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domingo, 28 de julho de 2013

SEMEADURA E COLHEITA

ANO LXXI - Domingo 28 de julho de 2013 - Nº 3535

Semeadura e colheita

Um dos muitos princípios existentes na natureza é a lei da semeadura e da colheita. Essa lei estabelece o fato de que não se pode esperar colher sem que haja alguma forma de semeadura, sendo que esta pode ser mecânica, manual, animal, etc. Mas, não semeando não se colhe.

A Igreja Presbiteriana de Vila Mariana entende tal princípio e empenha-se em vê-lo cumprido. A semeadura tem sido feita pela IPVM com dedicação e afinco, em várias frentes, de vários modos, com várias ferramentas, mas sempre espalhando a Boa Semente do Evangelho de Cristo, e isto sem alarde, sem “marketing”, sem propaganda, ao contrário de algumas outras que fazem questão de alardear seus feitos.

Na temporada de inverno, no Recanto, tivemos cerca de 260 crianças e adolescentes recebendo a ministração da Palavra de Deus por meio de nossa equipe (42 monitores, preletores e pastores) com várias decisões por Cristo. Nossos irmãos voltaram da viagem missionária em Santa Rita (Paraguai) alegres e felizes, por haverem espalhado ali a Semente do Evangelho com Escola Bíblica (com mais de 70 crianças), reforma no templo da Igreja, visitas de evangelização, cultos, mais de 200 assistências médicas e odontológicas, entre outras atividades. O Disque Paz recebeu (sem computar os contatos dos conselheiros) no mês de junho 3.896 ligações em que pessoas foram tocadas pela Palavra de Deus, confortadas, consoladas e evangelizadas. Receberemos, dia 04 de agosto, mais 15 irmãos por profissão de fé e batismo, vindos de nossa classe de catecúmenos, que já iniciará neste mesmo dia nova turma.

A IPVM tem sua vocação de semear com mão cheia. Deus nos tem dado a graça de colhermos com fartura, pois sabemos que nossa função é semear, sendo a colheita uma manifestação da graça de Deus em relação ao trabalho de semeadura que, em sua dependência, tem sido realizado. Louvado seja Deus a quem tributamos toda honra e glória.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 21 de julho de 2013

JMJ E A CONTA?



ANO LXXI - Domingo 21 de julho de 2013 - Nº 3534

JMJ e a conta?

O mês de julho será marcado pela Jornada Mundial da Juventude. Um movimento de grande magnitude e de caráter mundial, promovido pela Igreja Católica Romana. Um movimento digno de admiração por sua extensão e organização. Estará presente nestas comemorações o Papa Francisco I, vindo ao Brasil na condição de Chefe da referida comunidade religiosa que, no Brasil, congrega dezenas de milhões de fiéis, sendo o maior grupo religioso em nossa pátria.

A questão se complica quando ocorre a mescla da figura do chefe religioso com o chefe de Estado do Vaticano. Todo o movimento existente em relação à Jornada é de iniciativa religiosa e o estado laico (não religioso) não pode patrocinar a realização ou investir verba em tal evento. Caso a visita do Papa fosse oficial, ou seja, como chefe de Estado, toda a responsabilidade seria do Governo Brasileiro com custeio de viagem, hospedagem, e outros gastos que ocorrem nestes casos. Mas, a visita é como religioso e não como “político”. Se houve ação de censura em relação ao uso por políticos de aeronaves da FAB, cabe a mesma indagação quanto aos aviões da FAB irem buscar os “papa móveis” na Itália. O custo de tal operação não pode ser lançado aos cofres públicos, mas deve ser suportado pela Igreja Católica Romana, a promotora do evento.

Não se trata de “resmungo de protestante”, mas de princípio legal. Imaginemos se o aiatolá do Irã resolve vir ao Brasil para participar do Encontro da Juventude Islâmica, deveria o Poder Público arcar com gastos de transporte ou algo assim? Se os budistas resolvessem fazer algo parecido, quem deveria arcar com o custo? O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com ação para impedir que os gastos com assistência médica durante o evento sejam suportados pelo erário. A discussão está posta. Não se diga que isso é coisa pouca. Se “nossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus” estamos em situação triste. Se nós cristãos (católicos romanos, ortodoxos, protestantes) e os religiosos não dermos o exemplo aos políticos com relação à ética e cumprimento da lei, será difícil exigir que eles observem essas coisas. Não quero pagar a conta dos políticos em suas ações ilegais e imorais, mas, também, não quero pagar a conta da JMJ, pois se trata de movimento religioso ao qual o Estado não deve dar nenhum amparo monetário. Questão de justiça.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 14 de julho de 2013

