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domingo, 25 de dezembro de 2011

NATAL E A PORTA DA ESPERANÇA

ANO LXIX - Domingo, 25 de Dezembro de 2011 - Nº 3452

NATAL E A PORTA DA ESPERANÇA

E lhe darei, dali, as suas vinhas, e o Vale de Acor por porta de esperança”. Oséias 2:15

É possível que a expressão presente no versículo apontado acima traga à mente de muitos a lembrança de um programa de televisão, no qual se fazia grande suspense em abrir uma “porta” onde poderia estar o objeto do pedido feito. Às vezes a pessoa ganhava o que pedira, em outras vezes isso não acontecia.

No texto citado do profeta a porta da esperança referida ali é o Vale de Acor (Josué 7: 24-26). O sentido do nome é: “perturbação, conturbação”. No entanto, o Deus da graça, misericórdia e longanimidade transformou este lugar de perturbação em portal de esperança.

Este é o Senhor Deus e Pai de Jesus Cristo. Hoje temos também uma gloriosa e maravilhosa “porta da esperança”; Jesus. Ele é o que tem sido estabelecido pelo Pai como lugar de ingresso para geração e nutrição de nossa esperança. Nesta porta sempre será concedido encontrar a satisfação de suas angústias e aflições, a cura de seu vazio interior, a restauração de sua paz de espírito.

Jesus é esta “porta da esperança” ao alcance de sua mão, a qual nos foi concedida por Deus no nascimento de Seu Filho, no Natal. Vá até Ele, entre por Ele por meio da fé e seja revestido de toda esperança, lançando fora sua derrota, perturbação, angústia e ansiedade. Felizes e bem-aventurados os que encontram e entram por esta santa e bendita “Porta da Esperança”, vivenciando o verdadeiro Natal de Jesus.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 18 de dezembro de 2011

PORTA ABERTA E FECHADA

ANO LXIX - Domingo, 18 de Dezembro de 2011 - Nº 3451

PORTA ABERTA E FECHADA
(Gênesis 7:16; João 10:7)

Torna-se difícil imaginar nosso sistema social ligado à engenharia e arquitetura sem a figura da porta. A porta é o elemento que estabelece a interligação de dois (ou mais) ambientes e propicia a transposição de um para outro. É instrumento de privacidade (banheiros) e segurança (casa, lojas, etc). O uso figurativo da porta no universo linguístico é muito comum. Usa-se para dizer que "uma porta de emprego está aberta naquela empresa", ou então "que existe uma porta de esperança aberta quanto ao tratamento". Porta é também sinônimo de oportunidade presente (aberta) ou passada (fechada) comumente empregada neste sentido no âmbito das Escrituras Sagradas cristãs.

A referência que temos no texto apontado neste artigo é sobre a arca construída por Noé, na qual Deus fez preservar a vida em um contexto de juízo e destruição que se abateu sobre o mundo de então. Durante um longo tempo Noé pregou a todos os seus contemporâneos. Falava-lhes de Deus e Sua graça, mas também de Sua justiça e juízo. Enquanto construía a arca, pregava. A porta estava aberta. As pessoas não se importavam com tal postura, ridicularizavam e zombavam daquele anunciador da justiça que os chamava ao arrependimento e à fé. Como João Batista, Noé clamava no deserto. Mas, a porta estava aberta.

O tempo do relógio de Deus atingiu seu final e esgotou-se. A areia da ampulheta de Deus se escoara totalmente. Começa a chover. Os céus se rompem em um verdadeiro dilúvio. A porta é fechada e trancada por fora. Não há possibilidade de abrir. Desespero, angústia, choro, gritos, lamentos, blasfêmias, súplicas. Nada adianta. Tudo vão. A PORTA ESTAVA FECHADA.

Hoje esta história volta a ocorrer. Deus está exercitando Sua paciência e graça. Os pregoeiros da graça e da misericórdia divinas estão trabalhando e chamando as pessoas ao arrependimento e à fé em Cristo. Muitos há que têm ouvido e entrado por esta porta ainda aberta. No Natal Deus fez abrir uma Nova Porta e esta é Jesus (João 10:7). Entre você também por ela, aberta a todos ainda hoje. Aproveite a oportunidade, pois como nos dias de Noé esta porta também será fechada e as chances desaparecerão. Entre agora e experimente a certeza de segurança de salvação em Cristo Jesus e receba a vida eterna, lembrando-se do que disse Jesus: "então os que estavam preparados entraram com ele para a grande festa; e FECHOU-SE A PORTA" (Mateus 25:10). Deus o(a) abençoe neste Natal.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 11 de dezembro de 2011

PALMADA DE NOVO: ESTADO OU BÍBLIA?

ANO LXIX - Domingo, 11 de Dezembro de 2011 - Nº 3450

PALMADA DE NOVO: ESTADO OU BÍBLIA?

