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domingo, 26 de setembro de 2010

AI (40)

ANO LXVIII - Domingo, 26 de setembro de 2010 - Nº 3387

"Ai do que diz ao pau: Acorda! e à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas no seu interior não há fôlego algum" (Habacuque, 2:19)

O tema do profeta Habacuque passa do social (6, 9, 12) e relacional(15) para a esfera religiosa ou espiritual, ao tratar agora da questão ligada à manifestação da idolatria, ou do vínculo com ídolos. A linguagem do profeta é sarcástica, irônica e provocante. Em nosso contexto social sua atitude seria recriminável e "não estaria politicamente correta". No entanto, o compromisso com a verdade e o imperativo de alertar contra o risco do erro, são muito maiores que a polidez social e o recato formal.

O arauto do Senhor fala dos ídolos de pau e pedra como absolutamente incapazes de expressar qualquer sentimento. São inertes, imóveis, sem vida. Esperar deles (ou do que fazem representação) alguma forma de ajuda, socorro, amparo ou ensino é, na visão do profeta, totalmente sem sentido. O ídolo (a imagem) não ouvirá, não falará, não andará, não socorrerá e não ensinará.

Alega-se, muitas vezes, que não é a imagem ou o ídolo, mas aquele que por ele é representado, que nos vai ajudar e auxiliar. Há quem assim entenda e assim creia. No entanto, a Escritura diz que nosso socorro e ajuda vem tão somente do Senhor em quem esperamos (Salmo 62: 1 ; Atos 4: 12); nem o ídolo, nem aquilo ou aquele que ele está representando. Nossa relação de dependência de graça, misericórdia e bondade (na esfera da fé) deve ser apenas para com o Senhor. Caso haja interposição de algo ou alguém com representação física (ou mental) a quem nos dirijamos, que não seja o Senhor, essa atitude é manifestação de idolatria, quebrando o segundo mandamento expresso pelo Senhor.

Milhares de milhares estão mergulhados neste erro, envolvidos neste modo impróprio de relacionar-se com o mundo espiritual. Estão, infelizmente, debaixo desta exclamação: "Ai dos que assim fazem". Deus tenha misericórdia.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 19 de setembro de 2010

ESCOLA SEM IGUAL

ANO LXVIII - Domingo, 19 de setembro de 2010 - Nº 3386

ESCOLA SEM IGUAL
2º Timóteo 3. 16

Hoje, 3º domingo de setembro, comemora-se na Igreja Presbiteriana do Brasil, o dia da Escola Bíblica Dominical. É uma verdadeira agência de missões, onde ao mesmo tempo se ensina a Palavra e exerce a evangelização. (Ma.t 28.20 e Mc. 16.15). Ela não é um departamento da Igreja, é a essência da Igreja. Ensinando a palavra com uma metodologia especial. A Escola Dominical é uma agência de informação e formação espiritual que alcança crianças, adolescentes, jovens, adultos, família e a comunidade inteira. É lugar para doutos e indoutos, ricos e pobres, onde não há distinção de classe social. Escola Dominical é o povo do Senhor, no Dia do Senhor, estudando a Palavra do Senhor, na Casa do Senhor.

Que presente inigualável, inestimável temos! Há lugar para todos. Deve ser sempre um ambiente alegre, ordeiro, aconchegante, receptivo, contagiante, criativo, vibrante. Pois nela tem a presença de Jesus, o Mestre dos mestres, a palavra de Deus, com seus ensinos simples, profundos e sublimes e homens de Deus, cheios do Espírito Santo, verdadeiros instrumentos de Deus para ensinar o aluno e não apenas transmitir informação, conhecimento. É um lugar onde o ensino é vivo, transmite, transforma e alimenta vida. É um ensino de coração para coração. A Escola Dominical tem como grande objetivo ensinar o cristianismo que consiste primeiramente numa substituição de vida. O Plano de Deus é formar Cristo em cada um de seus filhos, a fim de que a nossa semelhança de Deus seja restaurada. Precisamos crer mais na Escola Dominical, amar mais a sua proposta de vida. Sermos assíduos e participativos.

Registramos nosso reconhecimento e nossa palavra de gratidão pela existência da Escola Dominical. Pelos nossos queridos professores, que têm se esmerado, dado de si para este trabalho construindo, principalmente, para a eternidade. Registramos também nosso apreço aos alunos e visitantes que têm sido fiéis em frequentá-la. E desafiamos àqueles que ainda não fazem parte dela a fazê-lo.

