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domingo, 30 de março de 2014

PRIVILÉGIO DE ESCOLHER

ANO LXXI - Domingo, 30 de março de 2014 - N° 3570

Privilégio de escolher

A IPVM estará reunida em assembleia extraordinária para eleição de 8 (oito) diáconos que integrarão sua Junta Diaconal. É, sem dúvida, um grande privilégio poder exercer tal direito. Irmãos que foram indicados pela Igreja, consultados se aceitavam concorrer, examinados pelo conselho e orientados pelo pastor estão disponibilizados para eleição. Nem o pastor e nem o conselho nomeiam os oficiais, isso é deliberação da igreja em assembleia.

Valorize esse momento, ele e de grande importância para a vida da Igreja. Sei que às vezes é difícil de tolerar a apuração dos votos, ou um segundo escrutínio. Mas, esse processo é bíblico e democrático. É a vida da Igreja. Sua decisão tem reflexo na vida da comunidade em que você congrega.

Ore por este momento, pense e escolha aqueles que você julgar estarem dentro dos princípios bíblicos para o diaconato. Serão 11 (onze) nomes disponibilizados aos irmãos, dentre os quais poderão escolher até 8 (oito). Eles foram orientados corn relação à pontualidade, fidelidade na contribuição e doutrina, assiduidade aos trabalhos e presença nos cultos e aceitaram os compromissos envolvidos.

Não vote para “cumprir exigência", ou por obrigação. Vote por consciência de seu privilegio e responsabilidade. Procure permanecer ate o final, mesmo que isto seja um pouco incômodo ou até, para muitos, tedioso.

Os diáconos são os oficiais do serviço, da ordem e da misericórdia dentro da igreja. Não são oficiais de “segundo escalão”, pois isso não existe em nosso meio. Devem ser homens de Deus, comprometidos com o Senhor e Seu Reino. Se tivermos oficiais diferentes deste padrão, a responsabilidade é de quem os elegeu. Exerça seu privilégio de escolher os oficiais. Permanece e vote conscientemente e com dependência de Deus em oração.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 23 de março de 2014

DO CONGONHA AO GÓLGOTA

ANO LXXI - Domingo 23 de março de 2014 - N° 3569

Do Congonha ao Gólgota

Domingo pela manhã, depois de acordar semi-descansada do ritmo alucinante da semana, Cláudia vai a padaria para comprar pães para tomar com a família, o marido, os 4 filhos e os 4 sobrinhos. Ela mora no "morro", numa comunidade mamada Congonha e naquela manhã policiais fariam uma operação para aplacar a violência dos bandidos, pois um dos valores da Policia Militar é "Preservação da Vida e Dignidade Humana".

Segundo a versão de alguns moradores e do marido de Cláudia, ela foi atingida por um tiro da PM, que ao perceber o ocorrido resolve prestar "auxílio" à vitima. Ela é colocada no camburão, na parte traseira sem nenhuma dignidade, sem cuidado e sem observação, recebendo menos atenção do que as compras quando colocadas no mesmo lugar; foi levada para o hospital. Como se não bastasse a tragédia, a porta traseira do camburão abre e Cláudia cai, ficando dependurada por suas roupas na lataria do veículo, sendo arrastada pela rua no meio do trânsito. Pedestres e carros tentam avisar a polícia da tragédia que só percebe depois de arrastá-la por mais de 250 metros, quando parou num sinal de trânsito. Cláudia da Silva Ferreira, 38 anos, auxiliar de serviços gerais, foi enterrada na segunda-feira (p.p), recebeu homenagem dos amigos e familiares, ainda indignados. Os policiais estão presos, foi aberto um inquérito policial militar.

A morte de Cláudia nos sensibiliza, a de uma inocente nos deixa indignados. Quais as consequências de sua morte? Certamente sua família sofrerá por muito tempo, talvez os policiais envolvidos sejam julgados e condenados, o morro do Congonha ficará lembrado por esse episódio, por quanto tempo, não sabemos.

