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domingo, 25 de setembro de 2005

UMA VIDA COMPLETA

ANO LXIII - Domingo, 25 de setembro de 2005 - No 3126

UMA VIDA COMPLETA

Em Gênesis 12.8, Deus entrou em aliança com Abrão, ordenando-lhe que saísse de sua terra e de sua parentela e fosse para uma terra para a qual ele seria guiado. Juntamente com esta ordem Deus lhe fez promessas de grande significado e alcance.

Nosso irmão na fé não titubeou e nem consultou ninguém, mas tomando seus bens e os parentes mais próximos, que estavam com ele, foi para a terra de Canaã, habitada pelos cananeus. Tendo chegado àquele lugar o texto nos diz que ele armou ali a sua tenda. Isto nos indica que o servo de Deus encontrou o lugar que serviria para sua habitação, sob as ordens de Deus e que se organizou em termos de família.

Lembre-se que ele não precisava alugar casa, pois morava em tendas, nem procurar escola para os filhos, pois não os tinha, entretanto, todo ser humano precisa ter uma vida digna e para isso é necessário, entre outras coisas, que ele tenha um cantinho seu, para onde voltar todos os dias, e que lhe sirva de referência e abrigo.

Entretanto, não é só disso que o ser humano precisa e, assim sendo, o texto afirma que Abrão edificou um altar ao Senhor. O altar era, para aquele servo, a forma de manter comunhão com Deus porque os sacrifícios eram a forma de remir o pecador e fazê-lo aceitável na presença do Senhor. Assim, perto de sua casa, num lugar acessível, Abrão criou condições para se relacionar com o Deus que o chamara e que o conduzira até aquele lugar e aquele momento.

Finalmente, ter o lugar de adoração não basta, se não dedico o meu próprio ser e parte do meu tempo para adorar ao Senhor. Desta forma o texto indica que Abrão "invocou o nome do Senhor" ou seja, prestou-lhe obediente e sincero culto. Se você observar Gênesis 13.4-5, verá que mesmo depois de rico, quando Abrão volta aquele lugar, depois de peregrinar pelo Egito, chegando no altar ele, de novo, invoca o nome do Senhor. Isto nos mostra que o culto para aquele homem não era ocasional e sim um hábito de vida.

Será que isso mexe conosco? Temos cuidado de tudo que se relaciona com nosso conforto em nossos lares e temos escolhido também um lugar onde prestar culto ao Senhor. Embora a adoração não possa se resumir apenas às horas em que estamos todos juntos, que todos possamos invocar o nome do Senhor nos cultos da IPVM.

Rev. George Alberto Canêlhas
Extraído do site da Igreja Presbiteriana da Lapa

domingo, 18 de setembro de 2005

HOMENAGEM AOS PROFESSORES DA ESCOLA DOMINICAL

ANO LXIII - Domingo, 18 de setembro de 2005 - No 3125

Homenagem aos professores da Escola Dominical

Na segunda metade do século XVIII, em razão do desenvolvimento das máquinas à vapor e conseqüente proliferação de diversas indústrias, aconteceu na Europa o que chamamos de Revolução Industrial, ou seja, uma grande mudança de hábitos das populações, em virtude dessa explosão fabril. Uma das conseqüências deste fato, foi um verdadeiro êxodo da população rural para as grandes cidades, em busca de melhores condições de vida, o que nem sempre acontecia, porque a oferta da mão de obra passou ser maior que a procura.

Condoído dessa situação e dos jovens que vagavam pelas ruas sem trabalho, entregando-se à delinqüência, um homem rico e de visão esclarecida pensou em amenizar o problema criando uma escola para crianças e adolescentes, dando-lhes instrução secular e religiosa. Com esta finalidade abriu em sua casa uma classe que funcionava aos sábados e domingos. Com o passar do tempo e o estabelecimento de escolas diárias, esta escola e as que se seguiram a ela, passaram a funcionar somente aos domingos, ministrando educação religiosa.

Isto aconteceu em Gloucester, Inglaterra, em 1780, e o cristão dedicado e empreendedor que mencionamos acima foi Robert Raikes. Antes dele, no século XVII, Joseph Alleine, o Puritano, fundou também uma escola dominical, na Inglaterra, e John Wesley, no início do século XVIII, teve a mesma iniciativa em Savanah, Estados Unidos. Contudo, estes empreendimentos, embora muito louváveis, não contaram com a energia e a administração que a marca da personalidade de Robert Raikes imprimiu às escolas que estabeleceu. Portanto, Robert Raikes é considerado o fundador das escolas dominicais.

Este trabalho maravilhoso, abençoado por Deus, difundiu-se pelo mundo todo. A Escola Dominical da IPVM, conta com mais de cinqüenta professores, e uma freqüência de alunos que oscila entre 400 a 500, cada domingo, distribuídos entre seis classes infantis, três de adolescentes, duas de jovens e cinco de adultos. Os professores da Escola Dominical, que hoje reverenciamos, provavelmente nem têm a idéia de quanto sua dedicação tem sido uma bênção na semeadura da Palavra Divina.

