ANO LXVIII - Domingo, 30 de janeiro de 2011 - Nº 3405
"Vem, façamo-lo beber vinho, deitemo-nos com ele, e conservemos a descendência de nosso pai" (Gênesis 19:32)
"Vem, façamo-lo beber vinho, deitemo-nos com ele, e conservemos a descendência de nosso pai" (Gênesis 19:32)
Temos na Bíblia a seguinte advertência: "Lembrai-vos da mulher de Ló" (Lucas 17:32), cujo propósito é evitar que cometamos o mesmo erro daquela mulher. No entanto, o que transcrevemos de Gênesis nos fala, não da mulher, mas, das filhas de Ló. É prudente que nos lembremos, também, das filhas de Ló, a fim de não incidirmos no mesmo gravíssimo erro que cometeram.
O contexto mostra que a irmã mais velha orienta a mais nova para, após embriagarem o pai, deitarem-se com ele e coabitando, preservarem sua descendência; cometendo um incesto. Trágico conselho, trágica decisão, terrível realização.
A irmã mais velha aconselha a mais nova e esta acata a orientação da irmã. Percebe-se o motivo alegado de que "não havia homem na terra", o que aponta um inverdade ou, mais diretamente, uma mentira evidente. A responsabilidade da mais velha é manifesta, mas a mais nova não pode se desresponsabilizar por seu ato incestuoso, mesmo que orientada pela irmã. A Bíblia não esconde tais mazelas e corrupção dos que fazem parte de suas narrativas, no propósito de nos levar a evitar a reprodução de tais erros e comportamentos.
Ainda que não "houvesse homens na terra" (o que não era verdade), não seria justificável tal forma de relacionamento. Tal atitude mostra a intemperança em buscar oferecer solução errada para "problemas" que nos atingem. Aponta também falta de consciência no cuidado de Deus que fizera preservar a vida de sua família de forma extraordinária. Apresenta, mais uma vez, o equívoco de que os fins podem e devem determinar os meios, sem nenhuma restrição ou pudor de nossa parte.
Triste e lamentável tal ocorrência entre estas filhas e seu pai. Devemos aprender (por isto está registrado) a confiar no Senhor, sem lançar mão de subterfúgios e artimanhas malignas, evitando oferecer conselhos como este e assumirmos atitudes iguais as destas duas jovens. Lembrai-vos DAS FILHAS DE LÓ.
Rev. Paulo Audebert Delage
O contexto mostra que a irmã mais velha orienta a mais nova para, após embriagarem o pai, deitarem-se com ele e coabitando, preservarem sua descendência; cometendo um incesto. Trágico conselho, trágica decisão, terrível realização.
A irmã mais velha aconselha a mais nova e esta acata a orientação da irmã. Percebe-se o motivo alegado de que "não havia homem na terra", o que aponta um inverdade ou, mais diretamente, uma mentira evidente. A responsabilidade da mais velha é manifesta, mas a mais nova não pode se desresponsabilizar por seu ato incestuoso, mesmo que orientada pela irmã. A Bíblia não esconde tais mazelas e corrupção dos que fazem parte de suas narrativas, no propósito de nos levar a evitar a reprodução de tais erros e comportamentos.
Ainda que não "houvesse homens na terra" (o que não era verdade), não seria justificável tal forma de relacionamento. Tal atitude mostra a intemperança em buscar oferecer solução errada para "problemas" que nos atingem. Aponta também falta de consciência no cuidado de Deus que fizera preservar a vida de sua família de forma extraordinária. Apresenta, mais uma vez, o equívoco de que os fins podem e devem determinar os meios, sem nenhuma restrição ou pudor de nossa parte.
Triste e lamentável tal ocorrência entre estas filhas e seu pai. Devemos aprender (por isto está registrado) a confiar no Senhor, sem lançar mão de subterfúgios e artimanhas malignas, evitando oferecer conselhos como este e assumirmos atitudes iguais as destas duas jovens. Lembrai-vos DAS FILHAS DE LÓ.
Rev. Paulo Audebert Delage