Fim de tarde de sexta-feira, um homem considerado anarquista e revolucionário também é morto, não no Rio de Janeiro, mas nos arredores de Jerusalém, ele também era inocente, sem acusação que justificasse tal ato, ao contrário de Cláudia, foi morto intencionalmente e semelhante a ela, pela guarda responsável por manter a ordem também no "morro" o Gólgota. Seu nome é Jesus e diferentemente da Cláudia, Ele não será esquecido. As implicações de sua morte ecoam eternamente nos corações de todos aqueles que se identificaram Cristo, entendendo o sentido das palavras do Apóstolo Pedro, "Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzirmos a Deus.” (I Pe 3:18). Experimentando através de sua morte a vida abundante oferecida por Ele, para que pudéssemos nos aproximar de Deus.

Rev. Gustavo Bacha

domingo, 16 de março de 2014

DEPENDÊNCIA

ANO LXXI - Domingo 16 de março de 2014 - N° 3568

Dependência

Em nosso envolvimento diário não percebemos como somos dependentes, ou melhor, interdependentes, já que não podemos nos bastar a nós mesmos, mas necessitamos uns dos outros, dependendo uns dos outros. Quando esta cadeia de dependência mútua se rompe, há uma situação de desajuste e, até mesmo, de confusão e tumulto. Podemos ver isso com o transporte público. Caso haja alguma falha no sistema, é um caos, um tumulto generalizado e dezenas de milhares de pessoas prejudicadas.

Ficamos. aqui na IPVM, na terça-feira e parte da quarta-feira sem o acesso à Internet. Vemos então como somos dependentes deste instrumento, desta ferramenta de trabalho, pesquisa, lazer e instrução. Nossa forma de nos relacionarmos está se condicionando, cada vez mais, aos meios eletrônicos e acabamos por nos tornar uma espécie de reféns do famoso e decantado "sistema". Essa expressão tem se tornado mais e mais comum e nos aterroriza igualmente: "O sistema caiu, ou está fora do ar". Ficamos todos parados. inoperantes. A dependência é nítida e sempre aumentando. Não há problema com tais meios, e em seu uso, mas devemos perceber tais riscos e não nos deixarmos ficar tão cativos.

Há. no entanto, uma forma de dependência da qual não podemos nos afastar e que devemos buscar sempre mais, qual seja, a dependência da graça de Deus e do Deus da graça. Tal manifestação de carência é positiva e, até mesmo, esperada pelo próprio Deus. “Espera no Senhor; nEle; descansa no Senhor" são expressões que, com certa frequência, aparecem na Bíblia como estímulo a confiarmos no Senhor e dEIe dependermos. Tal forma de dependência é salutar e muito boa, mas não significa que devamos deixar de exercer de modo consciente nossas responsabilidades, buscarmos o pão e o sustento, trabalharmos com zelo e fidelidade.

Assim. devemos ter. não em sistemas e coisas, nossa dependência total e absoluta depositada no Senhor nosso Deus que supre, em Cristo. cada uma de nossas carências e necessidades. A Ele, pois. louvor e ações de graças.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 9 de março de 2014

MULHERES

ANO LXXI - Domingo 9 de março de 2014 - Nº 3567

MULHERES (LUCAS 8: 1-3)

Na comemoração deste Dia Internacional da Mulher penso ser importante trazer à memória o fato da participação das mulheres no ministério público de Jesus. A presença delas sempre foi um fato marcante e notório na vida de nosso Senhor. Embora não haja registro de chamado específico de mulheres como foi o caso dos discípulos e apóstolos homens, as mulheres, mesmo sem desfrutar de tal privilégio, sempre estiveram denodadamente ao lado de nosso Senhor e Salvador Jesus.