No Amor de Cristo,

Rev. Jurandir Storck

domingo, 12 de setembro de 2010

LUZ NO FIM DO TÚNEL

ANO LXVIII - Domingo, 12 de setembro de 2010 - Nº 3385

LUZ NO FIM DO TÚNEL

No dia 05 de agosto de 2010, a mina São José onde é extraído cobre e ouro na cidade de Copiapó no Chile, registra uma de suas maiores tragédias, uma pedra de 700 toneladas bloqueia o acesso à mina, deixando 33 mineiros presos que trabalhavam no local, a uma profundidade de 688 metros. Depois de 17 dias de silêncio, os supervisores, angustiados sem notícias dos mineiros, receberam a surpreendente mensagem "Estamos todos bem no refúgio. Todos os 33". A notícia se propaga por todo o Chile, América do Sul, alegrando todo o Mundo. Sabendo que o resgate só acontecerá daqui a 3 ou 4 meses, devido a complexidade da escavação, eles esperam "contra a esperança".

Esperar contra a esperança é o confronto da realidade e limitação humana frente à grandeza e o poder do nosso Deus. Essas palavras foram registradas em Romanos 4, verso 18, quando o Apóstolo Paulo lembra a realidade de Abraão que aos 100 anos ainda aguardava a vinda de Isaque e mesmo tendo as possibilidades humanas contra ele, assim mesmo creu e experimentou do milagre através da intervenção de Deus.

Não estamos soterrados em uma mina aguardando o resgate, contudo, muitas vezes por estarmos vivos e sujeitos às dores e sofrimentos, lágrimas e lamentos e com isso as possibilidades humanas vão se esgotando. Não podemos perder de vista a esperança que nos foi dada na cruz. A reconciliação que Deus proveu através de Jesus, alterou a pior notícia que tínhamos, a morte e o sofrimento eterno.

Ao contrário dos mineiros que aguardam o resgate, nós podemos anunciar ao mundo que já fomos resgatados e que Cristo Vive. Que nossa vida está em suas mãos, sendo guiada e conduzida com o propósito de glorificá-lo e adorá-lo. Temos a promessa de que "...todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." Rom 8:28. Ainda que essa compreensão seja limitada, creiamos que no tempo oportuno isso cooperará para o nosso bem.

Por isso, não desanimemos, mesmo que as possibilidades humanas sejam limitadas, mesmo que nossa esperança seja contra a esperança, esse é o cenário propício para a ação de Deus.

Há uma luz no fim do túnel.

Rev. Gustavo Bacha

domingo, 5 de setembro de 2010

AI (39)

ANO LXVIII - Domingo, 05 de setembro de 2010 - Nº 3384

"Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, misturando à bebida seu furor, e que o embebeda para lhe contemplar as vergonhas" ( Habacuque 2: 15)

Como se pode perceber a questão básica envolvida neste "ai" é a bebida alcoólica usada de forma inadequada e indevida. São duas situações apresentadas, mas em ambas a repreensão é contra aquele que oferece e leva o outro a ingerir a bebida. O que bebe, nestes dois casos, é visto como vítima de seu suposto companheiro.

Uma situação é vinculada ao exercício da violência, ou seja, com dolo o indivíduo embriaga o outro para desferir-lhe algum golpe de violência. Aquele tem como propósito ferir e atingir a este e, com sagacidade, diminui a capacidade de oposição e resistência, fazendo-o ingerir alcool para ser facilitado em seu intento danoso.

A outra situação está ligada ao aspecto da "invasão de privacidade" ou da "violação do pudor". Vê-se que a intenção é desnudar o outro, "contemplar suas vergonhas". Claro está que se trata de uma forma eufêmica (branda) de dizer que o intento era alguma forma de exploração sexual. A exposição da nudez para humilhação pública, ou o interesse em aproveitar-se da situação para satisfação de suas vontades. Novamente a bebida servirá para impossibilitar ou diminuir, de forma acentuada, a resistência a tal forma de investida.

Como deixar de entender que estas ainda são formas, ainda hoje, de agir de muitos. Vemos com frequência o uso da bebida associado à violência e brutalidade física. Acompanhamos casos e casos de pessoas que são embriagadas (dopadas) e, a seguir, exploradas sexualmente. A vileza do ser humano continua desconhecendo o passar do tempo. Não há tanta diferença daqueles tempos para estes de hoje. De igual modo, não há diferença da ação de Deus contra tais posturas. O Senhor ainda mantém a mesma repreensão e seu desdobramento condenatório, e continua a dizer: "ai destes que assim procedem".

Não assumamos tal forma de comportamento (uso impróprio de um meio), nem permitamos ser envolvidos por indivíduos mascarados de "companheiros", mas cujo propósito é prejudicar-nos, explorar-nos e ferir-nos. Vigilância e prontidão.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.