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domingo, 23 de fevereiro de 2014

PAZ, PAZ; QUANDO NÃO HÁ PAZ...

ANO LXXI - Domingo 23 de fevereiro de 2014 - Nº 3565

PAZ, PAZ; QUANDO NÃO HÁ PAZ...” (Jeremias, 6:14; 8:11)

Causa-nos tristeza ao vermos e ouvirmos notícias em várias partes do mundo sobre conflitos e mortes. Ucrânia, Egito, Síria, Tailândia, Venezuela e outros lugares enfrentando situações de lutas internas, revoltas e agitação. Ficamos pasmos e temerosos, pois a paz (individual ou coletiva) se torna mais e mais ameaçada.

O texto do profeta Jeremias também fala de algo parecido, tratando-se do ambiente social reinante em Israel naqueles dias. Falsos profetas anunciavam a existência de paz, quando, na verdade, não havia paz alguma. Apenas uma falsa sensação de tal situação, uma ilusão de calmaria e falta de aflição. Embora houvesse o anúncio de paz, ela não estava presente. Não havia paz.

De certa forma isso ainda se verifica no nosso contexto hodierno. Há quem insista em que tudo está em paz, tudo é paz; mas não há paz. Ao olharmos a situação mundial vemos uma quantidade imensa de conflitos étnicos, religiosos e sociais com beligerância e atrocidades. As cidades não são lugares seguros e confiáveis, onde o crime campeia e a violência aumenta. Claro que não existe uma histeria coletiva de pânico, mas a situação vai se agravando e a sensação de insegurança e a consequente falta de paz aumenta. Arrastões em restaurantes, invasões em domicílios, assaltos a instituições financeiras, violência doméstica, crescimento da incidência de abuso sexual de menores, tráfico de drogas, “rolezinhos” e outras tantas misérias sociais. Paz, paz, quando não há paz.

Jesus nos diz: “Deixo-vos a minha paz, a minha paz vos dou” (João 14:27). Esta é a solução; a paz genuína e verdadeira. Em Cristo há e haverá esta paz que “excede a todo entendimento” (Filipenses, 4:7), sem falsear ou enganar com nome ilusório ou fantasia. Em e com Cristo, mesmo no meio da tormenta, poderemos desfrutar a verdadeira paz; a paz de Deus.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 16 de fevereiro de 2014

RESPONSABILIDADE

ANO LXXI - Domingo 16 de fevereiro de 2014 - Nº 3564

RESPONSABILIDADE

Não é incomum ouvirmos a frase: “É preciso apurar a responsabilidade”. Às vezes isso se dá no contexto dos órgãos do governo, ou em relação ao atendimento de saúde em hospitais e postos, etc. Percebe-se haver uma disposição em buscar a responsabilidade pela ocorrência de determinado fato. Mas, é raríssimo que aquele que assim fala, admita ter grande peso de responsabilidade no que ocorreu.

No ambiente do exercício da democracia representativa isso é comum. Vemos que são eleitos políticos que cometeram delitos graves, que têm agido de má fé, foram pegos por câmeras, telefonemas, etc. No entanto, são reconduzidos a mandatos pelo voto popular. A escolha deve ser cautelosa e com muito critério, pois a responsabilidade é de quem elege.

No ambiente de nossa denominação encontramos o exercício da democracia representativa e do privilégio do voto. Temos, em nosso contexto, a diretriz das Escrituras nas eleições de oficiais. Devemos nos basear em seus ensinos e orientações para escolhermos aquele que deverá exercer o mandato como oficial da Igreja. Não podem ser apenas por aspectos de simpatia, carisma ou “status”. Há necessidade de se verificar o compromisso com a fé em Cristo, com a Igreja local, com a vida familiar e o testemunho secular. 