FARRA DE BRIGADEIROS

ANO LXXI  - Domingo 14 de julho de 2013 -  Nº 3533

“FARRA DE BRIGADEIROS”

Após os dias turbulentos de manifestações nas ruas e ainda com alguns pequenos focos, acendeu-nos a esperança de que os políticos assustados e temerosos (fala do senador Pedro Simon) pudessem mudar. Votaram algumas coisas em ritmo acelerado, dando a impressão de trabalhar (depois de inércia de meses e meses), atendendo ao anseio do povo que protestava. Mas, nossas esperanças se esvaem rapidamente. A farra com aviões da FAB foi apontada, onde presidente da Câmara dos deputados, presidente do Senado, ministro de Estado usaram tais aeronaves para “deleite pessoal” e de acólitos familiares (e agregados), voando para assistir jogo da seleção brasileira de futebol. Pegos “no pulo” querem negar, dizendo ser “chefe de um poder e tem tal direito”, ou que “tinha compromisso oficial no Rio” (agendas negam isso), ou irá “ressarcir os cofres públicos no valor das passagens” (reconhece que cometeu o desvio), ou outro, quando perguntado (Renan Calheiros) se iria devolver o dinheiro relativo às passagens, afirma acintosamente; “claro que não”. Depois, certamente alertado por alguém (cuidado com o povo na rua), vem manso e dócil dizer que devolverá os valores.

Precisamos de reforma política ou de mudança dos políticos? Certamente a segunda opção é a correta. Não se faz reforma política, mantendo-se esses que aí estão por décadas a sugar e exaurir os recursos públicos, legislando em benefício próprio, mantendo-se, por mero, fisiologismo na estrutura do poder. É um absurdo, mas a responsabilidade é do povo que os conduz e reconduz a cargos políticos.

O problema não é tanto o sistema, mas os que nele estão inseridos e o conduzem. Falta-lhes o caráter cristão de alguém “nascido de novo” e comprometido com o Reino de Deus e seus valores (não apenas com nome de cristão), que tenha hombridade, honestidade, honradez e integridade. Nós cristãos temos que verificar em quem votamos e a quem conduzimos aos cargos públicos eletivos, do contrário não adiantará reforma política, pois os políticos não serão “reformados”. É preciso acabar com a farra desses “falsos brigadeiros”.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 7 de julho de 2013

CAIXA DE PANDORA

ANO LXXI - Domingo 07 de julho de 2013 - Nº 3532

CAIXA DE PANDORA

É famoso o mito grego de Pandora e sua caixa de males, a qual sendo aberta derramou as desgraças sobre a humanidade, mas deixou fechada dentro dela a esperança. Falamos, ainda hoje, sobre a caixa de Pandora no sentido de não sabermos as consequências devastadoras quando iniciamos certos processos ou tomamos certas atitudes.

Estamos vendo alguns momentos em que “caixas de Pandora” têm sido abertas em algumas partes do mundo. Egito, Líbia, Turquia e, agora, o Brasil estão, em certo sentido, com a caixa de Pandora aberta e as consequências são imprevisíveis em termos do que há de acontecer. A expectativa é grande por parte de todos nós aqui no Brasil. Há muita esperança pelo fato de termos “descoberto” essa força imensa, que á a opinião pública, sobre o Poder Público Constituído. Existe, por outro lado, nesse mesmo Poder, um temor (medo) muito grande ao sentir-se acuado e pressionado. Alguns resultados positivos já aconteceram, o que é bom. Mas, a pergunta surge: aberta a caixa de Pandora, o que esperar?

Como cristãos podemos e devemos nos posicionar em relação às propostas salutares e benéficas ao país, protestando contra a violência (e não usando-a nos protestos), corrupção, criminalidade, leis frouxas e pífias em relação aos crimes contra a vida e o patrimônio, imunidades por função e ofício, desigualdades sociais, falta de saneamento, saúde e educação dignos. E, acima de tudo, orando ao senhor para que haja mudança efetiva na vida desta Nação, a fim de que os valores do reino de Deus sejam assumidos e vivenciados por todos os que integram este povo brasileiro. Essa é a nossa esperança, não retida na caixa de Pandora, mas viva e manifesta em nosso coração, pois “feliz o povo cujo Deus é o Senhor”. (Salmo 33:12).

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.