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domingo, 28 de janeiro de 2007

ORAI TAMBÉM POR MIM

ANO LXIV - Domingo, 28 de Janeiro de 2007 - Nº 3196

Orai também por mim”.
Êxodo, 8:28 (final)

A prece e a oração fazem parte da experiência da humanidade na relação com a religião e o sagrado. É muito difícil que alguém rejeite a feitura de uma oração a seu favor, mesmo que seja por mera delicadeza e até pense: “se não faz bem, mal também não faz” ou por respeito à opinião do outro.

A expressão que temos encimando este escrito, à “prima face” pode parecer altamente positiva e extremamente boa. No entanto, ao analisarmos o contexto em que está inserta, parece-nos desvanecer-se tal idéia. O solicitante ou suplicante é o grande e poderoso Faraó do Egito, já agora abalado pelas manifestações poderosas de Javé. Tal situação faz com que aquele suserano se torne suscetível a uma tentativa de possível abrandamento ou arrefecimento da ira deste “deus”, que se demonstra e manifesta tão portentoso. Vemos que não é uma atitude de fato sincera, posto que aquele mandatário não manterá sua palavra e voltará a posicionar-se zombeteiramente, mantendo o povo cativo e, descumprindo o que houvera prometido e dito a Moisés.

Há, a exemplo de Faraó, ainda hoje, aqueles que se voltam para nós com o fito de nos pedirem o mesmo que aquele soberano do passado: “ore por mim”. Todavia, o que vemos, em muitos casos, é um mero desejo ou interesse em relação a determinado benefício que poderá ser alcançado pela oração a seu favor; porém nada mais que isto. Não há desejo em conhecer Àquele a quem se vai orar, não há interesse em comprometer-se com Aquele que responderá a prece; não há vontade de compromissar-se, de fato e de verdade, com inteireza de alma, entendimento e coração com Deus a quem se vai orar. Interessam apenas o benefício imediato, a ajuda pronta, o socorro momentâneo.

Tenhamos, pois, o cuidado de não nos tornarmos como Faraó que via em Deus e na oração apenas um modo rápido de resolver uma dificuldade que nos aflige; porém, seja nosso coração levado a pedir que orem a nosso favor, mas com desejo real e autêntico de conhecermos e aceitarmos incondicionalmente em nossa vida Aquele a quem oramos. Não peça apenas que orem por você, se-entregue irrestritamente ao Senhor Jesus e receba bem mais que a simples solução de um problema terreno, alcance a paz e a vida eterna.

Ao nos pedirem “ore por mim”, ore, mas, também fale da vida eterna que há somente em Cristo Jesus.

Deus o (a) abençoe.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 21 de janeiro de 2007

INESPERADO

ANO LXIV - Domingo, 21 de Janeiro de 2007 - Nº 3195

INESPERADO

Alguém está andando tranqüilamente na rua que aparenta toda segurança e estabilidade quando, subitamente, o solo se desloca, a terra se move e o chão desaparece de sob seus pés e se vê engolido pela terra.

Outro está desenvolvendo seu trabalho no transporte coletivo de passageiros e seu veículo está em perfeito estado, trânsito tranqüilo sem engarrafamento, tudo em ordem e calma. Repentinamente seu veículo é tragado para dentro de um vão que se abre inexplicavelmente e o ônibus que dirigia é literalmente tragado pela massa de terra que cedera.

Vimos e ouvimos sobre esta tragédia. Somos levados a indagar os motivos de tal ocorrido. Negligência dos construtores? Conjugação de fatores naturais para ocorrência deste episódio? Há responsabilidade de quem em tudo isto? Perguntas que indagarão do porquê destas pessoas estarem naquele instante naquele lugar, etc.

É grande a dor dos que perderam familiares nesta lamentável e lastimável tragédia. Com todos eles somos solidários em sua dor.

Há, no entanto, um ponto de devemos ressaltar neste ocorrido; o inesperado. Foi algo sobre o que não havia a mínima previsão de ocorrência. Ninguém imaginaria que algo desta proporção pudesse acontecer. Porém, tantos foram atingidos. Este aspecto do inesperado nos leva a vermos a necessidade de estarmos preparados, pois não sabemos quando seremos vitimados de igual modo. Assim, é preciso que tenhamos nossa vida colocada nas mãos do Senhor e andemos com Ele continuamente , posto ninguém saber “o dia ou a hora” . Deste modo é mister que vigiemos.

