão de todos eles. Pecado é morte. Em Jesus é vida.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 12 de março de 2017

REFORMAS OU REFORMA?

ANO LXXIV - Domingo, 12 de março de 2017 - Nº 3724

REFORMAS OU REFORMA?
“[...] impostas até o tempo oportuno de reforma.” (Hebreus 9: 10)

Ao lermos o texto acima devemos nos situar em seu contexto. Trata-se da situação da reforma da estrutura da Vela Aliança em seus ritos, cerimônias e ordenanças, para os “Novos Tempos” trazidos pela graça revelada por Deus em Cristo, o Salvador. Aqueles ritos todos tiveram o seu lugar e validade, mas agora algo novo e superior tomou-lhes o lugar, fazendo-se reforma radical, total e efetiva na estrutura até então existente.

As reformas estão sempre presente em nossa experiência cotidiana, seja em uma área ou outra de nosso viver. Nós as promovemos em nossas moradias, em nossos “guarda-roupas”, em nosso “visual” e em nossos orçamentos. Elas têm seu valor e relevância. Mas, não podemos deixar de entender que mais do que “reformas”, faz-se impositiva “reforma” no que diz respeito a hábitos, costumes e comportamentos. Cada vez mais a necessidade de redescobrirmos os padrões bíblicos se afirma diante de nossos olhos.

Vemos as manobras para “reformas” no ambiente do governo, tais como a previdenciária, a trabalhista, a fiscal e a política. Não digo não serem relevantes e importantes para a vida do País, mas elas (reformas) vão surtir pouco efeito se não forem vinculadas àquela reforma essencial e necessária, a saber, a do caráter. Não é de “fora para dentro” que se resolvem os problemas, mas na ordem inversa, ou seja, de “dentro para fora”. O coração dos mandatários é que precisa ser reformado (transformado), o caráter é que carece ser mudado, havendo decência e honradez, diminuindo significativamente esta bandalheira, esta roubalheira, esta cupidez e volúpia por poder, mando e dinheiro. Não são necessárias tantas mudanças se, de fato, houver a mudança básica de caráter destes que ficam levantando bandeiras de tantas reformas. Reforma Brasília, reforma Planalto, reforma Brasil. Deus nos abençoe.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 5 de março de 2017

DIÁCONOS

ANO LXXIV - Domingo, 05 de março de 2017 - Nº 3723

DIÁCONOS
Escolhei (elegei) entre vós homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” (Atos 6:3).

O capítulo seis de Atos dos Apóstolos é, costumeiramente, indicado como sendo o momento do estabelecimento do ofício diaconal na Igreja Cristã em seus primórdios. A Comunidade incipiente estava enfrentando alguma dificuldade na assistência aos carentes e os apóstolos não estavam “dando conta” do trabalho. A decisão foi eleger alguns homens para realizarem tal tarefa. Convocada a Igreja e reunido o povo, elegeram sete homens conforme as diretrizes que estão no texto transcrito acima.

Estamos, na IPVM, em um processo de eleição de 11 (onze) diáconos para realizarem esta obra de altíssimo valor no seio da Igreja, envolvendo a ordem no culto, o cuidado com os carentes e assistência aos doentes, bem como no uso piedoso das ofertas aos pobres conforme designação do Conselho da igreja local. Vemos que este processo (mesmo que não idêntico) guarda relação bem próxima com o realizado no princípio e nascedouro da Igreja de Cristo. A relevância e valor do ofício diaconal foram ressaltados por Paulo em suas cartas e a Igreja continuou dando-lhe atenção e reconhecimento.

A escolha é feita pelo Senhor por meio da deliberação da Igreja. Assim, consulte o Senhor em relação à vontade DEle quanto aos homens e nomes a serem escolhidos por você para estarem em consonância com o preceituado na Palavra de Deus. Não se preocupe com aspectos externos e simpatia, a atenção deve ser em relação às diretrizes postas pelo Senhor nas páginas da Bíblia. Lá está o ideal e o modelo a ser buscado. Ore a Deus, peça a orientação DEle e envolva-se com consciência, temor e tremor neste processo de relevância para a vida da IPVM, votando e escolhendo aquele (s) que você julga poderem realizar esta importante Obra no seio da Igreja do Senhor Jesus. O Senhor abençoe a Igreja neste tempo de eleição de diáconos em nossa IPVM.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.