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domingo, 25 de junho de 2006

O DIVÓRCIO É HUMANO, O CASAMENTO É DIVINO

ANO LXIV - Domingo, 25 de junho de 2006 - No 3165

O Divórcio é humano, o casamento é divino
Texto Básico: Marcos 10.1-12

O divórcio é humano e o casamento é divino. O divórcio é fruto do pecado e o casamento é uma instituição divina. O divórcio gera sofrimento e o casamento produz a felicidade. O divórcio separa e o casamento ajunta. O divórcio repudia e o casamento acolhe. É por estas e outras razões que Deus odeia o repúdio. O profeta Malaquias escreve: Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis. (2.16). Jesus foi questionado pelos fariseus acerca do divórcio: E, aproximando-se alguns fariseus, o experimentaram, perguntando-lhe: É lícito ao marido repudiar sua mulher? (Mc 10.2). A resposta de Jesus resume o seu ensino sobre o divórcio e o casamento.

1. O divórcio não é um mandamento divino, mas uma concessão da lei mosaica: Moisés foi o autor de Gênesis e registrou a origem do casamento antes da queda. O que ele "mandou" foi o que Deus ordenou sobre o casamento em Gênesis 1.27,28; 2.24. Jesus como supremo intérprete da Escritura diz que Moisés não mandou divorciar por qualquer motivo, ele permitiu por um único motivo, a dureza de coração (10.4,5; Mt 19.8). O divórcio é uma praga social que gera infelicidade e sofrimento.

2. O divórcio não é obrigatório ou compulsório: O divórcio, embora legítimo no caso de infidelidade conjugal (Mt 19.9) ou abandono irremediável (1Co 7.15), não é compulsório nem obrigatório. A prática do perdão é melhor do que o divórcio. A restauração de um casamento por meio do perdão é melhor que o divórcio.

3. O divórcio sem justa causa pode conduzir os divorciados a prática do adultério: Jesus afirma de forma categórica contrariando a prática comum dos nossos dias: E ele lhes disse: Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra aquela. E, se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério. (Mc 10.11-12).

Aproveitando a pergunta, Jesus reafirma os princípios bíblico acerca do casamento.

4. O casamento é heterossexual: O casamento só é possível e permitido por Deus, por duas pessoas de sexo oposto. Deus criou a união heterossexual para cumprir o propósito de reprodução e felicidade da família. A relação homossexual jamais será um casamento. É uma prática abominável contrária a natureza humana e abominável (Lv 18.22-29).

5. O casamento é monogâmico: O modelo de casamento instituido por Deus é monogâmico, ou seja, entre um homem e uma mulher. Diz o texto bíblico: Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á a sua mulher. Deus não criou mais de uma mulher para Adão nem mais de um homem para Eva.

6. O casamento é uma união íntima e indissolúvel: A maior intimidade entre duas pessoas dá-se no casamento. Jesus diz: e, com sua mulher, serão os dois uma só carne (10.8). Trata-se de uma intimidade espiritual, emocional e física. Consuma-se esta união por meio do ato sexual. O sexo antes e fora do casamento é pecado (1 Ts 4.3-8). O sexo é bênção de Deus para os casados, com objetivos recreativos e procriativos.(Pv 5.15-19 e Gn 1.28).

Jesus declara que o casamento é uma união indissolúvel: Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. (Mc 10.9). Somente a morte põe fim a relação da união de um casal (Rm 7.2-3). Em síntese, o divórcio é humano e o casamento é divino.

Rev. Arival Dias Casimiro (extraído e adaptado do site da I.P.Pinheiros)

domingo, 18 de junho de 2006

DEUS É LUZ: SANTIDADE E JUSTIÇA DIVINAS

ANO LXIV - Domingo, 18 de junho de 2006 - No 3164

Deus é Luz: Santidade e Justiça Divinas
Lv 11.44

Quando as Escrituras dizem que Deus, ou uma das Pessoas da Divindade, é '"santo" (como fazem com freqüência: Lv 11.44-45; Js 24.19; 1Sm 2.2; Sl 99.9; Is 1.4), essa palavra significa tudo a respeito de Deus que o separa de nós e o torna objeto de admiração, de adoração e de temor para nós. Essa palavra cobre todos os aspectos da grandeza transcendente e da perfeição moral de Deus e é característica de todos os seus atributos, apontando para a Divindade de Deus em todos os aspectos. A essência dessa verdade, contudo, é a pureza de Deus, que não pode tolerar qualquer forma de pecado (Hc 1.13), e chama os pecadores a humilhar-se constantemente em sua presença (Is 6.5).