Esteja sua vida entregue ao Senhor Jesus como seu salvador, para que seu preparo seja constante no enfrentamento do inesperado . Deus o abençoe e guarde.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 14 de janeiro de 2007

EXAUSTÃO

ANO LXIV - Domingo, 14 de Janeiro de 2007 - Nº 3194

Exaustão
( I Samuel 14:28 e 31)

Há nestes dois versículos das Escrituras referência ao estado do povo de Israel naquele contexto social e político ; diz-se : “ o povo estava exausto” “o povo se achava exausto em extremo”.

A situação era difícil tendo em vista a dominação e constante ameaça filistéia, o que gerava permanente estado de humilhação e sobressalto a Israel.

A este fator agrega-se o “modus vivendi” de seu rei, Saul. Sua liderança e conduta doentias estavam colocando o povo em situação de angústia e aflição suprimindo-lhe a esperança e ânimo para batalhar e seguir adiante. A exaustão se instalara e o desânimo passara a dominar aquele povo já minado em seus ideais e sonhos.

Nossa situação como nação vai chegando a esta mesma condição quando se torna comum ouvir: “Não dá mais para agüentar”; “não suporto mais esta situação”, etc. De fato, a situação de corrupção e as notícias que são veiculadas sobre a impunidade de tantos fazem com que nos sintamos exauridos e esgotados em nossas esperanças. Devemos notar, no entanto, que o fator de maior determinação do cansaço humano existencial é a corrupção humana, fruto da presença destrutiva do pecado na alma. Estes fatores conduzem ao cansaço , à exaustão e ao esgotamento extremos.

Mas, bendito seja o Senhor por meio de Quem experimentamos a bênção da restauração e do refrigério. A palavra de Jesus é bálsamo ao nosso coração nestes tempos de esgotamento de esperança quando O ouvimos dizer: “venham a Mim todos vocês que estão cansados e exaustos e Eu lhes darei alívio”.

Nossa palavra de ânimo e incentivo é esta : vá a Jesus, deposite diante dEle seu cansaço, lance sobre Ele sua exaustão e opressão e receba o refrigério, usufrua a restauração, vivencie o ânimo novo e a paz que “excede a todo entendimento” que só Jesus pode lhe dar.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 7 de janeiro de 2007

UNIDADE NA PLURALIDADE

ANO LXIV - Domingo, 07 de Janeiro de 2007 - Nº 3193

UNIDADE NA PLURALIDADE
(Efésios 4:15-16)

Nas páginas do Novo Testamento várias figuras são usadas para ilustrar a Igreja de Cristo. Uma das favoritas de Paulo é o corpo. Esta figura é recorrente nos escritos paulinos e traz consigo ensinos de profundo valor e significado para nós como Igreja ainda hoje. Alguns princípios devem estar presentes em nossa experiência como Igreja Cristã , Corpo vivo do Senhor, a saber:

1º) Importância do Outro e de Todos: Neste sentido Paulo deixa claro o fato de que todos os membros têm sua importância na estrutura unitária do Corpo. Ele não diz que todos têm igual importância ou valor, mas destaca a verdade de que todos são importantes para a harmonia e funcionamento adequado do todo.

2º) Respeito ao Outro: Como decorrência da visão da importância de todos, surge a compreensão quanto ao respeito pelo outro. No contexto do corpo é preciso haver respeito mútuo entre os membros, manifestando o que na linguagem paulina é assim expresso: “preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm.12:10). O desprezo, o desdém e o menos cabo não podem encontrar agasalho no ambiente do Corpo de Cristo, a Igreja do Senhor.

3º) Necessidade do Outro: O corolário natural que segue aos dois anteriores é a percepção da necessidade existente em relação ao outro. É claro que, às vezes (por situação de acidente ou violência), poderá ocorrer a supressão de algum elemento integrante do corpo. Mas, esta situação não elimina a verdade de que aquela parte seccionada seja necessária. Sua ausência, falta ou supressão determinará ônus para outra parte e desequilíbrio na estrutura harmônica do corpo.

4º) Cooperação com o Outro: Por fim, fica claro o imperativo da cooperação de todos para o benefício de todos. A inoperância de um poderá gerar colapso no todo. A mão não pode entrar em “greve” contra o estômago e pensar que o dano será só do estômago. Não somos partes isoladas e estanques, mas uma unidade que é afetada pela inércia ou inoperância de qualquer membro. Ouçamos o que nos diz o apóstolo Paulo: “pela justa cooperação de cada parte, efetua seu próprio crescimento”. Oremos e trabalhemos para que estes princípios sejam manifestos enfaticamente na vida e experiência de nossa amada e querida IPVM, a fim de vivenciarmos nosso “próprio aumento para a edificação de nós mesmos em amor”. Pela graça de Deus e para Sua glória.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.