ANO LXVIII - Domingo, 25 de julho de 2010 - Nº 3378
"Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas, e das saudações nas praças" ( Lucas,11:43)
"Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas, e das saudações nas praças" ( Lucas,11:43)
Ao se ler tantos "ais" dirigidos contra os fariseus, escribas e intérpretes da lei, pode-se, enganosamente, imaginar que o Senhor Jesus nutrisse, por tais pessoas, alguma forma de repulsa, raiva, ódio e rejeição. Não é verdade. Jesus lidou com eles, aproximou-se deles e com eles conviveu. No entanto, sempre confrontou o comportamento daqueles que precisavam ser confrontados, sem deixar de lhes advertir sobre sua forma imprópria e ímpia de agir.
Ao lermos o nosso texto acima, podemos perguntar: qual o problema de desejar assentar na primeira cadeira (fileira de bancos) ou receber a saudação na praça (saudação pública)? Não é o ato ou fato em si, mas sua intenção. A disputa existente não era para ouvir a mensagem, não era o desejo ardente de escutar o ensino das Escrituras, mas de projetar sua própria imagem de importância. Não era o de ser saudado fraternalmente, mas de ser distinguido entre e acima dos outros.
O foco gerador do "ai" dessa passagem é o orgulho, a vaidade, a soberba. O que se objetiva é a honra dada pelos homens acima da busca pela glória de Deus. O destaque se torna o próprio indivíduo, que é o centro de sua própria atitude. Não se deseja realçar a figura de Deus ou a relevância do aprendizado de Sua Palavra e vontade, mas a pessoa do assistente-ouvinte. Quando isso acontece, não resta outra fala a não ser essa: ai desses.
Sejamos assíduos ao culto, fiéis com nossa presença, atentos com nosso coração. Busquemos estar assentados em condições de ouvir e responder (mesmo nos primeiros bancos), mas sem o desejo de sermos vistos e recebermos qualquer gratificação humana por causa disso.
Ao lermos o nosso texto acima, podemos perguntar: qual o problema de desejar assentar na primeira cadeira (fileira de bancos) ou receber a saudação na praça (saudação pública)? Não é o ato ou fato em si, mas sua intenção. A disputa existente não era para ouvir a mensagem, não era o desejo ardente de escutar o ensino das Escrituras, mas de projetar sua própria imagem de importância. Não era o de ser saudado fraternalmente, mas de ser distinguido entre e acima dos outros.
O foco gerador do "ai" dessa passagem é o orgulho, a vaidade, a soberba. O que se objetiva é a honra dada pelos homens acima da busca pela glória de Deus. O destaque se torna o próprio indivíduo, que é o centro de sua própria atitude. Não se deseja realçar a figura de Deus ou a relevância do aprendizado de Sua Palavra e vontade, mas a pessoa do assistente-ouvinte. Quando isso acontece, não resta outra fala a não ser essa: ai desses.
Sejamos assíduos ao culto, fiéis com nossa presença, atentos com nosso coração. Busquemos estar assentados em condições de ouvir e responder (mesmo nos primeiros bancos), mas sem o desejo de sermos vistos e recebermos qualquer gratificação humana por causa disso.
Rev. Paulo Audebert Delage