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domingo, 26 de junho de 2011

ORAÇÃO: DO DEVER AO PRAZER

ANO LXIX - Domingo, 26 de junho de 2011 - Nº 3426

Oração: do dever ao prazer.

O tema acima é o título de um livro escrito pelos autores J.J.Packer e Carolyn Nystiom, que nos desafia à pratica da oração como ordenança do Senhor e também no prazer dessa prática.

Não há outro meio para que Deus possa agir neste mundo caído, inimigo de Deus e hostil. Há sim, tão somente a obediência à Sua Palavra, à Sua Vontade, orando todo o tempo no Espírito e para isso vigiando com toda a perseverança.

Os grandes homens e mulheres de Deus na Bíblia, outros no decorrer da história e os grandes avivamentos foram resultados do cumprimento desta ordem bíblica, bem como, no prazer destes homens e mulheres no Senhor e na força de Seu poder. Com esta prática reis e reinos poderosos, leões, fornalha ardente, perigos, aflições e espadas foram vencidos. Muralhas ruíram, nações inteiras voltaram-se para Deus, com pano de saco e cinza reconhecendo-O como Único Senhor e Soberano.

A prática da oração e da Palavra de Deus, são armaduras dos cristãos nascidos de novo, regenerados. Sem elas nós desfalecemos, desanimamos, ficamos paralisados diante dos tempos difíceis e dos grandes desafios.

Deus é Deus de Aliança. É o mesmo ontem, hoje e O será para todo sempre. Todas as coisas são para Ele e por meio D’Ele.

Portanto irmãos, obedeçam ao Senhor, tendo N’Ele todo o nosso prazer. Sozinho, de dois a dois, como família, como igreja, caminhemos de joelhos. A terra geme e sofre clamando por misericórdia. Oremos sem cessar, nos mantenhamos em oração, oremos em todo o tempo. Continuemos a orar, e vejamos quantas maravilhas Deus fará. Amém.

Rev. Jurandir Storck

domingo, 19 de junho de 2011

TOMANDO BANHO EM ÁGUA SUJA

ANO LXIX - Domingo, 19 de junho de 2011 - Nº 3425

Tomando Banho Em Água Suja

Quantas vezes nos envolvemos pela cultura da recompensa. O que seria isso? Bom, para esclarecer, cito um exemplo. Quando erramos o alvo, ou seja, quando pecamos e percebemos o erro que cometemos, nos sentimos as piores pessoas do mundo. E junto com esse sentimento, vem a “certeza” de que, agora vai demorar pra Deus me abençoar.

Isso acontece, porque sempre associamos as bênçãos de Deus a nossa conduta.

Acontece que, se formos bem sinceros, quando é que de fato merecemos as bênçãos de Deus? Eu posso falar por mim, jamais.

Com isso, não quero incentivar uma vida indisciplinada, com o seguinte pensamento: “certo ou errado Deus vai me abençoar”. Esse tipo de pensamento pode surgir, mas não tem nenhuma coerência com as Escrituras. Todo coração que se rende a Jesus, aprende a viver pela Graça e a conviver com ela, buscando sempre a santidade em resposta à Graça de Deus.

Jesus se denominou, Água Viva, a fonte de toda vida, sempre que menosprezamos a graça de Deus, sempre que a barateamos com a cultura da recompensa, nos banhamos em água suja. Qual então o ideal de Deus? Como devemos proceder? A resposta vem dos lábios do apóstolo Paulo.

“Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente, enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras.” Tito 2.11-14

Rev. Gustavo Bacha

domingo, 12 de junho de 2011

E SE...

ANO LXIX - Domingo, 12 de junho de 2011 - Nº 3424

... e se...” (Lucas 19:8)

Esta expressão foi dita por Zaqueu, após afirmar, publicamente, que daria aos pobres metade de seus bens, e se houvesse extorquido alguém, restituiria quatro vezes mais ao que tivesse sofrido tal ação.