A Igreja deve comparecer para exercer seu privilégio de escolha de seus oficiais. Com dependência em oração e exame da Bíblia deve eleger aquele que for o mais próximo dos ensinos bíblicos. Em nosso sistema de governo a responsabilidade de escolha de quem nos dirige e representa é SUA, ou seja, da igreja. Ore, examine, compareça e vote.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 9 de fevereiro de 2014

CREDIBILIDADE

ANO LXXI - Domingo, 09 de Fevereiro de 2014 - Nº 3563

CREDIBILIDADE

Autoridade e credibilidade são dois conceitos que devem manter-se unidos permanentemente, sob pena de a falta de credibilidade gerar o descrédito da autoridade. Na semana passada certo Ministro de Estado disse: “Não há o menor risco de apagão”. Ao ouvir tal declaração (já acostumado com o ambiente de nossa política) pensei de imediato: não demorará para termos algum problema nessa área. Na terça-feira ocorre um “pequeno apagão” na região sudeste, parte da região sul e centro oeste. 

Claro que há fatores concorrentes para verificação de tal problema, como a falta de chuvas equilibradas e excesso de calor aumentando o consumo de energia elétrica. São fatores climáticos sazonais. O inadequado e impróprio é a autoridade pública responsável negar a situação de risco e, logo após a declaração, o problema ocorrer. A credibilidade desta autoridade (e do sistema que ela integra e representa) fica sob ameaça e risco, deixando de ser ouvida e acatada com confiança.

Como cristãos somos embaixadores de Deus e enviados como representantes do Reino de Deus. Temos de evidenciar credibilidade com relação à mensagem que proclamamos, sob pena de não apenas nós, mas também Aquele que representamos cair em total descrédito e vergonha. A coerência de nossa palavra e de nossos atos é inegociável e imprescindível, pois as pessoas não querem apenas ouvir um discurso, mas ver as realizações; não querem apenas escutar uma declaração, mas vislumbrar ações e atitudes geradoras de credibilidade. A mensagem que, como cristãos, levamos precisa ser ratificada por nossa conduta e vida íntegras. “Brilhe a vossa luz diante dos homens” (integridade) “para que vejam as vossas boas obras” (credibilidade) “e glorifiquem ao vosso Pai que está nos céus” (efetividade). (Mt. 5:16).

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 2 de fevereiro de 2014

QUALIFICAÇÕES PARA O DIACONATO

ANO LXXI - Domingo 02 de fevereiro de 2014 - Nº 3562

QUALIFICAÇÕES PARA O DIACONATO

Teremos eleição para o diaconato de nossa igreja, com a convocação para o mês de março. As indicações poderão ser feitas até dia 16 de fevereiro. Temos 08 (oito) diáconos com mandatos vencendo. Algumas características devem ser levadas em conta quando da indicação, com critérios bíblicos, constitucionais e locais. Vejamos:

a) Bíblicas: “Semelhantemente, quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados a muito vinho, não cobiçosos de sórdida ganância, conservando o mistério da fé com a consciência limpa. Também sejam estes primeiramente experimentados; e, se se mostrarem irrepreensíveis, exerçam o diaconato. O diácono seja marido de uma só mulher, e governe bem seus filhos e sua própria casa” (I  Carta a Timóteo 3: 8-10 e 12).

b) Constitucionais: “Para o oficialato só poderão ser votados homens maiores de 18 anos e civilmente capazes.” (Art.25 parágrafo 2º). “Para alguém exercer cargo eletivo na Igreja é indispensável o decurso de seis meses após a sua recepção; para o presbiterato e o diaconato, o prazo é de um ano, salvo casos excepcionais, a juízo do conselho, quando se tratar de oficiais vindos de outra Igreja Presbiteriana.” (Art.13 parágrafo 2º). “O presbítero e o diácono devem ser assíduos e pontuais no cumprimento de seus deveres, irrepreensíveis na moral, sãos na fé, prudentes no agir, discretos no falar e exemplos de santidade na vida” (Artigo 55) Todos os textos citados são da Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil.

c) Locais: O Conselho pode estabelecer outras diretrizes além das vistas anteriormente. O Conselho da IPVM estabeleceu a necessidade de que o candidato seja, além das características anteriores, casado. 

Tenhamos estes pontos em nossa mente quando da indicação dos nomes ao Conselho. Cada irmão poderá indicar até 08 (oito) nomes. Os que estão com mandato vencendo não precisam ser indicados, sendo candidatos naturais. Façamos com critério as indicações, oremos pela eleição e que o Senhor assim nos dirija.

Rv. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.