Marila Borges Kerr

domingo, 11 de setembro de 2005

DÁ-NOS UM SINAL

ANO LXIII - Domingo, 11 de setembro de 2005 - No 3124

DÁ-NOS UM SINAL

É difícil para o ser humano crer sem ver. Ele exige ver para poder crer. Cristo inverte esta filosofia dizendo: "Marta, se creres, verás..." A Tomé Ele diz: "Felizes os que não viram mas creram..." À geração que clamava, queremos um sinal, Cristo responde: "Geração má e adúltera, nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas."

O incrédulo quer ver, insiste em sinais. Vejam o ladrão na cruz, morrendo ainda quer um sinal: "Desce da cruz para que vejamos e creiamos..." (Mc. 15:32). Assustadora é a atitude do rico na parábola (O rico e Lázaro). Depois de morto, ainda continua crendo em sinais. Discute com o Pai Abrahão, dizendo: "Não, Pai Abrahão, se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão." Alguém dentro do inferno, tentando mudar o sistema simples da pura pregação bíblica, por milagres visíveis. Responde o Pai Abrahão: "Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir ainda que ressuscite alguém dos mortos."

O argumento daqueles que continuam achando que são as emoções, sentimentos e os sentidos, isto é, o ver, que irão salvar e não se contentam com a pura e simples pregação de "Moisés e os profetas", agora acrescentada do Novo Testamento, baseia-se em Marcos 16:17 - "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem." Eis os sinais: expelir demônios, falar línguas, pegar em serpentes, beber veneno e por último impor as mãos e curar.

Perguntamos: Por que os promotores de sinais não seguem a seqüência bíblica, primeiro pegando em serpentes e bebendo veneno em público? Curar vem em último lugar.

O texto de Marcos 16, vers. 20, dá o sentido e a explicação da necessidade de sinais naquela época, isto é, a Palavra do Novo Testamento tinha que ser validada: confirmada! E é por isso que o texto diz: "Partindo, pregaram... e cooperando com eles o Senhor, e confirmando a Palavra por meio de sinais..." Hoje, a Palavra de Deus já foi confirmada, bastando crer sem ver. "A fé vem pelo ouvir... da Palavra de Deus..."


Paulo enfrentou esse problema quando registrou: "Aprouve a Deus salvar aos que crêem, pela loucura da pregação. Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos sabedoria. Mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gregos." I Co 1:21-23. Paulo não se preocupa com aquilo que agradaria aos judeus (sinais) e nem aos gregos (sabedoria), mas afirma: "na loucura da pregação anuncio o Cristo crucificado."

Esqueçamos esta geração má e adúltera que quer sinais e ouçamos Cristo dizendo: "Bem-aventurados os que não viram e creram." Jo 20:29

Rev. Rubens

domingo, 4 de setembro de 2005

DOBRADIÇA NA CERVIZ

ANO LXIII - Domingo, 04 de setembro de 2005 - No 3123

DOBRADIÇA NA CERVIZ

Você sabe o que é cerviz? Respondo: "Cerviz é a parte posterior da cabeça que compreende a nuca e o pescoço".

A expressão "dobrar a cerviz" significa: submeter-se...obedecer. A afirmação "povo de dura cerviz" encontra-se dezenas de vezes no Velho Testa­mento e pelo menos uma vez no Novo.

Vivemos num planeta caracterizado pela desobediência. Temos a impressão que a voz de comando em quase todos os segmentos da sociedade, é: Questione a autoridade!

Atravessamos uma geração que não aprendeu "limites" e portanto, propensa a desobedecer.

A voz patema não mais tem valor nos lares... O policial não é mais visto como modelo de coragem e autoridade... O professor não tem mais o controle sobre o aluno. Os presos mandam e dominam os presídios... Os idosos não são mais tratados e ouvidos com respeito e honra... O esposo não é mais "cabeça" de nada no lar...

Sem dúvida, é uma geração que contesta, que resiste, desafia... de cerviz endurecida!

O Rei Saul tinha tudo para ser um excelente comandante de Israel. Só não o foi porque tinha dura cerviz. Deus lhe disse: "Vai... e fere a Amaleque e destroi totalmente a tudo... nada poupes, matarás a tudo..." (1Sm 15.3). A ordem comunicada por Deus estava clara. Era somente ir e obedecer. Mas ele deliberadamente achou melhor não fazer como Deus mandara.

É incrível como a cerviz endurecida leva a insensibilidade. Deus diz: "Saul, você deixou de me seguir e não executou minhas ordens" (1Sm 15.11). Porém, Saul responde: "...executei as palavras do Senhor" (1Sm 15.13). Deus, em resposta, diz uma verdade dura a Saul: "...obedecer (a Palavra) é melhor do que o sacrificar. (...) Porque a rebelião é como o pecado da feitiçaria" (1Sm 15.22-23).

O escritor aos Hebreus recomenda: "Obececei aos vossos guias, e sede submissos para com eles." (Heb. 13:17). Paulo exorta: "tende em vós o sentimento de Cristo, que foi obediente até à morte; e morte de cruz." (Fp 2.5ss).

Neste planeta em rebelião, a recomendação para nós os cristãos sem dúvida é: Ponha uma dobradiça no pescoço e aprenda obedecer, dizendo: Sim, Senhor!!

Extraído

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.