"O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo o disciplina" (Pv. 13:24)

Estamos com a legislação sobre restrição quanto ao uso de castigo físico (moderado ou não) sobre os nossos filhos para ser votada novamente. O projeto é restritivo quanto à aplicação de correção de caráter físico aos filhos, prevendo que os responsáveis por tais correções sejam detidos, sofrendo as punições impostas pela nova lei. Parte do texto é transcrito a seguir:

PROJETO DE LEI Nº 2654/2003
(Da Senhora Maria do Rosário)

Dispõe sobre a alteração da Lei 8069, de 13/07/1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente, e da Lei 10406, de 10/01/2002, o Novo Código Civil, estabelecendo o direito da criança e do adolescente a não serem submetidos a qualquer forma de punição corporal, mediante a adoção de castigos moderados ou imoderados, sob a alegação de quaisquer propósitos, ainda que pedagógicos, e dá outras providências.

"O Congresso Nacional decreta:
Art. 1o - São acrescentados à Lei 8069, de 13/07/1990, os seguintes artigos:
Art. 18A - A criança e o adolescente têm direito não serem submetidos a qualquer forma de punição corporal, mediante a adoção de castigos moderados ou imoderados, sob a alegação de quaisquer propósitos, no lar, na escola, em instituição de atendimento público ou privado ou em locais públicos.
Parágrafo único - Para efeito deste artigo será conferida especial proteção à situação de vulnerabilidade à violência que a criança e o adolescente possam sofrer em consequência, entre outras, de sua raça, etnia, gênero ou situação socioeconômica."

É o Estado interferindo no direito de eu aplicar os princípios das Escrituras na criação de meus filhos. Claro que não se pode admitir ou concordar com espancamentos, maus tratos, violência (abuso) e coisa desta ordem. Mas, a disciplina e correção são bíblicas e úteis quando observadas adequadamente. Aqueles que extrapolam devem ser punidos por agressão e lesão corporal. Porém, estabelecer que eu serei processado e preso por aplicar correção física aos meus filhos, é abusivo por parte do Estado.

Manter a vara é antibíblico, retê-la (não usar) também é. O assunto é palpitante e requer de nós consideração e debate. O Estado ou a Bíblia?

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 4 de dezembro de 2011

PERDÃO: PEDIR OU AGRADECER?

ANO LXIX - Domingo, 04 de Dezembro de 2011 - Nº 3449

PERDÃO: PEDIR OU AGRADECER?
"Vós orareis assim: ...perdoa as nossas dívidas..." (Mateus 6:9 e 12).

A questão do perdão dos pecados parece ser algo simples e sem qualquer dificuldade para nós. Uma vez que cremos no depoimento das Escrituras Sagradas, torna-se fácil a compreensão sobre tal assunto, isto é, confessamos nossos pecados a Deus, pedimos que nos perdoe em Cristo e desfrutamos de tal certeza.

No entanto, parece haver alguma dificuldade neste tema, quando se pensa naquele que já foi alcançado pela graça salvadora em Cristo e foi justificado de seus pecados e que comete alguma transgressão da vontade do Senhor. A dificuldade é no sentido de se afirmar não ser necessário pedir perdão dos pecados, uma vez que já fomos perdoados de todos eles e devemos apenas confessá-los e agradecer o perdão que Deus, em Cristo, já nos deu em relação aos mesmos.

O raciocínio acima exposto parece carecer de suporte à luz da Bíblia. Vejamos: na oração dominical o Senhor insiste em que devemos orar desta maneira e diz: "perdoa nossas dívidas..." Nesta oração o pedido para que nos dê o pão de cada dia é permanente, embora saibamos que Ele cuida de nós e tem nos dito que nos sustentará. É permanente o pedido para que nos livre do mal e não nos deixe cair em tentação, embora Sua promessa seja de que não permitirá que nossos pés vacilem. Não deveríamos nem mesmo orar; já que o Senhor sabe o que vamos pedir antes mesmo de falarmos, devemos apenas agradecer (Mt.6:8). O raciocínio é o mesmo. Pedir alguma coisa ou bênção se torna desnecessário, uma vez que Ele já "nos abençoou com toda sorte de bênção espiritual em Cristo Jesus" (Ef.1:3). Não devemos pedir que o Senhor nos sustente em fidelidade diante dEle para não nos desviarmos de Seu caminho, pois já estamos salvos em Cristo e é impossível para o regenerado se desviar.

A confissão é o reconhecimento da parte do pecador que pecou contra o Senhor, o pedido de perdão é a declaração pública quanto à sua necessidade e dependência da graça dEle em relação à provisão para a justificação e expiação do pecado e culpa, a gratidão é a manifestação de sua fé nesta ação soberana e graciosa do Senhor em livrá-lo da condenação gerada por seu ato pecaminoso.

Não posso dizer que seja "errado" (para o regenerado) não pedir perdão, uma vez que já foi justificado de todos eles e apenas agradecer. Mas, prefiro admitir, pelas escrituras e ensino da Igreja desde seus primórdios, e exercitar a orientação do Senhor: "pedi e dar-se-vos-á" (Mt.7:7).

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.