Justiça - que significa agir retamente em todas as circunstâncias - é uma expressão da santidade de Deus. Ele mostra a sua justiça como Legislador e Juiz e, também, como Cumpridor de promessas e Perdoador de pecado. Sua lei moral, que exige do homem comportamento semelhante ao seu, é "santa e justa e boa" (Rm 7.12). Ele julga com justiça, de acordo com o merecimento verdadeiro (Gn 18.25; Sl 7.11; 96.13; At 17.31). Sua ira, sua hostilidade judicial ativa contra o pecado é totalmente justa em suas manifestações (Rm 2.5-16), e seus julgamentos particulares (punições retributivas) são gloriosos e louváveis (Ap 16.5,7; 19.1-14). Quando Deus cumpre o compromisso envolvido na sua Aliança e age para salvar o seu povo, isso é um ato de sua justiça (Is 51.5-6; 56.1; 63.1; 1Jo 1.9). Quando Deus justifica os pecadores por meio da fé em Cristo, Ele o faz com base na sua justiça feita - a punição dos nossos pecados na pessoa de Cristo, o nosso substituto. A forma tomada por sua misericórdia justificadora mostra que ele é inteira e totalmente justo (Rm 3.25-26), e nossa justificação aparece como judicialmente justificada.

Quando João diz que Deus é "luz" e nele absolutamente não há trevas, a figura da luz afirma a pureza santa de Deus, o que torna impossível a comunhão entre ele e a impiedade obstinada e exige que a busca da santidade e da justiça seja uma preocupação central na vida do povo cristão (1Jo 1.5 - 2.1; 2Co 6.14 - 7.1; Hb 12.10-17). A convocação dos cristãos - na qualidade de regenerados e perdoados - para praticarem uma santidade que se assemelha à do próprio Deus e, desta forma, agradá-lo é constante no Novo Testamento, como, na verdade, foi também no Antigo Testamento (Dt 30.1-10; Ef 4.17 - 5.14; 1Pe 1.13-22).

Extraído da Bíblia de Genebra

domingo, 11 de junho de 2006

AMOR: O APOGEU DA CRIAÇÃO

ANO LXIV - Domingo, 11 de junho de 2006 - No 3163

AMOR: O APOGEU DA CRIAÇÃO

Aparentemente, tudo estava pronto! Os relatos de Gênesis 1 e 2 nos ensinam que o Criador trouxera à existência tudo o que hoje se vê. Fez isso em seis dias, tudo de forma perfeita. Ao final de cada dia contemplava a obra realizada e avaliava positivamente: "E viu Deus que isso era bom". No sexto dia, Deus completou sua obra ao criar o homem a sua imagem e semelhança, e a avaliação final de tudo foi mais do que positiva: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom." Gn 1.31.

Mas, por incrível que pareça, algo ainda estava incompleto. Havia na criação alguma coisa que não estava boa, e Deus ainda tinha uma última obra a realizar. Isso é dito no versículo 18 do capítulo 2: "Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea."

Agora sim, tudo completo! O relacionamento amoroso entre o homem - criado a imagem de Deus -, e a mulher - assim como ele, reflexo do Criador - leva a Criação ao seu apogeu, ao seu clímax, ao pico mais elevado. Assim que o homem contemplou pela primeira vez aquela que Deus fizera especialmente para ele, explodiu em poesia: "Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne de minha carne." (Gn 2.23). As palavras desta declaração de amor são as primeiras atribuídas ao homem na Bíblia.

O relacionamento amoroso saudável entre homem e mulher faz parte do propósito original de Deus na Criação. Deus criou e incentiva o romance, a tal ponto que deixou registrado na Bíblia um livro inteiramente dedicado à exaltação do amor entre homem e mulher: o Cântico dos Cânticos de Salomão.