Demonstraram, inclusive, certo grau de coragem que faltou à maioria dos discípulos, quando junto à cruz o registro é de que apenas um discípulo homem lá estava, ao passo que um número significativo de mulheres é apontado pelos evangelistas, demonstrando o zelo, amor e fidelidade delas para com Jesus, sem temer o risco pela própria vida com sua identificação com aquele que fora crucificado como criminoso.

O texto de Lucas registra o fato de que muitas mulheres seguiam a Jesus e deram-lhe o suporte em seu ministério com o sustento por meio de seus próprios bens, ou seja, de alguma forma elas puderam oferecer a Jesus manutenção e apoio para sua subsistência, à custa de seus bens pessoais. Ato espontâneo e voluntário demonstrando sua dedicação e amor para com o Redentor. 

As mulheres sempre tiveram lugar de destaque na vida de Jesus. A valorização dada a elas por Jesus é significativa, por isso há, por parte delas, o reconhecimento e retribuição. Claro que, infelizmente, o cristianismo posterior (por entendimento equivocado em relação a Paulo) fará com que haja um retrocesso em relação á valorização da figura da mulher e sua importância na vida da sociedade e da Igreja igualmente.

Elas estavam com Jesus e lhe deram suporte com seus bens, o seguiram com determinação, mantiveram-se firmes junto à cruz em seu testemunho de amor, foram as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus e estavam com os discípulos em oração no cenáculo após a ascensão de Cristo. Exemplos de lealdade, fidelidade e dedicação.

Neste dia Internacional da Mulher oro para que as mulheres, ainda hoje, sejam fiéis servas do Senhor Jesus, honrando o Nome dEle e vivendo para Sua glória. Parabéns e continuem cumprindo fielmente seu testemunho de mulher cristã.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 2 de março de 2014

AO SENHOR E AOS ÍDOLOS

ANO LXXI - Domingo 2 de março de 2014 - Nº 3566

AO SENHOR E AOS ÍDOLOS

Encontramos, no Segundo Livro dos Reis (17: 33 e 41), uma expressão muito intrigante: “Assim estas nações temiam ao Senhor e serviam as suas próprias imagens de esculturas.” A pergunta que se faz é a seguinte: “Como podem imaginar ser possível isso?” Mas, infelizmente há muitos que têm esta mesma mentalidade e postura.

Encontramos algo parecido em outras partes da Bíblia. Josué coloca o povo em posição de decisão ao dizer: “Escolhei hoje a quem sirvais [...] Deitai fora os deuses estranhos que há no meio de vós, e inclinai o vosso coração ao Senhor...” (Js. 24: 15 e 23). O povo “servia” ao Senhor, mas mantinha os ídolos consigo. Elias, no confronto com os profetas de Baal, fala ao povo de Israel o seguinte: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o.” Vemos que, mais uma vez o povo mantinha posição de “servir” ao Senhor e a Baal. O apóstolo Paulo coloca a questão de forma direta e contundente: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios: não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” (I Co.10:21).

Jesus nos fala sobre a necessidade da integralidade de nosso coração (ser) ao Senhor, sem dividi-lo, pois “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um, e amar ao outro: ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Mt.6:24). Integridade de coração sem dividir a adoração.

Muitos há que parece não entender tal ensino das escrituras. Insistem em pensar poderem levar uma vida dupla ou de conduta diversa, temer ao Senhor, mas levar uma vida contrária às diretrizes do próprio Deus a quem dizem adorar e servir, imaginando que Ele aceita tal situação. Vida econômica irregular, vida sexual inadequada ao ensino do Senhor, vida social em desarmonia com a Palavra de Deus, vida pessoal de impureza, mas vida religiosa “em dia” com “cumprimento formal de compromissos religiosos”, isso é abominação ao Senhor. (Is. 1: 10-17). Vida íntegra, pura, reta e santa fora do templo, para que sua vida “no templo” seja agradável e não abominável aos olhos do Senhor.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.