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domingo, 30 de agosto de 2015

É DIFÍCIL VIVER POR ELE!

ANO LXXIII - Domingo, 30 de agosto de 2015 - Nº 3644

É DIFÍCIL VIVER POR ELE!

“Se o mundo quer nos chamar de tolos, e nos perseguir, que o faça. É apenas por um pouco. O dia da coroação está chegando. Graças a Deus pelo privilégio que temos de confessar a Cristo!”, Dwight Lyman Moody (1837-1899)

Jesus era a última pessoa que interessava a Sundar Singh, um adolescente indiano, em pleno século 20. Afinal, Jesus era o “deus estrangeiro” dos professores cristãos de sua escola. Sundar era sique (religião que mescla islamismo e hinduísmo) e rasgara parte de uma Bíblia para protestar.

Uma noite, enquanto rezava do seu jeito, ele percebeu uma luz brilhante dentro do seu quarto. Ele olhou pela janela para ver de onde vinha aquela luz. Foi nesse instante que Sundar teve um encontro muito especial com Jesus.

Ao compartilhar o ocorrido com sua família, o rapaz foi expulso de casa apenas com a roupa do corpo e um par de sandálias. Incompreendido por aqueles a quem amava, agora, ele também era perseguido pela comunidade e recusado aonde quer que fosse.

Sundar continuou a ler a Palavra de Deus. Isso lhe deu forças para não desanimar durante aqueles dias tão difíceis. Um mês depois de ser batizado, em 1905, o jovem fez a seguinte oração: “Senhor, ajuda-me a viver de modo digno de ser chamado discípulo de Cristo”. Ele, então, doou seus poucos pertences, vestiu uma túnica e saiu para evangelizar.

O jovem cristão ficou conhecido como o “apóstolo dos pés que sangram”, pois as solas de seus pés ficavam cheias de bolhas de tanto caminhar. Em toda a sua vida, ele dependeu totalmente de Deus. Suas necessidades foram supridas pela família da fé.

Sundar Singh foi o primeiro missionário que atravessou as montanhas do Himalaia para levar o evangelho ao Nepal e Tibet. Aos 36 anos, fez sua última viagem para as montanhas e nunca mais voltou. Em seu diário, estava escrito: “è fácil morrer por Cristo, mas é difícil viver por Ele”.

Paul Estabrooks
Trecho do livro “Permanecendo firme através da tempestade”

domingo, 23 de agosto de 2015

DE DOZE EM DOZE

ANO LXXIII - Domingo, 23 de agosto de 2015 - Nº 3643

DE DOZE EM DOZE

“Desde 1995, Portas Abertas acompanha o desenvolvimento espiritual e as necessidades da igreja vietnamita, Seu primeiro projeto no país foi um curso bíblico para os líderes cristãos em regiões tribais, chamado Seminário Galileia.

Trata-se de um curso itinerante ministrado em diversas regiões do país por ex-alunos. Cada turma possui, no máximo doze alunos, para não chamar atenção. As aulas acontecem de noite, em casas, e tanto alunos como professores entram de fininho no local.

Assim, doze em doze, a cada ano são treinados mais de mil cristãos tribais do Vietnã. Cada um deles, por sua vez, repassa o conteúdo que aprendeu a outros irmãos de sua igreja. Desde 1995, mais de 300 igrejas foram plantadas por ex-alunos do Sem. Galileia em todo o país.

Um desses alunos é o pastor Huu (edição de janeiro da Revista Portas Abertas). Ele se formou na primeira turma e usa o curso até hoje em sua igreja. Huu diz que o seminário ajudou sua igreja a crescer espiritualmente. “Tudo o que os membros de nossa igreja fazem está baseado no que aprenderam sobre Cristo com o Seminário. É o nosso fundamento. Meu sonho é abrir uma escola de verdade aqui, para ensinar as lições do Sem. Galileia. Não apenas uma classe, mas várias turmas estudando ao mesmo tempo”.

Atualmente, no fundo da casa de Huu há um casebre de madeira que acomoda os cultos da sua igreja e turmas do Seminário.

Ele, que já foi preso duas vezes por causa de sua fé em Cristo, sabe que é o conhecimento da Palavra – as promessas, as ordenanças e os ensinamentos de Deus – que mantém um cristão firme perante os momentos decisivos da vida, seja numa prisão, seja numa celebração de ano novo com a família.