Quando a maioria de determinado segmento tem certo comportamento, nossa tendência é afirmar que todos têm a mesma inclinação. Como fruto desse modo de pensar (equivocado), julgamos que todos os coletores de impostos eram ladrões e roubavam as pessoas. O texto sobre Zaqueu não diz ou afirma que ele fosse um defraudador, ou que houvesse, no exercício de sua função (coletor), roubado alguém.

No texto ele diz: “se”. Não afirma que haja feito aquilo. Além disso ele afirmou, publicamente e diante do Senhor, seu compromisso de devolver o dinheiro em caso de demonstração, sendo esta sua atitude comprovação de sua regeneração. Jesus não afirmou que Zaqueu houvera sido um roubador ou defraudador, embora a oportunidade ali estivesse para afirmá-lo.

Agregue-se a isso o fato de que se desse metade dos bens aos pobres, e fosse restituir quadruplicadamente o que havia (se houvesse feito) defraudado, não teria suporte financeiro (fundos suficientes) para fazê-lo. Quem testificasse contra Zaqueu o comportamento lesivo (cobrança além do devido), seria restituído e indenizado pela lesão sofrida.

Assim, não se pode dizer que Zaqueu fosse roubador ou ladrão, pelo fato de que os coletores de impostos eram (costumeiramente) roubadores. Zaqueu não disse, Jesus não disse, nem o evangelista Lucas afirma. Portanto, afirmarmos tal comportamento em Zaqueu é fruto de nossa gratuita interpretação, ou mesmo preconceito.

Cuidado. Às vezes agimos da mesma forma com outras pessoas e categorias. Sejamos prudentes e não levianos no exercício de nosso falar e, sobretudo, ao exercermos qualquer forma de juízo de valor ou rotulatório.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 5 de junho de 2011

COMO OUVIRÃO SE NÃO HÁ QUEM PREGUE?

ANO LXIX - Domingo, 05 de junho de 2011 - Nº 3423

Ora, descendo ele do monte... eis que um leproso se aproximou” (Mt.8:1-2)

Alguns relatos na narrativa dos evangelhos nos mostram Jesus retirado nos montes. Nós o encontramos orando, ensinando, buscando privacidade para si ou para ter consigo um pequeno grupo dentre seus discípulos. Mas, em qualquer destas várias situações temos o registro de que Ele desceu do monte e enfrentou a situação da rotina e demandas da vida.

Seja após o Sermão do Monte (nosso texto acima), seja no Monte da Transfiguração, ao descer até o vale, Jesus se depara com as mazelas, carências, conflitos e dramas da humanidade. São os leprosos, os doentes menos graves, os lunáticos, os endemoninhados, os cansados e desesperançados. Enfim, o retrato da humanidade excluída, destituída e humilhada. Ele acolhe, ouve, cuida, sara, liberta.

Como Igreja, temos que aprender com Jesus, Cabeça e Senhor desta Igreja, a nos posicionar da mesma maneira. Estarmos no monte buscando a presença do Pai em oração, aprendermos dEle que é “manso e humilde” por meio da meditação e estudo de Sua Palavra e desfrutarmos da comunhão dos santos que anima e conforta. Mas, também, assumirmos, como Ele, o compromisso do socorro, ajuda, cuidado e libertação dos cativos do Diabo, do pecado, do mundo, dos vícios e de toda “sorte de mal”.

O desafio hoje é para nós, Igreja. A continuação do ministério de Jesus é requerida de nós. Somos nós que precisamos andar “fazendo o bem, ensinando, pregando o Evangelho, curando e libertando todos os cativos do mal”. É preciso que invistamos nesta verdade nossos talentos, tempo, aptidões, dons e bens, a fim de vermos o Reino de Deus sendo manifesto nos corações dos seres humanos. Tenhamos nossos montes e retiros, mas desçamos deles para as batalhas nos vales onde estão os coxos, doentes e endemoninhados a nos esperar, pois como “ouvirão se não há quem pregue?”.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.