ANO LXI - Domingo, 25 de janeiro de 2004 - No 3039
TRIBUTO A SÃO PAULO
TRIBUTO A SÃO PAULO
Poderia ser ao santo homem de Deus que aprendemos a admirar através das Escrituras, mas hoje é à cidade que há 450 anos ostenta o seu nome. Esta megalópole de todas as raças e todos os credos, de contrastes de igual tamanho. Cidade cuja "poesia concreta de tuas esquinas" ainda marca os teus moradores e visitantes. São Paulo querida, decantada em verso e prosa por Mário de Andrade, Adoniram Barbosa e Caetano Veloso. Apenas para citar alguns dos teus notórios amantes.
Neste tributo singelo, que não é imposto mas homenagem, quero agradecer-te a acolhida. De braços estendidos tens dado as boas-vindas aos imigrantes dos quatro cantos do mundo e, particularmente, aos migrantes do Nordeste brasileiro. Em ti encontramos sustento, formamos família, fincamos raízes. Daí a beleza dos teus matizes sociais e a variedade dos teus sabores. Daí a riqueza lingüística das tuas praças e ruas. Poderíamos estar vivendo ou sobrevivendo em outras plagas, mas aprouve a Deus nos trazer às tuas vilas e jardins. Já nos consideramos paulistanos. Não por nascimento, mas por adesão. A ponto de pedir "um choppes e dois pastel" e cantar "Saudosa Maloca" com a mesma inflexão e paixão do Adoniram.
Como cidadão desejo que o teu progresso seja contínuo e desfrutado, sem discriminação, por todos os teus habitantes. Que não haja mais os sem teto e sem emprego; que os "homens de rua" se tornem homens do lar. Que as grades sejam retiradas dos parques e as crianças e idosos possam neles passear sem ameaças, sem sobressalto. Que a força policial, qual um clone da tua antiga guarda-civil, nos faça orgulhosos da lei e da ordem. Que as tuas escolas municipais restaurem o padrão de outrora. Que os teus hospitais públicos tenham leito para ricos e pobres e assistência médica de primeiro mundo.
Como cristão desejo que a liberdade de crença permaneça em teus templos e tribunais. Que nenhum grupo majoritário se prevaleça de sua força religiosa ou política para restringir os direitos da minoria. E que nenhuma minoria se apegue a leis ou articulações para impor sua fé ou costumes à maioria. Que haja paz e harmonia entre os teus filhos.
Parabéns São Paulo. E que Deus te contemple com a mesma misericórdia com que contemplou o teu homônimo do Novo Testamento.
Neste tributo singelo, que não é imposto mas homenagem, quero agradecer-te a acolhida. De braços estendidos tens dado as boas-vindas aos imigrantes dos quatro cantos do mundo e, particularmente, aos migrantes do Nordeste brasileiro. Em ti encontramos sustento, formamos família, fincamos raízes. Daí a beleza dos teus matizes sociais e a variedade dos teus sabores. Daí a riqueza lingüística das tuas praças e ruas. Poderíamos estar vivendo ou sobrevivendo em outras plagas, mas aprouve a Deus nos trazer às tuas vilas e jardins. Já nos consideramos paulistanos. Não por nascimento, mas por adesão. A ponto de pedir "um choppes e dois pastel" e cantar "Saudosa Maloca" com a mesma inflexão e paixão do Adoniram.
Como cidadão desejo que o teu progresso seja contínuo e desfrutado, sem discriminação, por todos os teus habitantes. Que não haja mais os sem teto e sem emprego; que os "homens de rua" se tornem homens do lar. Que as grades sejam retiradas dos parques e as crianças e idosos possam neles passear sem ameaças, sem sobressalto. Que a força policial, qual um clone da tua antiga guarda-civil, nos faça orgulhosos da lei e da ordem. Que as tuas escolas municipais restaurem o padrão de outrora. Que os teus hospitais públicos tenham leito para ricos e pobres e assistência médica de primeiro mundo.
Como cristão desejo que a liberdade de crença permaneça em teus templos e tribunais. Que nenhum grupo majoritário se prevaleça de sua força religiosa ou política para restringir os direitos da minoria. E que nenhuma minoria se apegue a leis ou articulações para impor sua fé ou costumes à maioria. Que haja paz e harmonia entre os teus filhos.
Parabéns São Paulo. E que Deus te contemple com a mesma misericórdia com que contemplou o teu homônimo do Novo Testamento.
Rev. Eudes