Para Huu, isso é tão importante que ele e sua esposa têm treinado irmãos que vivem no Camboja, um país vizinho. “Eles vêm uma vez por semana para ter as aulas. O transporte é muito difícil. Alguns vêm de bicicleta, pedalam cerca de 100 km para chegar até aqui. Ore pela proteção e pela saúde deles”, pede Nguyet, esposa de Huu.

O pedido que Huu e seus irmãos fazem hoje não é pelo fim da perseguição nem pelo reconhecimento do cristianismo por parte do governo. O que desejam é uma Igreja firme em suas convicções, incapaz de ser abalada por tradições ou ameaças.

Você consegue imaginar que impacto uma igreja dessa pode ter na sociedade?

Portas Abertas

domingo, 16 de agosto de 2015

O EVANGELHO DE JESUS DE NAZARÉ

ANO LXXIII - Domingo, 16 de agosto de 2015 - Nº 3642

Nesse mês de missões teremos alguns artigos sobre o tema. O texto de hoje é do Rev. Abelardo Nogueira, que liderou uma viagem missionária ao Sergipe.

“O EVANGELHO DE JESUS DE NAZARÉ”

Voltei de uma semana de viagem ao Nordeste. Sergipe, onde temos trabalhos há muitos anos. No total, são sete congregações Presbiterianas, que nestes anos todos alcançaram muitas almas.

Porém, venho desta viagem, muito incomodado, ao ver que os conceitos do verdadeiro Evangelho, são deixados de lado, e as pessoas se preocupam apenas com uma religião que escraviza, aliena e não dá muita ou nenhuma esperança para esta vida, e muito menos dá a alegria da Igreja de Deus, que é a Igreja de partilha, de comunhão e libertação.

Observo muito as coisas, e na volta desta viagem, notei que há muitas Igrejas, mas poucas com entendimento teológico, que pregam religião da forma mais desumana possível. Conversei no sul da Bahia, com uma jovem senhora, com quatro filhos, um de cada pai diferente. Ela me relatou que foi da Assembleia de Deus, mas que saiu, porque a doutrina, segundo ela era muito rígida, que não podia usar determinadas roupas, cortar cabelo, entre outras coisas. Isto para ela era doutrina, me perguntou qual era a doutrina da minha igreja. Cheguei à conclusão que o Evangelho no Brasil, está muito longe de comemorar a fase de crescimento, muito pelo contrário, voltei preocupado em saber o quanto temos que fazer ainda no Reino e pelo Reino. A crise religiosa lá, não é de hoje, apesar de tantas Igrejas Evangélicas. O Evangelho não está sendo pregado como deveria.

A crise por aqui no Sudeste é outra. Aqui a crise passa pela inércia, acomodação, frieza, pela sofisticação teológica, por toda insensibilidade humana, por uma Igreja que se fecha, e não está nem aí para a pregação genuína que gere vida e vida em abundância em Jesus Cristo. O Evangelho no Brasil, só será efetivamente eficaz, se voltarmos às verdades comprometedoras de Jesus, em favor do sofrimento humano. A Nossa Missão, está de portas abertas, a quem queira conhecer um pouco e experimentar um outro lado do Evangelho, junto a caminhoneiros, prostitutas, comunidades carentes, e moradores de rua de São Paulo. Estamos aqui prontos para agregar quem está cansado de uma religiosidade medíocre, sem vida e sem GRAÇA. Somos imperfeitos, em tudo, mas estamos vivendo um pouco daquilo que chamam de missão, uns chamam de integral, outros sei lá do que, mas estamos tentando viver. Precisamos de pessoas que queiram dedicar alguns dias do ano, na criação de cooperativas, evangelismo, modelos de geração de renda, prevenção, entre outros desafios.

Desafios que envolvam você, que sempre esperou por uma oportunidade para viver a experiência de doação e amor. Visite nosso site e entre em contato conosco (www.nossamissao.com.br).