Esse relacionamento deve desenvolver-se em dois sentidos. Primeiro, lado a lado: homem e mulher devem caminhar juntos, ombro a ombro, ajudando-se mutuamente na tarefa de desenvolver a vocação para a qual o Senhor os chamou. Mas há uma segunda dimensão no seu relacionamento, a dimensão face a face: homem e mulher devem contemplar-se, admirar-se e satisfazer-se mutuamente, cuidando um do outro, amando um ao outro, e cultivando um relacionamento profundo e abençoador.

Para que homem e mulher sejam plenamente satisfeitos e felizes neste relacionamento, porém, devem obedecer algumas regras estabelecidas por seu Criador: devem reservar o relacionamento sexual, que sela um compromisso de entrega mútua para toda vida, para o contexto do casamento. E homens e mulheres cristãos devem se relacionar tão somente com pessoas que tenham o mesmo compromisso com Deus, por meio de Cristo.

Que neste Dia dos Namorados, possamos refletir sobre o propósito de Deus ao nos criar como homens e mulheres, investindo neste aspecto fundamental de nossa existência que é a vida romântica.

Rev. Davi

domingo, 4 de junho de 2006

VIRTUDE TEDIOSA?

ANO LXIV - Domingo, 04 de junho de 2006 - No 3162

Virtude Tediosa?

Nos romances as figuras proeminentes se dividem em vilões ou vítimas. Pessoas boas, vidas virtuosas na sua maioria parecem um tanto tediosas. Jeremias é uma fantástica exceção. As qualidades cativantes da personalidade de Jeremias são sua bondade, sua virtude, sua excelência. Ele viveu do melhor modo possível. Não existe qualquer traço de presunção, complacência ou ingenuidade em Jeremias - cada pensamento de sua mente foi submetido à rejeição, cada sentimento de seu coração passou pelas chamas do ridículo. Bondade para Jeremias não significava "ser amável", era algo mais parecido com coragem ou bravura.

Há uma passagem na vida do profeta quando ele esteve à beira de entregar-se à morte interior. O profeta estava pronto a abandonar sua singular vocação divina e transformar-se num morador a mais em Jerusalém. Nesse momento crítico, ele ouviu a reprimenda: "Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os que vão a cavalo? " (Jr 12.5).

A vida é difícil, Jeremias. Você vai desistir na primeira onda de oposição? Vai correr para casa assim que constatar que a grande maioria dos homens e mulheres está mais interessada em preservar seu conforto do que em arriscar-se para a glória de Deus? Vai viver cautelosamente ou corajosamente? Eu o chamei para viver da melhor forma possível, para ir ao encalço da retidão, para manter o curso em direção à excelência.

É mais fácil descansar nos braços confortáveis da Normalidade. Mais fácil, mas não melhor. Mais fácil, mas não mais significativo. Mais fácil, mas não mais pleno de satisfação.

Eu o chamei para uma vida de propósitos muito mais altos do que você jamais pensou ser capaz de realizar e prometi que o supriria com o vigor necessário para cumprir seu destino. Agora, ao primeiro sinal de dificuldade você está pronto a desistir. Se você se sente fatigado com a mesmice dessa multidão de pessoas medíocres e apáticas, o que você fará quando a corrida verdadeira começar, a corrida com rápidos e resolutos cavalos e cavaleiros da excelência? O que você realmente deseja, Jeremias? Caminhar pesadamente com a multidão ou correr com os cavalos?

É pouco provável que Jeremias tenha respondido rápida e espontaneamente à pergunta de Deus. Os ideais arrebatadores de uma vida nova haviam sido borrifados pelo cinismo do mundo. O ímpeto eufórico do entusiasmo juvenil não mais o impulsionava. O profeta pesava as opções. Computava o custo. Inquietava-se e sentia-se perturbado e hesitante.

A resposta, quando finalmente surgiu, não foi verbal, mas biográfica. Sua vida tornou-se a sua resposta: "Eu competirei com os cavalos."

Adaptado de Eugene Peterson, "Corra com os Cavalos" (Ed. Textus).

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.