ANO LXII - Domingo, 27 de junho de 2004 - No 3061
O QUE É A NOSSA VIDA?
O QUE É A NOSSA VIDA?
Há certos momentos em nossa vida em que somos expostos a uma realidade inquietante: a nossa fragilidade.
Projetamos como desejamos que a vida seja, estabelecemos alvos, corremos atrás de nossos objetivos próprios buscando "um lugar ao sol", enfim, procuramos preencher o sentido de nossa existência. Muitas vezes este sentido parece tão associado às realizações que nos sentimos deprimidos e tristes se fizermos poucas coisas na vida.
Queremos prolongar nossa vida ao máximo, aproveitando o tempo para deixarmos um rastro de realizações para que outros vejam nosso valor. Eliminamos os pensamentos que teimosamente nos apontam que esta frenética caminhada rumo ao futuro não leva a nada.
Por isso mesmo, não cogitamos que as enfermidades, as perdas e as incapacidades fazem parte da vida.
Se toda a força motriz de nossa vida estivesse naquilo que fazemos, seríamos inevitavelmente pessoas frustradas, pois o contingente de itens não cumpridos em nossa lista de deveres é sempre muito maior do que a coluna das tarefas alcançadas.
Para sermos alguma coisa não precisamos de muito tempo na vida. Existem exemplos de pessoas que pouco viveram entre nós mas deixaram grande exemplo da essência da vida.
Pessoas que, como dizem as Escrituras, o mundo não era digno deles, pois viviam em outra esfera, com os pés nesta terra mas a cabeça numa dimensão maior. Arriscaram não se amoldar ao padrão que mede as pessoas por aquilo que tem; Ousaram por um estilo de vida solitário, por crerem que a vida é medida por aquilo que são.
Estes captaram a essência do ensino cristão colocando a árvore antes da fruta, o caráter antes do resultado. Deste tipo de gente nosso mundo anda carente.
Projetamos como desejamos que a vida seja, estabelecemos alvos, corremos atrás de nossos objetivos próprios buscando "um lugar ao sol", enfim, procuramos preencher o sentido de nossa existência. Muitas vezes este sentido parece tão associado às realizações que nos sentimos deprimidos e tristes se fizermos poucas coisas na vida.
Queremos prolongar nossa vida ao máximo, aproveitando o tempo para deixarmos um rastro de realizações para que outros vejam nosso valor. Eliminamos os pensamentos que teimosamente nos apontam que esta frenética caminhada rumo ao futuro não leva a nada.
Por isso mesmo, não cogitamos que as enfermidades, as perdas e as incapacidades fazem parte da vida.
Se toda a força motriz de nossa vida estivesse naquilo que fazemos, seríamos inevitavelmente pessoas frustradas, pois o contingente de itens não cumpridos em nossa lista de deveres é sempre muito maior do que a coluna das tarefas alcançadas.
Para sermos alguma coisa não precisamos de muito tempo na vida. Existem exemplos de pessoas que pouco viveram entre nós mas deixaram grande exemplo da essência da vida.
Pessoas que, como dizem as Escrituras, o mundo não era digno deles, pois viviam em outra esfera, com os pés nesta terra mas a cabeça numa dimensão maior. Arriscaram não se amoldar ao padrão que mede as pessoas por aquilo que tem; Ousaram por um estilo de vida solitário, por crerem que a vida é medida por aquilo que são.
Estes captaram a essência do ensino cristão colocando a árvore antes da fruta, o caráter antes do resultado. Deste tipo de gente nosso mundo anda carente.
Rev. Márcio
(a singela homenagem da IPVM na passagem do
querido presbítero Carlos Renato de Andrade)
querido presbítero Carlos Renato de Andrade)