Rev. Abelardo Nogueira Junior

domingo, 9 de agosto de 2015

PARABÉNS PAPAIS

ANO LXXIII - Domingo, 09 de agosto de 2015 - Nº 3641

PARABÉNS PAPAIS

É possível encontrar indicações de que o Dia dos Pais surgiu na Babilônia, há mais de 4 mil anos atrás. Certo jovem por nome Elmesu confeccionou um cartão de argila para seu pai, desejando-lhe sorte, saúde e vida longa e feliz. Já com registros mais recentes, nos Estados Unidos, no ano de 1909 a jovem Sonora Louise Smart Dodd homenageou seu pai em determinado dia por causa da admiração que sentia por ele, cujo nome era William Jackson Smart. O dia escolhido e instituído foi o do aniversário dele, ou seja, 19 de junho. Houve grande interesse pela data e a celebração logo se estendeu ao estado onde morava a jovem (Washington) e por todos os Estados Unidos da América do Norte. A “oficialização” do dia dos pais se deu em 1972, por Richard Nixon.

Em terras brasileiras indica-se o publicitário Sylvio Bhering como responsável pela implantação de tal dia em 1953, com a data ligada ao aniversário de seu pai. Tanto lá como aqui a data passou a ter caráter comercial e com a comum exploração por esse segmento da vida econômica do país.

Mesmo com a comercialização evidente, não podemos esquecer o fato da necessidade de homenagearmos a figura paterna. Claro que há muitos que aviltam tal figura com uma postura distorcida e corrompida da paternidade. Há pessoas que apresentam dificuldade em dirigir-se a Deus como Pai, devido ao fato de que a figura paterna que têm é de um “monstro”, sendo violento, intemperante, abusador, péssimo marido, corrupto, beberrão e outros comportamentos igualmente reprováveis. Porém, o comum é que o pai seja aquele individuo que represente segurança, amparo, apoio, firmeza, uma espécie de porto seguro, como a figura bíblica mais comum aplicada a Deus, ou seja, a figura de Pai.

Nesse dia, caso você ainda o tenha e possa (esteja perto ou presente), dê um forte abraço em seu pai e um beijo carinhoso. Mande-lhe uma mensagem de estímulo e gratidão pela vida dele. Não é preciso presente, é preciso que você esteja presente.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 2 de agosto de 2015

CAMINHO NA TORMENTA E NA TEMPESTADE

ANO LXXIII - Domingo, 02 de agosto de 2015 - Nº 3640

CAMINHO NA TORMENTA E NA TEMPESTADE

“O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e jamais inocenta o culpado; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés”. (Naum 1: 3)

O texto escrito pelo profeta Naum é, para nós, ainda hoje, de profundo significado e alento à nossa vida. Digo isso pelo fato de vivermos tempos de certa turbulência em nosso país devido a desmandos, corrupção e conduta administrativa imprópria quanto à Coisa Pública.

Mesmo estando em gozo de férias, pude dar uma entrevista na TV e outra na Rádio Globo em Juiz de Fora sobre imigração árabe e falar na quarta igreja presbiteriana sobre o mesmo tema em uma palestra. Estavam presentes duas famílias de refugiados, sendo uma da Síria e a outra do Iraque (Curdos). Estas famílias estão sendo amparadas pela quarta e primeira igrejas presbiterianas de Juiz de Fora, com apoio de moradia, língua e trabalho. Ouvi-los foi desafiador para mim. Saber que irmãos nossos estão sendo degolados em frente a seus filhos e estes diante de seus pais; outros sendo crucificados e tudo por causa da fé em Cristo. É possível em muitos lugares encontrar partes de corpos (inclusive cabeças) pelas ruas, escassez extrema de víveres, falta de qualquer forma de auxílio médico hospitalar, entre outros flagelos. No entanto, a afirmação deles é de que a Igreja de Cristo permanece lá, e continua auxiliando os mais necessitados, compartilhando o amor de Cristo e Sua graça, bem como algum pouco que possam ainda ter consigo. Tem havido conversões graças ao testemunho de amor, misericórdia e fé, mesmo em meio a tanto sofrimento, drama e aflição.

A aplicação do dito profético é uma verdade na vida daqueles nossos irmãos, como em muitos de nós. O Senhor, de fato, tem o Seu caminho na tormenta e na tempestade. Bendito seja o Senhor por isso. Há tormentas e tempestades pessoais (doenças, enfermidades, perdas, acidentes, desemprego), bem como as coletivas e sociais. Seja nestas ou naquelas, louvado seja o Senhor, pois Ele tem nelas o Seu caminho e vai conosco, nos suporta e ampara. Nas borrascas, intempéries e procelas nós não estamos sozinhos, conosco está o Senhor soberano e amorável redentor. Bendito seja Ele.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.