ANO LXXIII - Domingo, 28 de junho de 2015 - Nº 3635
O CRISTÃO NUMA SOCIEDADE DE CONSUMO
Com a revolução industrial o processo produtivo deixou de ser artesanal e passou a ser mecanizado e a produção passou a ser maior do que as pessoas estavam acostumadas a consumir. Formou-se então uma grande lacuna entre produção e consumo. E para preencher esta lacuna havia duas saídas: diminuir a produção ou estimular o consumo. A opção escolhida foi a segunda e assim nos tornamos uma sociedade de consumo. E a capacidade aquisitiva tornou-se gradualmente em fonte de prestígio e, consequentemente, na medida e no critério para se estabelecer o valor do indivíduo. Você agora é um consumidor, e o critério para se medir o valor e a importância de um consumidor é o seu poder aquisitivo. É isso que a sociedade de consumo crê e é isso que ela prega ainda que de maneira tácita. Toda vez que ligamos a televisão nós estamos sendo sutilmente ensinados a viver como adeptos desta filosofia da cultura consumista.
Todavia, Cristo ensinou que a vida de um homem não consiste na abundância de bens que ele possui (Lucas 12.15). Portanto, o discípulo de Cristo não mede o valor e a importância das pessoas pelo seu poder aquisitivo. Além disso, Paulo também fez a seguinte recomendação a Timóteo: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos” (1 Timóteo 6.17). O orgulho é aquele sentimento de ser melhor e mais importante do que os demais. Então, Paulo quer que os crentes ricos entendam que o fato de terem posses não faz deles pessoas melhores ou mais importantes do que os demais. Assim, tanto Paulo quanto Jesus Cristo desmentem a tese de que o valor da pessoa e a importância dela são diretamente proporcionais ao seu poder aquisitivo.
É claro que temos que consumir coisas para viver. Eu não estou dizendo também que você peca quando vai ao Shopping. Mas, como discípulo de Cristo você tem que rejeitar a tese de que o valor das pessoas depende do seu poder aquisitivo. Todas as vezes que você valoriza ou desvaloriza uma pessoa com base neste critério, você se torna um mundano e peca contra Deus. E no mo¬mento em que você começa a se sentir infeliz e abatido por causa de seu poder aquisitivo você começa a seguir o curso deste mundo. Como discípulo de Cristo você precisa aprender a viver contente em toda e qualquer situação (Filipenses 4.12,13).
Todavia, Cristo ensinou que a vida de um homem não consiste na abundância de bens que ele possui (Lucas 12.15). Portanto, o discípulo de Cristo não mede o valor e a importância das pessoas pelo seu poder aquisitivo. Além disso, Paulo também fez a seguinte recomendação a Timóteo: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos” (1 Timóteo 6.17). O orgulho é aquele sentimento de ser melhor e mais importante do que os demais. Então, Paulo quer que os crentes ricos entendam que o fato de terem posses não faz deles pessoas melhores ou mais importantes do que os demais. Assim, tanto Paulo quanto Jesus Cristo desmentem a tese de que o valor da pessoa e a importância dela são diretamente proporcionais ao seu poder aquisitivo.
É claro que temos que consumir coisas para viver. Eu não estou dizendo também que você peca quando vai ao Shopping. Mas, como discípulo de Cristo você tem que rejeitar a tese de que o valor das pessoas depende do seu poder aquisitivo. Todas as vezes que você valoriza ou desvaloriza uma pessoa com base neste critério, você se torna um mundano e peca contra Deus. E no mo¬mento em que você começa a se sentir infeliz e abatido por causa de seu poder aquisitivo você começa a seguir o curso deste mundo. Como discípulo de Cristo você precisa aprender a viver contente em toda e qualquer situação (Filipenses 4.12,13).
Rev. Paulo Ribeiro Fontes